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Artigo

  • Latinidade

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 14/08/2005

    A Academia Francesa homenageou a sua co-irmã brasileira, a Academia Brasileira de Letras, com uma sessão solene, em sua belíssima sede, "sous la coupole". Quinze imortais brasileiros e outros tantos franceses, sob a liderança da secretária perpétua Hélène Carrère D´Encause, discursaram num revezamento na qualidade das análises feitas. Predominou o relacionamento cultural de Brasil e França. O poeta Ivan Junqueira, presidente da ABL, falou sobre o percurso literário de autores franceses. Jean D´ Ormesson lembrou os anos vividos no Rio de Janeiro. Foi um simpático momento de descontração. Maurice Druon, autor do clássico "O menino do dedo verde", discorreu sobre o prazer com que nos visitou algumas vezes. Numa delas, em 1998, lançou as sementes do Prêmio da Latinidade e da Academia da Latinidade, tendo a delicadeza de salientar a nossa participação favorável às iniciativas, quando na presidência da ABL.

  • Plural majestático

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 13/08/2005

    O tardio discurso presidencial de ontem abusou do plural majestático, próprio dos reis, imperadores e papas, "nós", em lugar do "eu" que compete a todos que não se julgam reis, imperadores e papas. No plural, ele pediu desculpas à nação, reconhecendo os erros de seu governo e seu partido. Só usou o singular para se declarar indignado. Qual seria a alternativa dele? Declarar que estava solidário com a corrupção?

  • Se Zélia não existisse, precisaria ser inventada

    Para a Academia Brasileira de Letras, que hoje elegeu a sucessora de Jorge Amado, se Zélia Gattai não existisse, precisaria ser inventada. Jorge é de longe o escritor de maior visibilidade da história de nossa literatura - o advento de Paulo Coelho pode ser superior no detalhe da venda de livros mas atua numa faixa específica que não concorre com o autor de "Gabriela".

  • Do escândalo à reforma

    O escândalo correspondente ao conjunto de operações relacionadas às denúncias do deputado Roberto Jefferson, que vêm sendo progressivamente comprovadas nos vários inquéritos em curso, alcançou proporções estarrecedoras. Segundo as declarações do agente desses pagamentos, o empresário Marcos Valério, os repasses a políticos ou a seus assessores efetuados desde princípios de 2003 alcançam a cifra de R$ 55,8 bilhões e o montante arrecadado para enfrentar tais repasses supera R$ 70 bilhões.

  • Corrupção sistêmica e acordão já

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 12/08/2005

    A crise comandada pelo "mensalão" apossou-se das manchetes oficiais, em nome de um discurso antigo, a passar o seu veredicto, não obstante a enormidade dos novos cenários de dependência econômica e política das nossas instituições. O novelo de Roberto Jefferson desenrolou o portento do abuso modernizado, ao padrão da complexidade dos interesses e dos aparelhos em que se entrelaçam verbas orçamentárias, fundos de pensão, contas de propaganda, contratos de venda fatura de votos no Legislativo. A atingir o situacionismo da hora, veio ao patíbulo da opinião pública todo o estigma da corrupção inseparável, como sua segunda natureza, do subdesenvolvimento político de um País, ainda preso à privatização da coisa pública, própria à dominação típica da nossa estrutura semicolonial.

  • Medo de voar

    O GLOBO em, em 18/11/2001

    Admito que se pode rir de quase tudo, a depender da perspectiva que se tome, mas não tenho achado graça nenhuma nas piadas que, para citar somente um veículo, circulam na internet, com montagens, cartuns e frases espertinhas sobre as tragédias que vêm acontecendo nos Estados Unidos. E também tem gente me escrevendo com reprovação porque não fico dizendo “bem feito”, em relação aos americanos. Assumir uma postura crítica quanto, por exemplo, à política externa americana é uma coisa; aprovar a morte indiscriminada de inocentes, americanos ou não (ou até achar que não existem inocentes entre os americanos), é absolutamente outra coisa.

  • Vamos falar sobre flores

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 12/08/2005

    Carlos Lacerda , o político, mas sobretudo o grande jornalista, numa época parecida com a que vivemos, resolveu escrever sobre a Sociedade Protetora dos Animais.

  • Anos 70: a alegria de um mundo triste

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 12/08/2005

    Cada época tem, mais ou menos, a gente que merece. Bem ou mal, eles e elas é que fazem o tempo. Marlene Dietrich sentada numa cadeira virou logotipo dos anos 30. Os Três Grandes (Roosevelt, Stálin e Churchill), em Ialta, marcaram os anos 40. Gagárin e Marilyn Monroe são símbolos dos anos 50. Os Beatles são os donos da década seguinte. Os anos 70, que alguns consideram interessantes, também produziram seus espécimes, nem melhores nem piores: a vida continua, muitas vezes é repetitiva e chega até a ser espantosa. Basta dizer que, em seu final, a figura mais badalada daquela década era um aiatolá que tentou ensinar ao Ocidente como se deve defecar: sempre de costas para Meca.

  • A esperança e o veto

    O GLOBO em, em 16/11/2001

    O Congresso votou lei que estabelece, nas escolas do ensino médio, a obrigatoriedade do ensino de filosofia e sociologia, até agora matérias optativas ou objeto de experiências eventuais, assistemáticas, oscilando entre diferentes tendências e interesses da direção escolar aqui e ali, Brasil adentro. Divulgou a imprensa que algumas autoridades federais do ensino, favoráveis à inclusão da filosofia no currículo de nível médio, não aprovam, contudo, a extensão da medida ao ensino de sociologia . Era de crer que o professor Fernando Henrique Cardoso não vetasse a lei em tramitação. Mas vetou. A Presidência tem suas razões que a sociologia não entende... (que Sua Excelência, "aqui na terra" e o bom Pascal , "no Reino do Céu" me absolvam da paródia).

  • Animal ferido

    Diário do Comércio (São Paulo), em 12/08/2005

    A investigação sobre os escândalos político-administrativos prossegue, e parece que não teremos pizza, simplesmente por ser impossível esconder o tamanho da crise na qual o PT de Lula e seus correligionários afundaram o País.

  • A falta de energia

    Diário do Comércio – São Paulo – SP, em:, em 02/06/2001

    Não é só no Brasil que nos defrontamos, sem saber como resolvê-lo, com o problema de energia. A França resolveu, ao menos até agora, o problema, gerando energia em instalações nucleares. Cerca de 75% da energia consumida pelos franceses é produzida em geradores nucleares. Estes, sabe-se. Têm vida longa, mas não perpétua. O governo deve ficar atento para não ser colhido de surpresa, como está ocorrendo no Brasil, nestes dias de ameaça de apagão generalizado, pois no apagão já nos encontramos.

  • A classe média ressentida

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 11/08/2005

    Pessoas mal informadas me perguntam se Lula teria chances de ser reeleito. Quem sou eu, que nada entendo de política, para responder a pergunta que, ainda por cima, não me comove nem interessa.

  • Uma luz no apagão

    O GLOBO,, em 13/07/2001

    Nestes dias em que a esperança escurece, dias de perplexidade e decepção, releio um ensaio daquele denso e avisado pensador Alberto de Seixas Martins Torres, que presidiu a sua província fluminense e honrou o Supremo Tribunal. Não me volto agora para os seus livros capitais, "A organização nacional" e "O problema nacional brasileiro", que por certo inspiraram, em 1930 ou 31, a fundação, no Rio, da Sociedade dos Amigos de Alberto Torres (surgiu após a Sociedade dos Amigos de Marcel Proust, e desejo crer que não se tratasse de uma réplica retardatária do nosso grand monde carioca...).

  • O cão e o homem

    Folha de São Paulo - São Paulo - SP,, em 12/06/2001

    Já vi a mesma cena, aqui e no exterior. E acredito que todos nós já vimos coisa igual em qualquer parte do mundo.

  • Uma irresponsabilidade

    Diário do Comércio (São Paulo), em 11/08/2005

    Pode-se considerar absurdo ligar o escândalo político e administrativo ao roubo de 150 milhões da agência do Banco Central em Fortaleza. Não hesito porém em fazê-lo.