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Artigo

  • A tentação da cristandade

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 04/05/2005

    Não se flagrará mais a humanidade na praça, como se a viu nas exéquias de João Paulo II. Uma coesão universal filtrava, a mão na mão, por entre o mirar aberto de um mundo em trégua, numa solidariedade transbordante. Ou num estado de graça percutente, subversivo às rotinas da ''civilização do medo''. Era o escape, que, inconscientemente, clama pela perenidade do instante, ou desliza às nostalgias de um mundo tornado à cristandade. A tentação seria de retornar-se ao universo mental que o Vaticano I procurou conter frente aos tempos modernos. O Concílio de João XXIII já foi o de um pleno desposar da Igreja pelos nossos dias e à busca de seus sinais, como o dos chamados de uma Igreja encarnada.

  • O Velho Chico ainda não encontrou sua vocação severina

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 04/05/2005

    Sustento, há muito (meio século!), que o Brasil tem dois problemas fundamentais a resolver: a Amazônia e o Nordeste. Da solução dependem o seu desenvolvimento e, mais, sua integração, na consolidação da identidade nacional. Infelizmente, conhecidos e apregoados, não tiveram até hoje, por falta de competência e firmeza (para não dizer coragem), ou por inapetência (mal ainda maior) de um governo que se dispusesse a enfrentá-los e resolvê-los.

  • A sogra do presidente

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 04/05/2005

    Graças ao controle remoto, costumo ver diversos programas e filmes numa mesma noite, mas dificilmente pego o início deles e mais dificilmente ainda vou até o fim. Numa dessas incursões, apanhei uma boa entrevista do Lula com o presidente da CUT, cuja cara e nome não guardei.Ignoro como o tema começou entre os dois. Devia ser a questão dos juros, e Lula confessou, com um humor condescendente, que a sogra dele, certamente a mãe de dona Marisa, fazia pequenos empréstimos no banco porque gostava de ter sempre algum dinheirinho em casa, provavelmente no colchão, no que estaria seguindo o exemplo do Severino, que também pratica o mesmo e saudável tipo de poupança ou esporte.

  • O impostismo

    Diário do Comércio (São Paulo), em 04/05/2005

    Quando inauguramos a fase atual do Diário do Comércio, fizemo-lo com uma ofensiva vigorosa contra o excesso de impostos que pesam sobre todas as classes do País, porém muitíssimo mais sobre as classes menos favorecidas, porquanto os impostos são iguais para todos os contribuintes.

  • Schmidt, o brasileiro

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro), em 03/05/2005

    Toda biografia é de certo modo romanceada. A autobiografia também. Quem escreve e descreve o que foi vida de outrem insere sempre no seu trabalho sua própria experiência de vida e/ou sua interpretação dos acontecimentos narrados.

  • Não higienizemos o futuro

    A Conferência de Alexandria ora em seu remate está gritando a fome de esclarecimento e de reciprocidade de perspectivas, a vencer a civilização do medo, e a depender do trabalho do intelectual à frente do seu tempo. Foram convidadas pela Academia da Latinidade personalidades ligadas ao nervo do pensamento contemporâneo, marcado pela reflexão do pós-moderno; pelo debate, no seio mesmo da hermenêutica islâmica, do que seja o seu horizonte de diálogo; pela paralisia do próprio centro do mundo ocidental, preso à ambigüidade, entre a arrogância e o receio, decorrente da vulneração, pela primeira vez, do próprio “santo dos santos” do território americano, pela catástrofe das torres gêmeas.

  • Besteira tem hora

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 03/05/2005

    Em outros tempos, poderia parecer piada do Teatro de Revista, do "Balança mas não cai", do Max Nunes. Mas a besteira tem caráter quase oficial, pelo menos, mais dia menos dia será adotada pelos manuais de redação dos jornais, das revistas e das editoras.

  • O crime organizado

    Diário do Comércio (São Paulo), em 03/05/2005

    Não duvidamos que o governador Geraldo Alckmin esteja seriamente preocupado com o crescimento do crime organizado em São Paulo e já se espalhando pelo interior, onde os traficantes vendem veneno para milhares de jovens e até de adultos.

  • Falta cultura à educação

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ) em, em 14/04/2004

    A comunidade acadêmica e a sociedade acompanham atentamente o debate sobre o problema da universidade brasileira hoje. Regimes de parceria e de negociação se impõem a todo instante. Estou certo de que a discussão dos nossos dias se destina não tanto a passar a limpo os desvios do percurso, porém a elaborar conjuntamente um manual de ação, matizado, conseqüente, timbrado urgente, urgentíssimo.

  • Treze bolsões de miséria

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 02/05/2005

    Há milhões de excluídos sobre a face da Terra, que não têm nem o que comer. As cifras são chocantes: mais de um bilhão de pessoas no mundo (sobre)vive com menos de um dólar por dia; 11 milhões de crianças morrem anualmente de doenças que poderiam ser facilmente evitadas; 840 milhões de pessoas vivem com fome crônica e outro bilhão não têm acesso à água potável. Este é o panorama traçado pela maior pesquisa sobre a pobreza no mundo, elaborado por 265 especialistas em desenvolvimento e divulgado pela Organização das Nações Unidas em Nova York em 17 de janeiro de 2005. Paralelamente convivemos com o admirável mundo novo de celulares, laptops, Internet e MP3.

  • O Sedex falha

    Diário do Comércio (São Paulo - SP) em, em 14/04/2004

    Durante anos, os Correios brasileiros foram objeto de chacota porque ninguém, mas, rigorosamente, ninguém, neles acreditava. Quando alguém queria mentir, falava que havia passado um telegrama, pois um despacho do gênero nunca chegava ao destino. Com os governos revolucionários, houve a mudança. Os Correios passaram a merecer total confiança do usuário. Carta enviada era, seguramente, carta recebida. Ninguém mais põe dúvida nesse monopólio.

  • Câmeras e traição

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 02/05/2005

    As câmeras de segurança podem ajudar a polícia e proteger propriedades, mas também podem fazer as pessoas se sentirem violadas e incomodadas. Folha Informática, 27.abr.2005

  • Êxodo nacional

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 02/05/2005

    Devo estar defasado, ou completamente por fora do que está acontecendo no Brasil. Ouvi, como todo mundo ouviu, o conselho do presidente Lula para que tiremos o traseiro dos bancos que cobram juros altos e transportemos civicamente o traseiro para outros bancos, onde certamente os juros serão menores.

  • A elegância de Lula

    Na sua elegância habitual, mas suas boas maneiras pedagógicas, o presidente Luís Ignácio da Silva, por alcunha o Lula, declarou à imprensa que os juros sobem porque os brasileiros não levantam o traseiro da cadeira.