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Artigo

  • Parlamento, 180 anos

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro -RJ) em, em 14/11/2003

    Quando o Brasil começa, com a Independência, a idéia fundamental da construção do país foi a noção de que ele teria que nascer dentro de um Parlamento. O primeiro passo foi a convocação de uma Assembléia Constituinte. Era o ano de 1823. Concretizava-se a idéia da representação para legitimar a monarquia.

  • Por uma história comum

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ) em, em 24/03/2004

    O meu antepassado que vivia no Maranhão, na metade do século 18, não ignorava que podia servir a seu rei em Salvador, Marvão, Luanda, Macau ou Goa. Sabia-se parte de uma comunidade que ultrapassava o que tinha por horizonte. Já nós, nos dias de hoje, mostramo-nos distraídos para o fato de ter sido o Brasil parte de um império, o que fazia com que nossas fronteiras não ficassem em nosso continente nem parassem no nosso litoral: iam, ao norte, até os Açores e o rio Minho, e a leste, até Macau.

  • Um Faulkner diferente

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro -RJ) em, em 11/11/2003

    Alguns dos grandes escritores romancistas do Século XX deixaram depoimentos sobre a arte da ficção. Dentre eles destaco dois: E. M. Forster e Joyce Cary. O primeiro com o livro "Aspects of the novel", o segundo com "Art and reality". Parecia que um terceiro romancista importante do século, William Faulkner, não nos legaria trabalhos sobre a estética da ficção que ele tão densa e profundamente inovara.

  • A crise petista

    Diário do Comércio (São Paulo - SP) em, em 22/03/2004

    Faz dias, na posse do ministro sujeito à sigla do PL - que não tem nenhuma relação com o verdadeiro liberalismo - o novo ministro pediu a demissão do ministro Palocci, com argumentos que só poderiam ser discutidos com o presidente em gabinete fechado, para não haver difusão indesejável junto a opinião pública. Mas, como é mais uma crise que o PT enfrenta, segundo comentamos aqui, foi tudo diante de muita gente e, provavelmente, o caso ficará por isso mesmo.

  • O PT, velha e nova esquerda

    O que resultou, de fato, da reunião de São Paulo, quando, pela primeira vez, abrigamos na terra de Lula, e do novo símbolo da mudança social o encontro da Internacional Socialista? E para dizer dos outros caminhos do mundo, assediado pela hegemonia do mercado global? Foi talvez um alerta aos cuidados, senão a novas guinadas, o não se ter entoado o hino lendário da entidade durante a enorme reunião. Estaria ou não, aí um sinal de que é outra, agora, a clarinada de fundo, para formular a alternativa ao universo unipolar em que mergulhamos?

  • Tirando de letra

    O Globo (Rio de Janeiro - RJ) em, em 21/03/2004

    A estação de caça ao trabalho de graça ainda não se abriu este ano. Quer dizer, já começa a mostrar a cara, mas só deve pegar mesmo, como tudo mais (com a exceção possível do governo, que não abriu há uns quinze meses e, um dia destes, quando menos se esperar, fecha - vita volat ), depois da Semana Santa. Não tenho razões para crer que vão dar o refresco pelo qual sempre rezo no réveil lon . Os sinais parecem indicar que a barra pesará e preciso providenciar uma guaribada no meu acervo de desculpas.

  • Tanta Rachel

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 05/11/2003

    Há setenta três anos, uma gráfica provinciana publicava o primeiro livro de uma jovem, edição particular, paga pela própria autora. "Descreva bem a sua aldeia e descreverás o mundo" - aconselhava um romancista russo. A jovem de 19 anos, isolada no sertão cearense, não conhecia a frase. Mesmo assim, na capa de seus originais, escreveu simplesmente: "O Quinze", referindo-se à maneira nordestina ao ano de 1915, e, por extensão, à seca daquele ano. A seca que invadiu seu romance e, em seguida, a literatura nacional.

  • Os bons tempos da educação

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro -RJ) em, em 03/11/2003

    O Instituto de Educação do Rio de Janeiro foi a antiga e elogiada Escola Normal. Uma das professoras da década de 40, Heloísa, hoje com 88 anos, memória perfeita, lamenta que a escola não seja mais a mesma. Não há mais o mesmo amor de antigamente.

  • O dominó e a mentira

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP) eJornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ) em, em 19/03/2004

    Tivemos, sem dúvida, com os tristes e trágicos episódios de Madri, em que morreram tantos inocentes e se perpetraram tantas crueldades, algumas lições. O terrorismo jamais dispensa alertas máximos; suas motivações políticas ou religiosas tendem a ser permanentes num mundo marcado pelo fanatismo e pelo confronto. Suas causas são difusas e variadas, seus efeitos são trágicos. Ele cria uma neurose do medo - para usar a definição consagrada-, que se propaga por todos os campos.

  • A morte de Jorginho Ginle e a eutanásia

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP) em, em 19/03/2004

    Tema polêmico, que envolve em parcelas iguais ciência e religião, até agora a eutanásia está longe de ser aceita placidamente pelas sociedades civilizadas. Não deixa de ser um assassinato, de contrariar o mandamento inscrito na fronte de todos nós: não matarás! Mas sabemos que a morte é inevitável, a ciência prolonga e melhora a vida, mas todos os recursos tecnológicos e científicos têm um limite.

  • O raro salão de Marcos Madeira

    Jornal do Commercio (RJ), em 31/10/2003

    Perdemos Marcos Almir Madeira e sua esplêndida elegância, de personagem-ponte entre tempos da nossa República das Letras. Deu-nos sua extraordinária prestança na passagem, neste último meio século, de uma cultura de elite ao mundo múltiplo em que se elenca hoje um pensamento, sua obra, seu gesto, sua militância, ou o simples fluir, a que acode ainda o salão das nossas origens.

  • O primeiro dever de Lula

    Enganam-se as Cassandras a procurar em episódios como o de Waldomiro, o começo da perda de encanto do Governo. A matéria-prima do enlevo com o regime não se atrita pelas escaramuças continuadas, onde é a retranca do status quo que aparece e não o despontar do inédito de agora; do que realmente sensibiliza o que antigamente se chamaria do povão; do que responde por esta sensação de que se virou a página do País que estava aí. São outras as expectativas do enorme estrato de população que pela primeira vez se vê no poder, e quer o recado material de que o País mudou. Do sucesso do Fome Zero à transferência das águas da bacia do S. Francisco, fertilizando o Nordeste, ao sucesso da Bolsa-Escola. A busca destes resultados vem de par com a rememoração, a cada momento gratificante, da investidura de Lula, e as iniciativas que a reflitam, na expectativa de um outro Brasil, de outra exigência, que a da reiteração do imperativo ético nas relações de poder.

  • Nova biblioteca

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ) em, em 17/03/2004

    Aí está, recém-construída, a Biblioteca Pública da Academia Brasileira de Letras, com o nome de Rodolfo Garcia, em homenagem sugerida por Josué Montello a um ilustre acadêmico, meu conterrâneo, nascido no Rio Grande do Norte, e que, durante vários anos, presidiu a Biblioteca Nacional.

  • A União e a fome

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro -RJ) em, em 22/10/2003

    Há alguma coisa de errado nas relações da União com os estados e municípios. Embora nada entenda do assunto, sempre achei que a federação, como qualquer tipo de federação, situava-se no topo da pirâmide administrativa do País, sobretudo no setor mais importante, que são as cotas nas receitas e em inúmeros outros quesitos a que as partes (estados e municípios) têm direito a participar do grande bolo.