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Artigo

  • Pimenta não é refresco

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro -RJ) em, em 21/11/2003

    O debate sobre a maioridade penal faz parte da visão global da violência no país. Não se está discutindo uma alta indagação sobre a idade do domínio pleno da personalidade, da consciência do bem e do mal. A realidade dramática e cruel dos números revela que os jovens estão matando e sendo mortos. Cerca de 70% dos homicídios, nas duas pontas, acontecem nessa faixa etária.

  • Cônjuges e companheiros

    O Estado de São Paulo (São Paulo), em 27/03/2004

    Dentre os artigos da Constituição de 1988 merece especial destaque o de nº 226, que dispõe sobre a criação e as funções das entidades familiares.

  • De jaquetão e bigode

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP) eJornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ) em, em 26/03/2004

    É do presidente Castello Branco a afirmação de que nas revoluções se sabe como entrar e nada de como sair. De formação legalista, embora da geração dos tenentes, nunca participara de nenhuma das famosas revoluções do seu tempo, 22, 24, 30. Em 1964 foi o candidato dos civis revolucionários contra os duros reunidos em torno de Costa e Silva, expressão do pensamento dos quartéis. Desde o início a preocupação de Castello era de como sair; a outra ala, de como entrar. Repetia-se o que ocorreu na República entre Deodoro e Floriano. Castello justificava a revolução de 64 com o argumento de melhorar as instituições políticas, deterioradas pelo governo João Goulart. Costa e Silva, diferentemente, com a tropa, desejava passar tudo a limpo, com a bandeira castrense anticomunista.

  • Uma desnecessária usura do poder

    Como o Governo Lula responde ao “a que veio”, em tempos e seqüências tão distintas das expectativas do Brasil estabelecido? O primeiro ano de mandato transformou os aliados eleitorais do PT em sócios efetivos de um programa de poder: deu a partida nas reformas ditas de base como índice de modernização institucional do País; diferenciou o caminho da mudança à margem dos purismos ideológicos e dobrou a sua facção radical; inaugurou uma política externa de novas alianças, por fora dos denominadores tradicionais das periferias e de seu petitório clássico.

  • Rumo à Sorbonne tropical

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 17/06/2005

    O ano França-Brasil está permitindo, em encontro inédito, um novo horizonte de cooperação, em nível universitário, entre os dois países. A Sorbonne nouvelle vai ouvir o depoimento de 12 reitores brasileiros, a partir do desenho geral da nossa nova política pública de ensino superior, por iniciativa do Secretário Geral do Sesu, Nelson Maculan. Recolheremos a contrapartida francesa, no empenho desenvolvido pelo presidente da Paris III, Bernard Bosredon, voz, hoje, de importância tão estratégica na completa reavaliação e prospectiva desta colaboração internacional.

  • Naquele tempo

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP) em, em 25/03/2004

    Não me darei ao respeito de ir ao cinema ver a Paixão de Cristo segundo Mel Gibson. Tampouco vi outras versões anteriores, nem mesmo a superprodução de Zeffirelli, que tem a fama de ser a mais respeitosa e edulcorada. Considero os Evangelhos como peças literárias, um "auto pastoril", como queria Renan. Não se traduzem em imagens e muito menos em ação.

  • Nem periferias, nem terceiros mundos

    O Globo (RJ), em 21/11/2003

    O encontro recém-findo entre os presidentes Lula e M'becki, na África do Sul, abriu-nos marcas críticas para este novo protagonismo brasileiro, frente ao mundo global de Bush, ou de após a sua eventual derrota em 2004.

  • Olhos para ver e para chorar

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 17/06/2005

    Estou adquirindo uma má vontade comigo mesmo de citar "aquele" pregador que eu li tanto a vida inteira. Foi meu pai que me recomendou: "Se você quer aprender a escrever, leia Vieira". Pois não é que ele diz que os homens têm olhos feitos para ver e para chorar? E explica: "Os cegos não vêem e choram". É o que acontece agora com nós, brasileiros. Estamos vendo, estamos cegos e, vendo não vendo, temos vontade de chorar.

  • Por uma história comum

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ) em, em 24/03/2004

    O meu antepassado que vivia no Maranhão, na metade do século 18, não ignorava que podia servir a seu rei em Salvador, Marvão, Luanda, Macau ou Goa. Sabia-se parte de uma comunidade que ultrapassava o que tinha por horizonte. Já nós, nos dias de hoje, mostramo-nos distraídos para o fato de ter sido o Brasil parte de um império, o que fazia com que nossas fronteiras não ficassem em nosso continente nem parassem no nosso litoral: iam, ao norte, até os Açores e o rio Minho, e a leste, até Macau.

  • Função social do contrato

    Site oficial do jurista e acadêmico Miguel Reale (www.miguelreale.com.br) em, em 20/11/2003

    Um dos pontos altos do novo Código Civil está em seu Art. 421, segundo o qual “a liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato”.

  • A crise política

    Diário do Comércio (São Paulo - SP) em, em 24/03/2004

    Estou incidindo no lugar comum, fato que não recomenda, não direi o jornalista, mas o acadêmico. Não há nada mais desabonador de um acadêmico do que usar e repetir lugares comuns, mas no jornalismo nem sempre é possível fugir deles, pois que estão ao alcance de qualquer comentarista e servem para denunciar momentos de faltas graves na condução dos negócios do Estado ou simplesmente negócios públicos, desses que tomam algum tempo dos responsáveis pela administração.

  • Um quadro de andorinhas

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 17/06/2005

    Deixei o hospital com a mesma roupa com a qual fora atropelado. O terno estava razoavelmente limpo, pois, apesar da violência do choque, pouco se rasgara. A sujeira não era muita, apesar das manchas de sangue. Com o tempo, não mais pareciam sangue, mas café. Eu entornara um bule de café nas costas e nas calças -nada mais do que isso. Meu aspecto não devia ser agradável, nunca o fora, mas não chegava ainda a ser repugnante.

  • FHC, Lula e Vespasiano

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP) em, em 23/03/2004

    Parece que FHC inaugurou um novo tipo de comunicação ideológica e política. Ao assumir o governo, recomendou que dele esperassem o contrário do que sempre prometera ao eleitorado. Mas justiça seja feita ao professor: ele dividiu sua biografia em antes e durante o poder. A ruptura entre o que escrevera e dissera fora causada pelo próprio poder.

  • O assombro das noites

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro -RJ) em, em 19/11/2003

    Nunca esqueci a noite em que, acordando de um pesadelo, vi luz acesa na sala e fui ver quem estava lá. Ajoelhada diante da mesa, cabeça baixa, terço nas mãos, tia Zizinha rezava, madrugada alta, tudo em silêncio, ela magrinha, parecia um passarinho molhado, sentindo frio.

  • Um mestre do romance

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro - RJ) em, em 23/03/2004

    Este mestre é Manuel Antonio de Almeida, que escreveu uma obra-prima aos 21 anos de sua idade e deixou de existir aos 30.