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Artigo

  • A dívida da Varig

    Diário do Comércio (São Paulo), em 10/03/2005

    Faz poucos dias, o presidente Lula teve a oportunidade de exclamar "salvem a Varig". Também deveríamos exclamar "salvem a Vasp", e, em futuro próximo, salvem outras empresas, devendo à tangente da falência.

  • A educação e a esperança em conserva

    Mais se torna complexa a conjuntura contemporânea, mais se clama por soluções peremptórias, no excesso da confiança de que todo o futuro depende de uma vontade desembainhada para mudar, no "vale-tudo" sem concessões. Não nos falta apetite para atacar os problemas do século, mas assumimos que a proposta aconteça, por si mesmo, se a tanto não faltar desassombro e garra de uma geração.

  • A dura vida de quem bebe guaraná

    O Globo (Rio de Janeiro), em 03/04/2005

    Todo mundo, pelo menos todo mundo com quem converso, sabe que tive problemas com álcool e, de certa forma, sempre terei, porque ele é meu inimigo permanente. Saiu até minha cara toda inchada na capa de uma revista, apareci igualmente inchado e meio bêbedo num programa de tevê em que eu era o assunto e, quando ia falar no sofrimento que estava enfrentando, as luzes se apagaram. Todo mundo, do Bial, que me entrevistava, ao pessoal da equipe, ficou impressionado, há quem até hoje ache que foi intencional. E as pessoas não se esquecem do passado, mas são gentis, ao se referirem ao assunto.

  • Agenda positiva

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 02/04/2005

    Não se pode considerar a reforma ministerial que não houve como uma batalha perdida para Lula. Todos sabiam que ele não desejava reforma alguma. Mesmo assim, os compromissos que assumiu com um mundão de gente, e a evidência de que não tem condições para mudar os seus auxiliares mais diretos mesmo que tivesse intenção ou necessidade de mudá-los, colocou sua força política em baixa, ainda que em baixa provisória.

  • Uma contagem regressiva da esperança?

    De volta da China e Guadalajara, o presidente vive um trimestre crítico para renovar o pacto de confiança com o Brasil que continua a esperar. É o que permite o desemperro, enfim, do número da esperança grossa, como é agora o da expansão firme do PIB brasileiro. Começa um ganho de futuro, de vez, como o fruto da estabilização financeira na arrumação certa da casa, para a diferença do Governo Lula. As Cassandras já vieram a seu tempo, para denunciar a traição imaginada à pureza socialista num universo, hoje, da orfandade utópica. Ou, sobretudo, da dureza do exílio da alternativa, tanto a hegemonia americana nos deixou a anos luz da velha dominação; das “guerras frias”, das chances do velhíssimo terceiro mundo.

  • De Gorbatchev a Khatami

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 01/04/2005

    A Unesco recebe segunda-feira próxima o presidente Khatami, em inédita manifestação quanto ao diálogo das civilizações, para aprofundar o entendimento entre o Ocidente e o Islão, ainda à época do espanto com a revolução de Khomeyni. Reforçava-se, então, a aura do novo governante por ter chegado ao poder, no bojo de uma eleição democrática, no seio da República islâmica, a demonstrar a flexibilidade crescente dos seus rumos políticos. A rapidez e o estrépito da queda do Xá punham à nu o atentado profundo, atingindo o inconsciente social de todo um povo, representado pelas formas do progresso e dependência ocidental impostos em verdadeiro terremoto ao país dos Aiatolás.

  • Um velho arretado

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP), em 25/06/2004

    É inevitável, sendo político e sempre em campo oposto, não escrever sobre Leonel Brizola, que tinha na alma a herança dos caudilhos irredentos do Rio Grande do Sul, como Bento Gonçalves, Davi Canabarro e tantos mais, indormidos, de lança em punho, prontos para a peleja e a degola. Foi um pelejador.

  • O intelectual do ano

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP), em 24/06/2004

    Não costumo - nem gosto - de escrever sobre livros neste canto de página. Mas não posso deixar sem registro dois dos mais recentes trabalhos de Alberto da Costa e Silva. Durante anos, em que ele como diplomata de carreira morava fora do Brasil, só o conhecia pela sua poesia, sendo ele filho de outro poeta.

  • O terror, o poder e Isidório

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 01/04/2005

    O grande problema para os partidos revolucionários é distinguir poder e realidade de governo. É aquilo que Orígenes Lessa consagrou em um dos seus livros famosos, "O Feijão e o Sonho", a abstração e o mundo real. Foi dentro dessa visão que Bismarck sintetizou o dilema, consagrando a definição, tantas vezes repetida, de que a política é a arte do possível. Aqui, também, aceitando que política é governar.

  • Grandes trotes e pequenos tratos

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 01/04/2005

    Difícil e, seguramente, inútil pesquisar o motivo pelo qual foi criado o Dia dos Tolos, que, pelo menos no Brasil, é comemorado a cada 1º de abril. Pensando bem, todos os dias são dos tolos, que somos todos nós. Podemos ser espertos, espertíssimos em determinados lances da humana vida, mas a tolice paira sobre nós e sobre nós desaba, prevista ou imprevistamente, sem contar aquela tolice pessoal que temos entranhada dentro de nós mesmos e da qual nunca nos libertaremos.

  • Pena atrasada

    Diário do Comércio (São Paulo), em 01/04/2005

    Caiu sobre José Serra uma herança de Marta Suplicy, uma dívida com a Eletropaulo que obrigou a concessionária de eletricidade a impor à Municipalidade a pena de corte de energia elétrica.

  • Como um gênio morre pobre

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ), em 23/06/2004

    São múltiplas as atrações culturais de Amsterdã. Na última visita feita à capital da Holanda, além da beleza das suas pontes líricas, pude me encantar com a esplendorosa Sinagoga Portuguesa, com as suas luzes eternas, antes passando pelo Rembrandt Corner, bem perto da casa em que morou o maior pintor holandês do século 17, hoje transformada em museu.

  • Ode aos vencidos

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 30/09/2004

    Último domingo de setembro, faltando uma semana para as eleições municipais. Por acaso, passo pela praça da zona sul onde esforçado candidato a prefeito faz seu último comício-monstro, mobilizando toda a militância de seu partido, grande nacionalmente, mas cada vez menor aqui no Rio.

  • O respeito ao mistério

    O Globo (Rio de Janeiro), em 13/03/2005

    OS GREGOS FORAM GRANDES mestres em descrever o comportamento humano através de pequenas histórias, que costumamos chamar de “mitos”. Todas as gerações que vieram depois deles - da psicanálise de Freud (com o complexo de Édipo, por exemplo) aos filmes de Hollywood (como o Morpheus, de “Matrix”) - terminaram por beber desta fonte.

  • Anedota incorreta

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 12/03/2005

    Politicamente incorreto, farei três coisas condenáveis pelos manuais de redações vigentes no país. Primeiro, contarei uma anedota que não é original e, mesmo que estivesse em primeira audição, neste nobre espaço não devia ser contada. Além disso, ridicularizarei um cidadão de outra nacionalidade, ainda por cima um cidadão lusitano, nosso irmão de sangue e língua.