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Artigo

  • A solução é clara

    O Globo (Rio de Janeiro), em 06/03/2005

    A julgar por muitas entrevistas, artigos, ensaios, poemas, discursos e outras manifestações a que tenho sido exposto, às vezes com requintes de crueldade mental, as tentativas de elucidação dos problemas brasileiros começaram desde Cabral, talvez até muito antes. Os índios parecem ser considerados por quase todo mundo os primeiros habitantes do Brasil, os verdadeiros brasileiros. Tenho que fazer considerável esforço para aceitar esse raciocínio que, acatado por tanta gente, deve estar certo. Eu é que sou tapado e já fui até chamado de racista e inimigo dos índios, pois a triste verdade é que ainda me atrevo a discordar, pela óbvia razão de que não existia Brasil nenhum, antes dos processos deflagrados pela colonização e não encerrados até hoje.

  • Pau para cada um

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 06/03/2005

    Começa a esquentar a briga entre Lula e FHC. Foram cordiais um com o outro até recentemente. No passado, estiveram juntos em diversos lances de nossa vida política. O rompimento, que ainda não parece definitivo, nada tem a ver nem com o passado nem com o presente, mas com o futuro, e atende pelo nome de sucessão presidencial.

  • Histórias sobre a velhice

    O Globo (Rio de Janeiro), em 19/09/2004

    UM GUERREIRO DA LUZ NUNCA TEM pressa. O tempo trabalha a seu favor; ele aprende a dominar a impaciência, e evita gestos impensados.

  • O sono do boi

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 18/09/2004

    Um dos problemas sem solução do pensamento humano é saber se política é idéia, como queria Aristóteles, ou conversa, como quer o presidente Lula. A favor das duas definições, há gente de respeito e, sinceramente, me inclino mais pela segunda hipótese, não por ser a melhor, mas por ter freqüência maior.

  • As uvas da ausência

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 05/03/2005

    A morte de Guillermo Cabrera Infante, em Londres, na semana passada, após 40 anos de exílio, deveria servir de reflexão sobre as relações dos intelectuais com o regime cubano. Como se sabe à exaustão, há uma tendência de compromisso entre escritores e artistas com o socialismo implantado por Fidel Castro, que logo se tornou comunismo e sobrevive hoje sob a forma, sem dúvida simpática, de castrismo.

  • O Parlamento e as raposas

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 17/09/2004

    A sobriedade do parlamento inglês foi submetida a uma prova de bagunça. Nada mais nada menos que por causa das raposas. Os tradicionais guardas vestidos de preto e cabeleiras brancas metidos num qüiproquó entre os caçadores de raposa que não queriam deixar que o Parlamento proibisse a sua caça e uma multidão irada que fora gritava: "Queremos matar raposa!". Os parlamentares de dentro: "Raposa viva, sem cachorros as perseguindo!".

  • Tragédia na Rússia

    Diário do Comércio (São Paulo), em 15/09/2004

    Evidentemente, com minha profissão de fé liberal, reiteradamente proferida e escrita, não vou fazer a apologia de Stalin. O tirano está morto e bem morto. Mas, não tenho dúvida que os russos que perderam seus filhos, os parentes dos que morreram sentem saudades de Stalin, pois uma tragédia das dimensões que abalaram a paz russa e repercutiram no mundo inteiro, que a lamentou, gostariam que Stalin estivesse vivo e no lugar de sempre. Não teria havido tragédia.

  • A bolsa e a vida Severina

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 04/03/2005

    O fracasso da eleição de Greenhalgh, no zênite do poder do PT, só demonstrou, ao mesmo tempo, como as raízes da força de Lula permanecem intactas por fora de qualquer agenda clássica de respostas à expectativa popular. Nos mesmos dias em que o PT foi varrido da Mesa da Câmara, continuam os percentuais do apoio básico ao presidente. Mais ainda, reforça-se a conclusão peremptória: continua imbatível para um segundo turno.

  • Por uma Federação de fato

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 04/03/2005

    Malgrado o Estado brasileiro ser, como é notório, uma República Federativa, ainda sofre de grande centralismo em torno da União e elevado grau de competitividade entre os Estados, Distrito Federal e municípios.

  • Ensino: uma escola modelo no Rio

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 15/09/2004

    Não se trata de mais uma escola média, desprovida de originalidade. Já temos tantas, a maioria igualada nos mesmos serviços precários prestados à nossa população. Esta que aí vem, para funcionar em 2006, na Barra de Tijuca, terá a chancela do Sesc, o que por si só é uma garantia de cuidados especiais na sua montagem desde a origem.

  • A visitação eleitoral

    Diário do Comércio (São Paulo), em 14/09/2004

    Não me consta que um grupo de visitadores, número elevado de mais de mil, tenha exercido a mesma função para melhorar a vida dos pobres, para socorrer os desfavorecidos, para dar atenção aos desgraçados da vida. Os visitadores apareceram, criados por dona Marta, para pedir votos em seu favor, nas próximas eleições, pois ela se julga a grande reconstrutora, seu lema da cidade mais mal governada do mundo ocidental.

  • Vá tomar banho!

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 04/03/2005

    A característica mais forte da sociedade industrial foi a sua capacidade nunca prevista de provocar um êxodo das populações rurais para as cidades. A relação de outrora -de 80% das pessoas vivendo no campo e 20% nas cidades- inverteu-se vertiginosamente para, em média, 10% no campo e 90% nas cidades. O Brasil não ficou atrás e, hoje, é mais ou menos essa a proporção que apresenta.

  • A palavra em Sartre

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro), em 14/09/2004

    Sabemos que a palavra é a base do pensamento e de tudo o que de lá sai e vira escrita. Com ela amamos, odiamos, gritamos, xingamos, pedimos pão. O haver Jean-Paul Sartre produzido um livro exclusivamente sobre palavras, numa espécie de autobiografia cultural, explicando como haviam "Les mots" entrado em sua vida, teve um firme significado no entendimento de sua obra, não só literária, mas também a de puro teor filosófico, um "L' être et le néant" ou "Critique de la raison dilactique".

  • Basta acender um charuto

    O Globo (Rio de Janeiro), em 12/09/2004

    Todo dia a vida nos ensina alguma coisa, embora gente como eu costume demorar a aprender. Por exemplo, há muitos anos me é mostrado como não adianta planejar nada: a vida vem e leva tudo por um caminho diferente. Faz pouco eu estava planejando o que ia escrever hoje: uma nova e cuidadosa defesa da imprensa, porque o negócio está feio para o nosso lado outra vez, estão voltando a botar a culpa de tudo em nós. Recebi até cartas nos responsabilizando pela eleição dos governantes atuais. Foi a imprensa que elegeu o governo e, por conseguinte, é culpada dos erros ou desmandos que porventura ele esteja cometendo. Sensação chata, ser culpado de tudo. Quase nem saio para comprar os jornais, por temer não agüentar a culpa pelos infelizes que sempre encontro dormindo nas calçadas.