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Artigo

  • Direitos humanos e o besouro barbeiro

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 06/05/2005

    Muitas coisas precisam nos preocupar. Mas falta tempo e, por isso, vamos sendo enganados pela vida cheia de problemas. Agora mesmo estamos vendo como nos descuidamos dos preconceitos. Foi preciso a Secretaria dos Direitos Humanos nos alertar para essa maldade.Não é que eu passei a vida toda considerando o preto uma cor, a preta, sem saber que assim estava ofendendo toda a África e sendo racista, porque "achando a coisa preta" ia denegrir pessoas, sem querer nem pensar. Lembro-me de Jorge Amado, que foi o primeiro a descobrir isso, porque ele sempre dizia: "a coisa está como entre as pernas dessas mulheres, preta". E, nesse caso, não ofendia as pretas, mas tratava das bondades do gênero feminino, segundo Caminha, o que ele certamente preferiria fazer para não ser enquadrado como racista.

  • Desconstruindo o diálogo global

    A Conferência de Alexandria, recém-finda, reuniu na Biblioteca reconstruída, e de impacto simbólico incomparável, pensadores do Ocidente como do Islão, para discutir, após a guerra do Iraque, o novo repto à convivência internacional, fundada na construção da paz, e no diálogo como seu instrumento a toda prova. Até agora depararíamos idas e vindas, recuos táticos ou escaramuças maquiavélicas. Mas, de princípio, não se saía da crença na interlocução entre os povos - e na visão das guerras como acidente ou entorses ao progresso mundial.

  • Língua portuguesa: a filologia de um pioneiro

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ), em 28/04/2004

    A nova coleção da Academia Brasileira de Letras, intitulada Antônio de Morais Silva, destina-se a publicar trabalhos sobre Língua Portuguesa, especialmente na modalidade escrita e na variedade culta ou padrão brasileira, sem desprezar as áreas conexas que os atos lingüísticos envolvem.

  • Aqui e agora

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP), em 28/04/2004

    Não dá para entender. Poucas vezes na história universal, um homem realmente do povo chega ao poder de forma limpa, insofismável, com o apoio explícito da maioria dos cidadãos e com o respeito obsequioso dos que não votaram nele.

  • Nietzsche no século XXI

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro - RJ), em 27/04/2004

    Morto há mais de um século, continua Nietzsche sendo ainda motivo de escândalo, no sentido de que ele não nos deixa em paz e, por outro lado, nem nós deixamos sua memória sossegada. Parece que não nos contentamos com o que ele escreveu e exigimos que nos diga mais, que se explique e nos explique. Sentimos que ele nos abriu uma porta, mas não permitiu que entrássemos. Tendo sido ao mesmo tempo filósofo e poeta, diante de sua obra somos levados a querer mais, e só ele nos poderia saciar esta sede.

  • Proposta de paz

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP), em 27/04/2004

    Ainda está meio confuso, mas parece que os Estados Unidos, em sua aliança com Israel, dobraram-se aos argumentos de Ariel Sharon e aprovaram a caçada aos líderes palestinos, quase todos englobados como terroristas. Nem Arafat escapará dessa limpeza de terreno, que não ficará mais limpo pelo fato de fulano ou sicrano terem sido eliminados.

  • Construir a nação

    Diário do Comércio (São Paulo - SP), em 27/04/2004

    Não dou opinião por ter ou não ter uma posição de opção política do que se passa no Brasil de meus dias. O futuro é incerto, sempre - mas por observar, como jornalista, que é, exatamente, a profissão obrigatoriamente de observadores, que a nação está se enfraquecendo nas suas bases e as colunas sobre as quais se sustenta poderão ruir, ao peso das contradições, das crises sem solução, à gestão anárquica dos negócios públicos e, sobretudo, à corrupção que medra como tiririca.

  • A correção política e verbal

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 06/05/2005

    Semana passada, numa palestra em Fortaleza, perguntaram-me sobre a necessidade de um melhor diálogo da igreja com a sociedade. É evidente que não sou autoridade nem tenho especial interesse no assunto, mas questionei as duas palavras-chaves da pergunta: "sociedade" e "diálogo". No caso específico da igreja, ela se preocupa não com a sociedade, mas com a humanidade, que é a mesma desde que o mundo foi criado e habitado por mais de um homem. Houve um papa, não sei se João 23 ou Paulo 6º, que lembrou ser a igreja uma "expert" em homem. É isso aí.

  • Um projeto inteligente

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ), em 26/04/2004

    Há razões de inquietação sobre o futuro da educação brasileira. Ora é a alegada falta de dinheiro, ora é a sua má aplicação como se fosse um carma que se abateu sobre a principal das nossas prioridades. A incompetência é uma característica do setor, com as naturais exceções, o que dá como conseqüência a baixa qualidade dos serviços prestados à população. A revista “Veja” fez um ranking recente sobre o ensino superior, com dados baseados no falecido “provão”. Salvo as universidades públicas, de um modo geral, os resultados foram desastrosos. Revela-se a formação de uma geração muito pouco comprometida com a busca do conhecimento - e mais interessada no discutível diploma que, na verdade, hoje garante muito pouco em matéria de emprego.

  • Atualidade do feminismo

    Diário do Comércio (São Paulo), em 06/05/2005

    Um de nossos jornais publicou um artigo de autora americana sobre o feminismo. Na opinião dessa autora, o preconceito contra o feminismo continua a ter cultores.

  • E onde fica a incompetência?

    O Globo (Rio de Janeiro - RJ), em 25/04/2004

    Às vezes a gente tem a impressão de que o Brasil é o país mais explicado do mundo. Talvez seja mesmo, até porque se trata de um hábito nacional buscar entender como uma terra tão extensa e rica parece hoje sem esperanças a tantos de nós. A colonização portuguesa, no momento um pouco esquecida, já serviu de explicação principal durante muito tempo. E não relacionada a fatores históricos pouco levados em consideração, ou mesmo ignorados, mas a noções que, de tão primárias, somente denunciam o preconceito ou a desinformação de quem as perfilha. Portugal, um país minúsculo e de população pequena, chegou, durante muito tempo, a ser uma das potências mundiais mais importantes e, no entanto, seu povo seria congenitamente incapaz. Desde pequeno, ouço como teria sido tão melhor se houvéssemos sido colonizados pelos holandeses, pelos ingleses, pelos franceses e assim por diante. Aí, sim, seria sangue bom, herança genética superior, que nos teria assegurado o desenvolvimento que jamais tivemos e talvez jamais venhamos a ter.

  • Variações sobre a fé

    O Estado de São Paulo (São Paulo), em 24/04/2004

    O que caracteriza o pensamento filosófico da Idade Média, que termina com o advento do Humanismo e do Renascimento nos séculos 14 e 15, é a convicção de que a mente humana é capaz de resolver, graças à razão, os problemas que superam os limites da experiência.Já no Mundo Moderno prevalece a idéia, que veio cada vez mais se consolidando desde Bacon a Kant e os pensadores contemporâneos, de que a razão humana não tem capacidade para indagar de questões situadas no plano metaempírico, como, por exemplo, a existência ou não de Deus, a imortalidade da alma ou seu destino ultraterreno.

  • A lingüiça democrática

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ) eFolha de São Paulo (São Paulo - SP) em, em 23/04/2004

    Na década de 80, na América Latina, três países eram democráticos: Venezuela, Colômbia e Costa Rica. Quando da redemocratização da Argentina e do Brasil, eu e Alfonsín, na reunião de Foz de Iguaçu, início de tudo o que viria a ser a nova relação de integração no continente, com a construção do Mercosul, estabelecemos a chamada "cláusula democrática". O primeiro objetivo nosso era fazer voltar a democracia à região. Hoje, todos os países, com a pergunta sobre Cuba, respiram ares de liberdade e governos constituídos em eleições livres.

  • Ao rei tudo. Menos a honra

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ) em, em 21/04/2004

    Os trabalhos legislativos corriam em Brasília, mornos e monótonos no fim daquela tarde de 3 de setembro de 1968, quando o deputado Marcio Moreira Alves, falando no ''pinga-fogo'', pronunciou um discurso que bem poderia ter ficado inédito, porque proferido para um plenário vazio e que constaria de um registro sem o menor destaque ou importância no Diário do Congresso. Dizia ele mais ou menos o seguinte: