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Artigo

  • Não higienizemos o futuro

    A Conferência de Alexandria ora em seu remate está gritando a fome de esclarecimento e de reciprocidade de perspectivas, a vencer a civilização do medo, e a depender do trabalho do intelectual à frente do seu tempo. Foram convidadas pela Academia da Latinidade personalidades ligadas ao nervo do pensamento contemporâneo, marcado pela reflexão do pós-moderno; pelo debate, no seio mesmo da hermenêutica islâmica, do que seja o seu horizonte de diálogo; pela paralisia do próprio centro do mundo ocidental, preso à ambigüidade, entre a arrogância e o receio, decorrente da vulneração, pela primeira vez, do próprio “santo dos santos” do território americano, pela catástrofe das torres gêmeas.

  • Besteira tem hora

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 03/05/2005

    Em outros tempos, poderia parecer piada do Teatro de Revista, do "Balança mas não cai", do Max Nunes. Mas a besteira tem caráter quase oficial, pelo menos, mais dia menos dia será adotada pelos manuais de redação dos jornais, das revistas e das editoras.

  • O crime organizado

    Diário do Comércio (São Paulo), em 03/05/2005

    Não duvidamos que o governador Geraldo Alckmin esteja seriamente preocupado com o crescimento do crime organizado em São Paulo e já se espalhando pelo interior, onde os traficantes vendem veneno para milhares de jovens e até de adultos.

  • Falta cultura à educação

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ) em, em 14/04/2004

    A comunidade acadêmica e a sociedade acompanham atentamente o debate sobre o problema da universidade brasileira hoje. Regimes de parceria e de negociação se impõem a todo instante. Estou certo de que a discussão dos nossos dias se destina não tanto a passar a limpo os desvios do percurso, porém a elaborar conjuntamente um manual de ação, matizado, conseqüente, timbrado urgente, urgentíssimo.

  • Treze bolsões de miséria

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 02/05/2005

    Há milhões de excluídos sobre a face da Terra, que não têm nem o que comer. As cifras são chocantes: mais de um bilhão de pessoas no mundo (sobre)vive com menos de um dólar por dia; 11 milhões de crianças morrem anualmente de doenças que poderiam ser facilmente evitadas; 840 milhões de pessoas vivem com fome crônica e outro bilhão não têm acesso à água potável. Este é o panorama traçado pela maior pesquisa sobre a pobreza no mundo, elaborado por 265 especialistas em desenvolvimento e divulgado pela Organização das Nações Unidas em Nova York em 17 de janeiro de 2005. Paralelamente convivemos com o admirável mundo novo de celulares, laptops, Internet e MP3.

  • O Sedex falha

    Diário do Comércio (São Paulo - SP) em, em 14/04/2004

    Durante anos, os Correios brasileiros foram objeto de chacota porque ninguém, mas, rigorosamente, ninguém, neles acreditava. Quando alguém queria mentir, falava que havia passado um telegrama, pois um despacho do gênero nunca chegava ao destino. Com os governos revolucionários, houve a mudança. Os Correios passaram a merecer total confiança do usuário. Carta enviada era, seguramente, carta recebida. Ninguém mais põe dúvida nesse monopólio.

  • Câmeras e traição

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 02/05/2005

    As câmeras de segurança podem ajudar a polícia e proteger propriedades, mas também podem fazer as pessoas se sentirem violadas e incomodadas. Folha Informática, 27.abr.2005

  • Êxodo nacional

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 02/05/2005

    Devo estar defasado, ou completamente por fora do que está acontecendo no Brasil. Ouvi, como todo mundo ouviu, o conselho do presidente Lula para que tiremos o traseiro dos bancos que cobram juros altos e transportemos civicamente o traseiro para outros bancos, onde certamente os juros serão menores.

  • A elegância de Lula

    Na sua elegância habitual, mas suas boas maneiras pedagógicas, o presidente Luís Ignácio da Silva, por alcunha o Lula, declarou à imprensa que os juros sobem porque os brasileiros não levantam o traseiro da cadeira.

  • Beleza é verdade

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro - RJ) em, em 13/04/2004

    Começo por uma citação de Baudelaire, que escreveu o seguinte na primeira página de seus "Pétits poèmes en prose", dirigindo-se a seu amigo Arsène Houssaye:

  • Então fica combinado assim

    O Globo (Rio de Janeiro), em 01/05/2005

    Acho que já passou a época em que não se podia aludir à ignorância do presidente da República ou ao conteúdo asneirento, desastrado ou grosseiro de inúmeras afirmações contidas em seus famosos improvisos ou ao óbvio deslumbramento com a fruição do poder, a ponto de ele haver cedido ao impulso, quiçá compreensível, mas injustificável, cafona e atrasadinho, de “branquificar-se” durante sua ascensão. Em vez do cabelo encarapinhado que lhe atestava a mestiçagem, passou a ostentar melenas sedosas. Foi saudado, enquanto dizia novas besteiras em sua visita à África, como o “primeiro presidente negro” do Brasil, o que, aliás, não é verdade, se se adotar o estranho critério segundo o qual uma pessoa pode ser filha de uma sueca com um zulu, ou seja, exatamente metade branca e metade negra, mas é negra. Acredito que muitos outros presidentes brasileiros foram semelhantemente negros, a começar pelo dr. Fernando Henrique, que dizia isso de si, embora nem sempre em termos muito elegantes. Mas Lula pediu as desculpas lá dele como branco. Enquanto isso, por acaso, eu recebia correspondência de um amigo que faz parte da comissão da ONU que trata da escravidão e ele mencionou a possível existência de 200 milhões (isto mesmo) de cativos no mundo de hoje e o problema recente, há uns dez anos, da escravização de pigmeus da República dos Camarões por bantus, estes, por ironia, muito numerosos entre os escravos que vieram para o Brasil - nada como um dia depois do outro.

  • O provão foi para o espaço

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 28/12/2003

    Quando nasceu a idéia do "Provão", no Governo passado, houve uma grande resistência. Entidades representativas de alunos e professores protestaram contra a sua implantação, no começo meio precária, exatamente porque não inspirava muita confiança. Autoridades do MEC de então esclareciam: "É só o começo do processo. Vamos completar a metodologia com uma série de outros elementos, como o exame de bibliotecas e laboratórios, para que a avaliação seja adequada."

  • O destino da TV Cultura

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 12/04/2004

    Em matéria de televisão educativa, o Brasil avançou em três direções distintas: fez a modelar TV Escolar de São Luís do Maranhão, com apoio do então governador José Sarney, e assim ofereceu oportunidades de estudo a jovens que não conheciam o ginásio, na ocasião; criou a TV Educativa, no Rio de Janeiro, primeiro entregue aos cuidados de Gilson Amado, que chegou até a produzir novelas didáticas, como João da Silva, além de ter recebido no Japão o Prêmio NHK (medalha da ouro) com o programa Patati-Patatá, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação e Cultura; e, no Governo Abreu Sodré, em São Paulo, instalou a TV Cultura, que conheceu tempos gloriosos, com a sua programação jornalística e o famoso “Castelo Rá-Tim-Bum”. Hoje, repete programas diversas vezes e pede emprestado a outras emissoras alguns “escolhos” para encher o tempo.

  • O hábito que faz o monge

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 25/12/2003

    Mania antiga de imitar países mais desenvolvidos, não no que eles têm de bom ou melhor, mas de discutível e absurdo, o Brasil pode adotar o recente decreto do presidente Chirac, que proibiu o uso de símbolos ou vestimentas religiosas nas escolas públicas da França.