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Artigo

  • De sargento a coronel

    Tribuna da Imprensa - (Rio de Janeiro - RJ) em, em 21/01/2004

    Dentre as datas literárias de 2004, este se apresenta, na realidade, como o ano de José Cândido de Carvalho. Nascido em 1914, chegaria agora aos noventa anos. Sua obra-prima, "O coronel e o lobisomem", saiu em 1964 - há quarenta anos, portanto. E ele morreu, em 1989 - há 15 anos. São três datas "redondas", no sentido de comemoráveis. É o que diz, em nota prévia, a escritora Lourdes May, que escreveu um livro, "Vida e obra de José Cândido de Carvalho", a sair este ano.

  • Livro tem nova lei

    Jornal do Commercio - (Rio de Janeiro - RJ) em, em 19/01/2004

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 10.753, de 31/10/2003, instituindo a Política Nacional do Livro. O texto precisa ainda ser regulamentado pelo Congresso Nacional, entretanto o que não deu para entender foi que, um dia antes da assinatura do presidente, o Governo editou a Medida Provisória nº 135, vetando alguns artigos fundamentais da lei. O fato mereceu até um comentário jocoso da imprensa, que apelidou a polêmica MP 135 de "Medida Premonitória".

  • Lula e a impaciência de salão

    Em todos os dados do pró e contra do ano I do PT avulta um número crucial: a permanência da confiança em Lula, por 69% da população, não obstante o apoio ao governo flutuar em torno de 45%, no seu suporte. O mais estável dos capitais para os meses à frente é o da solidez da espera do país, a ter como artífice a exclusivíssima figura do presidente. Árbitro da esperança do outro Brasil, pela primeira vez trazido à crença na viabilidade da mudança. Não é nos “sem terra”, ou nas populações marginais, que se vê a rebeldia às promessas do PT. Mas nos donos do poder e sua impaciência de salão.

  • Para uma mulher que é todas as mulheres

    O Globo - (Rio de Janeiro - RJ) em, em 18/01/2004

    Uma semana depois de terminada a feira de livros de Frankfurt de 2003, recebo um telefonema de meu editor da Noruega: os organizadores do concerto a ser realizado para o Prêmio Nobel da Paz, a iraniana Shirin Ebadi, solicitam que eu escreva um texto para o evento.

  • Velhinho em folha

    O Globo - (Rio de Janeiro - RJ) em, em 18/01/2004

    Vai ter reclamação. Sempre tem reclamação, quando me declaro velho. Vem de leitores com mais idade do que eu, que me consideram um infante mal saído dos cueiros e vêem no que digo a insinuação de que já estão mais ou menos com um pé na cova. Nunca pretendi fazer tal sugestão, mas compreendo que reajam dessa forma e até parei de me chamar de velho. Agora, contudo, é oficial, está na lei. Não a li, mas é do conhecimento público que quem tem mais de sessenta atualmente se enquadra na categoria de idoso, ou seja, velho mesmo. Isto quer dizer que sou idoso há três anos e, portanto, se não posso ter-me na conta de veterano, não há como classificar-me de calouro.

  • Os direitos da personalidade

    O Estado de São Paulo (São Paulo), em 17/01/2004

    O novo Código Civil começa proclamando a idéia de pessoa e os direitos da personalidade. Não define o que seja pessoa, que é o indivíduo na sua dimensão ética, enquanto é e enquanto deve ser.

  • Uvas azedas ou amargas

    Jornal do Brasil - (Rio de Janeiro - RJ) em, em 16/01/2004

    A reunião da Cúpula das Américas deixou um saldo insosso. Tanto falaram em fugir da retórica latina que os americanos aderiram a ela. Esse formato nasceu há 15 anos, quando foi fundado, em Acapulco, o Grupo dos Oito, através do qual os principais países da América do Sul e o México se dispuseram a construir uma cúpula para acertar uma política presidencial conjunta, face a problemas como a Nicarágua vir a ser uma nova Cuba.

  • Verão de remarcações políticas

    A vinda do PMDB ao poder define uma ambiciosa estratégia do Governo para assegurar uma vantagem qualitativa na conquista do Brasil das prefeituras. Permanece hoje um condomínio de base - naquele país profundo - entre o PFL e o PMDB. Neste verão o PT quer remarcar estes preços políticos. O poder municipal em 80% do seu conjunto na verdade se divide entre os chamados partidaços, sucessores tradicionais da Arena e do MDB, tal como estes são herdeiros do PSD e da UDN, do primeiro retorno à democracia no pós Estado Novo.

  • Réquiem para Evandro

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 25/12/2002

    Evandro Lins e Silva vai nos fazer muita falta - a nós, da Academia Brasileira de Letras - porque era o proprietário de uma cultura suficientemente esclarecida e sólida, para resolver os problemas de natureza regimental, estatutária ou jurídica, que surgiam nas nossas reuniões das quintas-feiras, quando sempre propunha uma solução pertinente, correta e sensata. Ele ocupava a Cadeira nº 1, que tem Adelino Fontoura, como patrono; Luís Murat, como fundador; e, como sucessores, Afonso Taunay, Ivan Lins e Bernardo Elis.

  • Metrô para mulheres

    Diário do Comércio (São Paulo), em 17/06/2005

    Li num jornal de Paris que a administração do metrô estuda fazer como os japoneses, engatar em cada composição um vagão especialmente exclusivo para mulheres que tomam o trem de manhã e voltam à tarde para casa, depois de um dia de grande labuta nos escritórios.

  • A uma brasileira em Paris

    O GLOBO (Rio de Janeiro - RJ) em, em 24/12/2002

    Sua carta me sensibilizou, trazendo-me palavras muito amáveis. Mas não participo das suas apreensões ante a perspectiva da presidência Luiz Inácio Lula da Silva. Por tudo o que representa a sua esteira de compromissos político-administrativos com lideranças não-petistas, não vejo o que temer. Além do mais, a equipe que o assessora é da melhor qualidade, e não tem, até pela formação intelectual e política, qualquer vínculo com o trabalhismo predatório. Basta citar dois exemplos: Antônio Cândido e Cristovam Buarque, indicado para o MEC.

  • Gostei e desgostei

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 16/06/2005

    Sem entrar no mérito das respectivas causas, acredito que, desde os tempos de Carlos Lacerda, não tivemos uma performance igual à do deputado Roberto Jefferson em seu depoimento à Comissão de Ética. Tinha dele uma imagem nebulosa, seu passado não me parecia recomendável -e seu presente é de tal forma polêmico que não se pode fazer um juízo de valor a seu respeito como político e como homem.

  • O caso Cingapura

    Diário do Comércio (São Paulo), em 16/06/2005

    Quando prefeito, Paulo Maluf idealizou uma residência de preço baratíssimo, de alvenaria, com sala ligada à sala de jantar, quartos e banheiro, tudo num bloco, para pessoas de baixa renda, com trabalho na cidade.

  • Crise e subcultura política

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 15/06/2005

    O vai-e-vem da instabilidade nesses últimos dias finalmente parou em anticlímax pela concordância do governo com a CPI dos Correios. A expectativa de iminência de abalo do regime é uma compensação imediata, ao não deparamos os sinais claros de um governo em movimento, e de nítida realização de suas metas. Não alcançamos a verdadeira maturidade política de um cotidiano, sem fogos de artifício nem traumas, tal como resistimos ainda à severidade das rotinas de normalização continuada de um Executivo à obra. Da euforia, que não vem, passa-se ao escândalo logo de todos os pânicos e urdiduras. O velho establishment político brasileiro continua preso ao catastrofismo de rigor, próprio às tribos do situacionismo de todo o sempre, por uma vez desatarraxados do poder no Planalto.

  • Papai Noel, desengano

    O GLOBO (Rio de Janeiro - RJ) em, em 22/12/2002

    Neste Natal, muitos de nós, uma hora lá qualquer da noite, vamos ficar meio de beiço pendurado e ânimo melancólico. Sempre que converso com mais de uma pessoa sobre o Natal, pelo menos uma delas me diz que partilha comigo desse sentimento um tanto indefinido, não propriamente tristeza, mas uma certa dor difusa, uma certa saudade de nada, uma certa melancolia, enfim. É algo, como as doenças de antanho, que vem com os pneumas, os fluidos misteriosos que enchem o ar sem que nos apercebamos. Tanto assim que contagia até quem não é cristão, como sei que acontece.