
Sempre as mulheres
BUSH , sem outra justificativa para o atoleiro em que se meteu no Iraque e no Afeganistão, levantou a tese de que era em nome da democracia que ele fazia a guerra. A tese das armas de destruição em massa não pegou.
BUSH , sem outra justificativa para o atoleiro em que se meteu no Iraque e no Afeganistão, levantou a tese de que era em nome da democracia que ele fazia a guerra. A tese das armas de destruição em massa não pegou.
Não é nada, não é nada, é quase um tudo. Tivemos no ano passado o centenário de Machado de Assis, que foi comemorado 'ad nauseam'. Mesmo assim muita coisa ficou sem ser dita a respeito de um homem que foi e continua sendo um caso no panorama cultural brasileiro.
Cada um de nós, quando escreve, tem naturalmente o seu próprio estilo. O estilo é o homem, dizia o escritor francês Buffon (1707-1788). Para o crítico literário Wilson Martins, dos mais respeitados em nosso país, “Euclides da Cunha é um nome sagrado, mestre dos mestres.”
Olhem só a notícia que apareceu, dias atrás, aqui em ZH. Na Nova Zelândia, o ambientalista Aleki Taumoepeau (o pessoal lá tem nomes complicados, mas, provavelmente, devem dizer a mesma coisa de nós) trabalhava no porto de Wellington quando sua aliança de casado caiu no mar, que ali tem três metros de profundidade. Aleki marcou o lugar com uma âncora e prometeu à mulher que encontraria a aliança, o que de fato aconteceu três meses depois, e valeu-lhe, entre os amigos, o apelido de Senhor do Anel, uma referência ao livro e ao filme O Senhor dos Anéis.
Após o fracasso do encontro entre os chefes de governo do G-8 e os dos países emergentes, em Áquila, na Itália, o mundo tem menos tempo para construir um novo acordo para suceder ao Protocolo de Kyoto.
Não posso e nem devo me filiar à corrente dos descrentes na reforma da Educação brasileira. Vira e mexe, surgem novidades, nem sempre auspiciosas, como aconteceu com a Lei nº 5.692/71, que tornou o ensino médio profissionalizante obrigatório. As Escolas estavam despreparadas. Foi um fiasco.
Quase que de uma hora para outra, na política, as mulheres estão fazendo aquilo que antigamente se dizia: “botando as manguinhas de fora”. Deixaram a cama, o tanque e o fogão para ocupar o lugar que antes era de exclusiva obrigatoriedade dos homens.
Há pragas que acompanham as desventuras de um cronista – e ser cronista já é uma espécie de praga em si. As mais constantes são a falta de assunto e a falta de tempo. Hoje, com algum exagero, surpreendi-me com as duas pragas juntas: sem assunto e sem tempo. E, à falta do que falar mal, resolvi colocar-me em dia com um velho desafeto meu: o bigode.
Na história do diabete através dos tempos, um capítulo particularmente interessante e instrutivo diz respeito a um pequeno grupo étnico do Sudoeste dos Estados Unidos, os índios Pima. Durante muito tempos esses índios mantiveram o tradicional estilo de vida, baseado sobretudo na agricultura.
Acabo de ler um livro muito interessante: Os Filósofos e o Amor, recém-lançado no Brasil pela editora Agir. As autoras, Aude Lancelin e Marie Lemonnier, são jornalistas francesas (do ótimo Le Nouvel Observateur), especialistas em filosofia. Conhecem o assunto profundamente, mas escrevem sobre ele de maneira acessível, atraente, apaixonada até, eu diria. O curto livro (pouco mais de 200 páginas) cobre boa parte da história da filosofia, procurando responder, em primeiro lugar, à pergunta: o que nos disseram os grandes filósofos sobre o amor? E aí temos Platão, Lucrécio, Montaigne, Rousseau, Kant, Schopenhauer muito bem resumidos e explicados. De seus textos uma coisa logo emerge: os grandes filósofos admiravam o amor. O que pode parecer surpreendente: afinal, estamos falando de sentimentos, de emoções, e não de ideias, de conceitos teóricos. Mas nisso os grandes autores do passado parecem se ter dado conta da verdade contida na frase de Shakespeare: “Há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia”. E uma dessas coisas sem dúvida é o amor. Nietzsche, o furioso contestador, reconhecia a força da paixão amorosa e não hesitava em dizer que se tratava da “única coisa digna de um filósofo”.
Agosto, o mês do desgosto de 2009, terminou relativamente bem no que se refere à gripe. O registro dos casos mostrou um franco declínio. Na segunda semana, eram 1.165 casos; na terceira, 639; na quarta 151. O que, com o término do inverno, era previsível.
RIO - O pré-sal oferece ao “povo de Lula” uma bandeira fora dos moralismos nostálgicos
Segundo nos mostra o quadro "O grito do Ipiranga", de Pedro Américo, a proclamação da Independência teve um espectador. O único, aliás, dentre os moradores da pouco povoada região.
Uma curiosidade gráfica e histórica está ocorrendo nos eventos sobre os 70 anos do início da Segunda Guerra Mundial. Geralmente, ou quase obrigatoriamente, o logotipo de uma guerra, seja ela qual for, é dado pelos vencedores, ou pelo vencedor. Foi assim com as conquistas de Alexandre, de César, da formação dos vastos reinos e impérios. Ao vencedor tudo, inclusive nome e efígie. Aos derrotados nada.
Comecei minha carreira médica trabalhando no Hospital Sanatório Partenon, em Porto Alegre. Os pacientes tuberculosos recebiam um esquema básico de três drogas, e o ácido paraaminosalicílico (PAS) era extremamente desagradável de tomar: 12 gigantescos comprimidos, difíceis de engolir e que, como diz o nome, eram ácidos, e irritavam o estômago. Os pacientes diziam que cumpriam a prescrição, mas muitos deles simplesmente jogavam o remédio pela janela. Uma medida que tinha as pernas curtas: era só examinar a grama do lado de fora da enfermaria: onde caía o PAS. Ela estava, por causa do ácido, queimada.