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Artigos

 
  • Liberdade de imprensa

    A Associação Nacional de Jornais está comemorando 30 anos de existência e denunciou 31 casos de violação à liberdade de imprensa no Brasil. Devem ser casos na maioria recentes, uma vez que, no período da ditadura, mesmo nos últimos anos do regime totalitário, simplesmente não havia liberdade de imprensa e não havia o que violentar.

  • O diploma não é extravagante

    Provocado por um repórter do muito bem elaborado “Jornal da ABI”, sinto-me no dever, como jornalista militante há quase 60 anos, de escrever alguma coisa sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal que cassou a exigência do diploma de nível superior para o exercício da profissão de jornalista. Há duas preliminares: a primeira é a de que isso nada tem a ver com a proclamada e necessária liberdade de expressão; a segunda é a de que o tema não é grave, nem relevante, a ponto de merecer a atenção da Corte Suprema.

  • O grande comício

    Paramentado de arminho e mitra, o bispo subiu no búfalo e gritou, brandindo o báculo: “Cobri-vos de cinza e fazei penitência, que o Grande Pecador cumpriu seus dias de ignomínia sobre a Face da Terra e o Justo descerá dos céus para chover terror e castigo!”

  • O preço da traição

    Vem de Minas Gerais, terra de ficcionistas famosos, uma notícia tão curiosa quanto reveladora, uma notícia sobre a qual vale a pena pensar.

  • Sempre as mulheres

    BUSH , sem outra justificativa para o atoleiro em que se meteu no Iraque e no Afeganistão, levantou a tese de que era em nome da democracia que ele fazia a guerra. A tese das armas de destruição em massa não pegou.

  • Três Gigantes

    Não é nada, não é nada, é quase um tudo. Tivemos no ano passado o centenário de Machado de Assis, que foi comemorado 'ad nauseam'. Mesmo assim muita coisa ficou sem ser dita a respeito de um homem que foi e continua sendo um caso no panorama cultural brasileiro.

  • Um nome sagrado na literatura

    Cada um de nós, quando escreve, tem naturalmente o seu próprio estilo. O estilo é o homem, dizia o escritor francês Buffon (1707-1788). Para o crítico literário Wilson Martins, dos mais respeitados em nosso país, “Euclides da Cunha é um nome sagrado, mestre dos mestres.”

  • O senhor do anel

    Olhem só a notícia que apareceu, dias atrás, aqui em ZH. Na Nova Zelândia, o ambientalista Aleki Taumoepeau (o pessoal lá tem nomes complicados, mas, provavelmente, devem dizer a mesma coisa de nós) trabalhava no porto de Wellington quando sua aliança de casado caiu no mar, que ali tem três metros de profundidade. Aleki marcou o lugar com uma âncora e prometeu à mulher que encontraria a aliança, o que de fato aconteceu três meses depois, e valeu-lhe, entre os amigos, o apelido de Senhor do Anel, uma referência ao livro e ao filme O Senhor dos Anéis.

  • Aulas mais criativas

    Não posso e nem devo me filiar à corrente dos descrentes na reforma da Educação brasileira.  Vira e mexe, surgem novidades, nem sempre auspiciosas, como aconteceu com a Lei nº 5.692/71, que tornou o ensino médio profissionalizante obrigatório.  As Escolas estavam despreparadas. Foi um fiasco.

  • Benditas mulheres

    Quase que de uma hora para outra, na política, as mulheres estão fazendo aquilo que antigamente se dizia: “botando as manguinhas de fora”. Deixaram a cama, o tanque e o fogão para ocupar o lugar que antes era de exclusiva obrigatoriedade dos homens.

  • Biografia de um bigode

    Há pragas que acompanham as desventuras de um cronista – e ser cronista já é uma espécie de praga em si. As mais constantes são a falta de assunto e a falta de tempo. Hoje, com algum exagero, surpreendi-me com as duas pragas juntas: sem assunto e sem tempo. E, à falta do que falar mal, resolvi colocar-me em dia com um velho desafeto meu: o bigode.

  • Diabetes: Aprendendo com os índios

    Na história do diabete através dos tempos, um capítulo particularmente interessante e instrutivo diz respeito a um pequeno grupo étnico do Sudoeste dos Estados Unidos, os índios Pima. Durante muito tempos esses índios mantiveram o tradicional estilo de vida, baseado sobretudo na agricultura.

  • Filosofando sobre o amor

    Acabo de ler um livro muito interessante: Os Filósofos e o Amor, recém-lançado no Brasil pela editora Agir. As autoras, Aude Lancelin e Marie Lemonnier, são jornalistas francesas (do ótimo Le Nouvel Observateur), especialistas em filosofia. Conhecem o assunto profundamente, mas escrevem sobre ele de maneira acessível, atraente, apaixonada até, eu diria. O curto livro (pouco mais de 200 páginas) cobre boa parte da história da filosofia, procurando responder, em primeiro lugar, à pergunta: o que nos disseram os grandes filósofos sobre o amor? E aí temos Platão, Lucrécio, Montaigne, Rousseau, Kant, Schopenhauer muito bem resumidos e explicados. De seus textos uma coisa logo emerge: os grandes filósofos admiravam o amor. O que pode parecer surpreendente: afinal, estamos falando de sentimentos, de emoções, e não de ideias, de conceitos teóricos. Mas nisso os grandes autores do passado parecem se ter dado conta da verdade contida na frase de Shakespeare: “Há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia”. E uma dessas coisas sem dúvida é o amor. Nietzsche, o furioso contestador, reconhecia a força da paixão amorosa e não hesitava em dizer que se tratava da “única coisa digna de um filósofo”.

  • Gripe: o quem vem agora?

    Agosto, o mês do desgosto de 2009, terminou relativamente bem no que se refere à gripe. O registro dos casos mostrou um franco declínio. Na segunda semana, eram 1.165 casos; na terceira, 639; na quarta 151. O que, com o término do inverno, era previsível.