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Artigos

 
  • Problemas e soluções

    Sempre desconfiei que tudo o que o mundo possa ter, de bom ou suportável, é pensado e feito enquanto todos estão dormindo, respeitando-se, é claro, o fuso horário de cada região. Acordada, a humanidade não apenas faz a higiene diária, mas entra logo em desacordo, não apenas por meio dos indivíduos, mas das instituições.

  • A França volta ao Petit Trianon

    A influência da França na cultura brasileira, notada desde os tempos coloniais, exerceu-se de forma mais aguda após a queda de Napoleão em 1815. No correr do decênio seguinte, partidários do imperador derrotado, perseguidos na restauração dos Bourbon, vieram para o Rio de Janeiro, atraídos por um regime monárquico, mas liberal e constitucional, na promessa do jovem imperador Pedro I.

  • A prioridade é o professor

    Não foi só Roger Batiste que provou ser o Brasil um país de contrastes. Os exemplos são diários e, às vezes, surpreendentes. Com a diferença de menos de uma semana, tomamos conhecimento de que 20% dos professores de educação básica em exercício não poderiam estar dando aulas, pois são leigos, ou seja, não têm a formação adequada para lecionar.

  • Alhures, a desoras

    Outro dia, usei em crônica meio atrapalhada a palavra “alhures”. Juro perante Deus que nos há de julgar que foi a primeira vez em muitos anos de crônica e só não foi a última porque a estou usando outra vez neste texto em que dou uma explicação que não me foi pedida.

  • Até quando?

    Com a queda de Getulio Vargas, em 1945, por deliberação dos militares que depuseram o ditador o poder foi entregue ao presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro José Linhares.

  • Dois gigantes

    Mestre Villa-Lobos estava em seu apartamento na Esplanada do Castelo e eu fui levar-lhe Leonide Massine, coreógrafo de “Quinta Sinfonia”, “Gaté Parisienne”, “O chapéu de Três Bicos” e outros clássicos da era de ouro do balé mundial. Ele fora contratado por Murilo Miranda para temporada no Teatro Municipal do Rio, em 1955, e desejava uma partitura brasileira para montar um espetáculo que seria mais tarde incorporado ao repertório internacional. Entendidos do ramo haviam-lhe sugerido algumas produções de Francisco Mignone e Cláudio Santoro, mas Villa-Lobos era o preferido.

  • E o buquê vai para -

    Flores de casamento causam acidente aéreo na Itália. A tradição de jogar buquês de flores durante casamentos causou a queda de um avião na Itália, segundo o jornal "Corriere della Sera". O acidente aconteceu no parque Montioni, na cidade de Suvereto, na Toscana. De acordo com a publicação, o casal de noivos contratou um pequeno avião para jogar o ramalhete de flores para as mulheres convidadas. As flores, no entanto, teriam sido sugadas pelo motor do avião no momento em que foram jogadas, causando um incêndio e uma explosão na aeronave. O avião acabou caindo nas proximidades do lugar. O piloto, Luciano Nannelli, 61, escapou sem ferimentos. No entanto, o passageiro Isidoro Pensieri, 44, que era o responsável por jogar o buquê para os convidados, sofreu traumatismos no crânio e na face e fraturas em ambas as pernas. Folha Online

  • Gripe: falar ou calar?

    O escritor Arthur Koestler, numa época famoso por seus romances de temática política, falava de um personagem que, dizia ele, tinha um curioso estrabismo intelectual: podia ver ao mesmo tempo a cara e a coroa da moeda, o lado positivo e o lado negativo de uma questão qualquer.

  • Gripe: transformando o limão em limonada

    Que a gripe iria se difundir é coisa que desde o princípio da pandemia estava óbvia. Trata-se de um vírus que simplesmente se beneficia do modo de vida moderno, sobretudo no que se refere a viagens e à convivência em grandes grupos, como acontece nas metrópoles. E a pergunta que se impõe é: o que dá para fazer?

  • O fim dos direitos individuais

    A teorização da arte da política começa com Aristóteles. Ele foi o primeiro a querer saber tudo sobre o seu tempo e como os homens faziam para gerir essa máquina do tempo. Baixinho e careca, não lhe faltava senso de humor. Contam que lhe indagaram por que gostava de belas mulheres, e ele respondeu que só um cego lhe indagaria isso.

  • O monumento de Euclides da Cunha

    A narrativa de Euclides da Cunha a respeito de Antônio Conselheiro, em “Os Sertões”, é bem elucidativa do seu personalíssimo estilo: “Apareceu no sertão do norte um indivíduo, que se diz chamar Antônio Conselheiro, e que exerceu grande influência no espírito das classes populares, servindo-se de seu exterior misterioso e costumes ascéticos, com que impõe à ignorância e à simplicidade. Deixou crescer a barba e cabelos...”

  • Os paradoxos da democracia boliviana

    O avanço da era Obama dá ênfase em todo mundo ao empenho democrático e às exigências da cidadania e dos direitos humanos. Na dimensão latino-americana depara-se a interrogação das reformas constitucionais da Bolívia com vistas à mudança do suporte social do sistema político e permite aos povos indígenas chegar, de fato, ao comando do país. Até onde a ideologia do Estado-nação castrou o verdadeiro substrato cultural do país na força de sua identidade pré-colonial, a reclamar hoje a retomada de sua autonomia decisória?

  • A primeira pedra

    Não parece: justamente agora, quando pensávamos em desafios da era moderna, ecologia, internet, conquista espacial, somos obrigados a viver e conviver com velhas palavras e usanças que julgávamos desativadas para sempre. Uma delas, que voltou ao cartaz com força total, é nepostismo.