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Artigos

 
  • Opinião: Um segredo energético

    Uma vez o comandante Maranhão, pioneiro na exploração do táxi-aéreo, inventor e iluminado, procurou-me para dizer que descobrira um novo combustível que ia desbancar o petróleo. Queria registrar a patente, receoso que fosse roubada. Procurei dele uma pista qualquer para entender o seu delírio. Ele pedia garantia total de sigilo, que eu não falasse a ninguém. Só entregaria os detalhes ao presidente da República. Seu invento ia revolucionar o mundo. Ele gozava do prestígio ser o único piloto que sabia cair: três vezes sem vítimas e em segurança!

  • Lembrando Elis

    “A garotinha do bairro do IAPI, de Porto Alegre, chegou longe. Mais do que isso: transformou seu nome numa fase memorável da música popular brasileira, fase que transformava em canções as expressões mais autênticas de nosso povo”

  • Educação para o trânsito

    A cada dia acordamos com novidades a respeito dos excessos cometidos em nossas estradas ou caminhos urbanos onde o perigo está presente, sobretudo no comportamento de jovens em geral bêbados ou drogados. Sem contar os pais irresponsáveis que entregam seus carros a menores de idade, sem receio das conseqüências, muitas vezes trágicas.

  • Sobre o secretário-geral da ONU

    Ban Ki-moon, diplomata de profissão e antigo ministro das Relações Exteriores e do Comércio da Coréia do Sul, que teve na sua eleição o apoio da China e dos EUA, assumiu neste mês de janeiro o cargo de secretário-geral da ONU. Sucede ao ganense Kofi Annan, que cumpriu dois mandatos e exerceu o cargo de 1997 a 2006. Num cenário internacional de tensões difusas e incertezas crescentes, “o mundo não dá a ninguém inocência nem garantia”, para me valer das palavras de Guimarães Rosa. Daí a pertinência de examinar as funções e o papel que pode exercer o secretário-geral no plano mundial.

  • Quatro histórias passadas no Japão

    Concorrendo com os americanosAo visitar o Japão, para promover O Diário de um Mago, perguntei ao editor Masao Masuda, por que os japoneses conseguiram conquistar mercados que antes eram dominados pelos americanos.

  • A palavra em Shakespeare

    Ganhou a bibliografia shakespeariana, entre nós, mais um estudo indispensável para o conhecimento de sua obra. É "A linguagem de Shakespeare", de Frank Kermode, que sai no Brasil em tradução de Bárbara Heliodora. Kermode, grande estudioso da palavra como elemento poético (veja-se o seu "No appetite for poetry") analisa a linguagem do bardo e, com isto, revela a força vocabular de sua obra.

  • Opinião: Um Congresso que não engana

    A luta pela presidência da Câmara mudou drasticamente o comando da iniciativa do novo período governamental. E, significativamente, a bem do próprio Congresso, este desmoralizado ator do centro da Praça dos Três Poderes, como rezou a fieira de escândalos destes últimos dois anos. É o Legislativo das clientelas eleitorais remanescente que cata os seus pedaços e se rearruma para fazer frente ao Executivo, renovado na força e no desimpedimento do presidente. Este foi à sabedoria do anticlímax; não se deixou pear pelas escolhas de ministério; pescou e repescou em Guarujá, a cuidar do lance de partida para o segundo mandato.

  • O Martírio de Branca Dias

    O acadêmico e crítico literário Antonio Olinto, a quem dedicamos o livro, foi gentil ao proclamar que se trata "de uma obra das mais contundentes da nossa literatura sobre a Inquisição no Brasil". Acrescenta que ficou fascinado pela visão ao mesmo tempo realista e analítica do Brasil, tal qual se apresentava nos seus primeiros anos de existência.

  • O livro resiste

    ELIO GASPARI , há alguns anos, escreveu que duas coisas jamais desapareceriam: o livro e o jornal. Eles venceriam todas as tecnologias de informação e com elas disputariam o seu espaço. Li, ontem, em Clóvis Rossi, que a crise dos jornais fez parte da agenda do Fórum Econômico de Davos, com a conclusão de que ainda não é hora do suicídio. Eterna vida.

  • Farsa mágica

    Dentre os romances da última fase de Jorge Amado, gosto principalmente de "O sumiço da santa", que se apresenta como farsa mágica, imaginada e realizada sob a égide religiosa de uma entidade que às vezes é Oyá/Iansan e outras é Santa Bárbara. Inventei essa classificação lembrando outra, relativa a "Teresa Batista", que chamei de "épico erótico".

  • Os contrastes da educação brasileira

    Como será a educação do futuro, em nosso país? As leis educacionais sempre se referem à erradicação do analfabetismo, em "x" anos. Tudo balela. Hoje, ainda exibimos 16 milhões de analfabetos entre 15 e 34 anos de idade. Eles pesam sobre a nossa população economicamente ativa. A educação infantil jamais foi prioritária e não se vislumbra qualquer grande projeto para acabar com essa deficiência na origem.

  • Davos e a alternativa brasileira

    A reunião de Davos acelerou a marca de liderança internacional brasileira no Continente. E já como terceira via, entre o extremismo primário de Chávez e agora o fechamento - para que não haja dúvidas - de Calderón, do México, no caminho do capitalismo liberal. Lula foi nítido em insistir na marca do desenvolvimento com democracia e ninguém lhe leva palma hoje no Continente no respaldo ao "Estado de Direito".

  • Cristo, Alá e agnosticismo

    A religião é a mais antiga e fundamental dimensão da cultura humana. O homem de Neandertal, a primeira espécie de homo sapiens ocorrida no processo evolutivo, há cerca de 160 mil anos, deu indicações de religiosidade nos seus ritos de sepultamento.