
Rio
Decide-se amanhã a sede para a Olimpíada de 2016. O Rio é uma das cidades candidatas e desta vez tem chances de ganhar, apesar da força de Chicago, patrocinada pessoalmente por Obama. E na categoria de azarões, Tóquio e Madri.
Decide-se amanhã a sede para a Olimpíada de 2016. O Rio é uma das cidades candidatas e desta vez tem chances de ganhar, apesar da força de Chicago, patrocinada pessoalmente por Obama. E na categoria de azarões, Tóquio e Madri.
Diante do portão ainda fechado, olho por entre as grades do edifício e avalio a rua. Poucos passantes, alguns porteiros varrendo a calçada, tudo indica que o temido encontro será evitado novamente. Tem dado um pouco de trabalho, mas venho conseguindo driblá-la com eficácia e faz tempos que não a vejo. Bem verdade que, paradoxalmente, tenho uma certa saudade dela, mas sou obrigado a reconhecer que fico aliviado por não vê-la, é melhor assim. Inspeção concluída, tomo coragem e saio andando em direção à banca de jornal, aonde chego sem problemas e da qual volto devagar, espiando distraidamente as manchetes e sem suspeitar do que me espera, depois de dobrar a esquina de minha rua.
Modéstia à parte, meus senhores, eu sou da Vila, quer dizer, emendando o carioca Noel Rosa, eu sou do Rio. Uma vitória suada, mas esperada. No painel das finalistas, o Rio já se destacava pela economia das letras (apenas três) que indicava uma logomarca, um cidade, um país que começa a botar as manguinhas de fora em vários departamentos da realidade internacional.
Se pudesse, consultaria Marx a respeito. Mas na época dele a luta de classes não incluía calendário com nu artístico
Demência é um termo amplo que designa várias doenças afetando principalmente pessoas idosas, e manifestando-se por vários problemas, sobretudo a perda da memória e distúrbios de conduta. Em geral pensa-se logo na doença descrita pelo médico alemão Alois Alzheimer em 1906, e que é muito frequente (cerca de 30 milhões de pessoas no mundo), mas há outras formas de demência, por exemplo aquelas que resultam de problemas circulatórios no cérebro.
Não há que insistir mais sobre a permanência do coeficiente de 83% de apoio a Lula, mas talvez dentro de uma perplexidade quanto ao passo adiante. O Presidente vive, sem perda do seu prestígio, no impasse objetivo que lhe custa a estrita observância das regras do jogo democrático. Não se duvidaria também do resultado de um plebiscito, fosse adiante a busca de um terceiro mandato, no que se destaca tanto, e de vez, dos governos perpétuos das equívocas repúblicas bolivarianas, a partir de Hugo Chávez.
Faz tempo: tinha as manhãs livres, alma e corpo também livres. Conhecia um atalho que subia para o morro onde havia paisagem e solidão. Uma antiga estrada de saibro, toda arrebentada, parecia-me impossível para carro. Ia a pé, então, saboreando os passos e o sol que descia sobre meus ombros e me abençoava.
Viajar não é apenas conhecer novos lugares, conhecer novas pessoas. Viajar significa mudar, ainda que transitoriamente, o estilo de vida. De repente, já não estamos mais em nossas casas, no cenário que nos é familiar. De repente estamos num lugar que, pretendendo ser como as nossas casas, ou até melhor que as nossas casas, acaba nos dando uma sensação de estranhamento. Estou falando, claro, no hotel.
Eu estava em Chicago exatamente no dia em que a cidade perdeu para o Rio a disputa para sediar a Olimpíada. Minha viagem nada tinha a ver com essa amável briga; fui lá para duas conferências promovidas pelo consulado brasileiro (cujo titular, o embaixador João Almino, é excelente escritor) em conjunto com a Universidade de Chicago e com o Instituto Cervantes. Conferências e encontros à parte (foi uma satisfação rever meu colega Nelson Kanter, que é lá médico bem-sucedido), pude acompanhar a torcida dos brasileiros, que já são 20 mil na cidade, e a decepção, dos “chicagoans”. A verdade, porém, é que eles não têm do que reclamar. Mesmo com a atual crise, Chicago continua sendo uma cidade rica, um dinâmico polo industrial, financeiro – e cultural. O Instituto de Arte de Chicago tem um dos maiores acervos do mundo, e está localizado num prédio belíssimo. Aliás, Chicago é famosa por sua arquitetura arrojada e inovadora, e um dos tours mais interessantes é feito de barco, no Rio Chicago, com uma guia falando sobre os gigantescos prédios que a gente avista no trajeto e que evocam arquitetos como Frank Lloyd Wright e Mies van der Rohe.
Para Juscelino Kubitschek de Oliveira, imortal estadista brasileiro, os caminhos do desenvolvimento sempre passaram necessariamente pela construção de universidades. Sua primeira manifestação concreta, neste sentido, deu-a quando Governador do Estado de Minas Gerais, em 1953. Criou a Faculdade de Odontologia de Diamantina, sua terra natal, que acabamos de visitar, em companhia de Maristela Kubitschek e Rodrigo Lopes. Na entrada do que hoje é a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, o reitor Pedro Ângelo Almeida Abreu, que é geólogo, chamou nossa atenção para o busto de JK e a frase com que fui homenageado: “Este é o ideal de um grande homem, semente plantada no ontem, transformada no hoje: um sonho realizado. Homenagem ao eterno criador. 2003.”
A Organização das Nações Unidas (ONU), que reúne 192 países, instituiu o 15 de setembro como Dia Internacional da Democracia. Trata-se de atitude coerente com as origens da instituição e, por isso, o atual secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pode dizer que "sistemas democráticos são essenciais para se alcançarem os objetivos de paz, direitos humanos e desenvolvimento no mundo".
O BRASIL está tendo, e vai ter cada vez mais, uma visibilidade mundial num terreno em que nós sempre, a não ser no futebol profissional, fomos fracos: a realização de eventos esportivos.
A proprietária e o gerente de um restaurante foram detidos após uma inspeção da 1ª Delegacia de Saúde Pública do Departamento de Polícia e Proteção a Cidadania. Segundo a polícia, o estabelecimento funcionava em condições precárias. A polícia foi até o local após receber uma denúncia anônima. No restaurante, policiais encontraram um siri vivo no banheiro.
O mandato de Lula acaba sem o desfecho do grande projeto de reforma universitária. Mas as políticas de avanço social poderiam enfrentar, desde já, um dos atrasos mais dramáticos neste salto para o conhecimento do terceiro grau. Contamos hoje com 22 milhões de brasileiros que cumpriram o ensino médio e param no acesso à nova etapa de sua educação. E a cada ano, dentre 5 milhões de nacionais capazes de chegar ao campus, 1 milhão fica fora no impasse entre a falta de espaço e vagas na universidade pública e a dificuldade de custeio do ensino particular.