As manifestações em todo país, no 7 de setembro, ganharam outra dimensão, no que seja a política do "povo na praça". De saída, consolidou-se a novidade dessas convocatórias, em que o chamado pelos facebooks foge, por inteiro, da antiga dependência midiática. Deparamos um poder de mobilização que se espanta na sua força e, sobretudo, parte de impulsos cada vez mais anônimos e fora de qualquer liderança ostensiva, sem qualquer projeto de poder. As últimas semanas mostraram o esgotamento de reivindicações objetivas, passadas das generalidades de melhor educação, saúde ou segurança para os pleitos salariais do funcionalismo ou do emprego privado, de bombeiros, como dos próprios policiais.