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Artigos

 
  • Brasil Econômico

    O grande gargalo que não conseguimos atravessar é o da infraestrutura do país. A produção cresce sempre à frente dela, sobretudo depois da Constituição de 1988, que extinguiu o Imposto Único sobre Lubrificantes e Combustíveis Líquidos e Gasosos, que assegurava um fluxo permanente de recursos, através do Fundo Rodoviário Nacional, ao DNER – um órgão que deu certo – que construía, conservava e planejava estradas e foi responsável pela existência da básica rede rodoviária que até hoje mantém em funcionamento as nossas estradas.

  • A última chance

    A chanceler alemã, Angela Merkel, até muito recentemente não escondia sua insatisfação com a maneira descontraída com que o presidente francês, Nicolas Sarkozy, a beijava, e chegou a mandar um recado oficial, por meios diplomáticos, para que o francês evitasse tais mostras de intimidade inexistentes. Chegou a compará-lo com o personagem cômico inglês Mr. Bean.

  • O paraíso democrático

    É conhecida a história do besouro. Uma comissão de técnicos em aerodinâmica, aviões e foguetes espaciais, examinou, com equipamento sofisticado, de última geração, as possibilidades de um besouro voar. E concluiu pela impossibilidade estrutural e operacional: besouro não pode voar.

  • Democracia x capitalismo

    Em Davos, tanto a democracia quanto o capitalismo foram postos em discussão em diversos painéis. Com o surgimento do "capitalismo de Estado", capitaneado pela China, a relação direta entre democracia e capitalismo já não é mais uma variável tão absoluta quanto parecia nos anos 80 e 90 do século passado.

  • Tudo em família

    Quando todos são culpados, ninguém tem culpa. Foi mais ou menos isso o que a presidente Dilma Rousseff tentou fazer em sua visita a Cuba: tirar a responsabilidade do regime ditatorial sobre as transgressões aos direitos humanos, passando a ideia de que esse é um problema generalizado, inclusive no Brasil e nos Estados Unidos, como se as barbaridades que acontecem em Cuba fossem comuns na maioria dos países do mundo e, portanto, uma questão que tem de ser tratada globalmente.

  • Tempos difíceis

    Eleição em tempo de crise foge completamente dos padrões. O discurso dos candidatos fica pelo menos mais honesto, já que não é possível pintar com cores alegres o quadro econômico que todos estão sentindo na pele.

  • O inverno de nossa desesperança

    Última aula do ano letivo, o professor se despede da classe, deseja que todos façam um bom exame final, tenham as melhores férias possíveis e, mais por delicadeza do que por necessidade, pergunta se existe qualquer dúvida sobre a matéria dada no curso.

  • A eternidade do livro impresso

    A discussão sobre a sobrevivência do livro impresso está muito acesa. Em parte, é reflexo do que acontece nos países mais desenvolvidos, onde há uma oferta progressiva de ebooks. Aqui entre nós, por enquanto, o crescimento é lento. Em todo o comércio eletrônico nacional, não há mais de 7 mil títulos disponíveis. Para se ter ideia da discrepância dos números, só a Amazon conta hoje com cerca de 950 mil títulos.

  • Opinião pública e democracia profunda

    O ministro Gilberto Carvalho avançou, no fórum de Porto Alegre, proposta crítica  para o aprofundamento da  democracia em nosso país.  Mas, no quadro da sua problemática  contemporânea,  não há só a reconhecer o  avanço do Brasil, hoje, diante  das perplexidades das esquerdas europeias e do risco fundamentalista americano, frente à complexidade da vida social e econômica dos nossos dias. Ou, sobretudo, dos sistemas de controle que aquele regime político engendra, assegurando a liberdade para o exercício pleno da cidadania. O ministro evidencia a grande tensão atual entre a manifestação da opinião pública e o seu controle pelo universo mediático, que pode levar às adesões de massa aos interesses de um status quo generalizado, a partir do capital financeiro internacional.

  • Superlotação

    O consenso entre os especialistas é que o mundo chegará a ter uma população, por volta de 2050, de até 10,5 bilhões de pessoas. Uma previsão mais radical das Nações Unidas chega a elevar esse número para 16 bilhões de pessoas no final do século.

  • Além da economia

    Um dos painéis mais instigantes do Fórum de Davos discutiu o futuro da economia e incluía dois Prêmios Nobel de Economia – Peter Diamond, do Massachusetts Institute of Technology, e Joe Stiglitz, da Universidade Columbia de Nova York.Também participaram Robert Shiller, de Yale, e Brian Arthur, do Instituto Santa Fé.

  • O colapso das cidades

    Sempre que encontrávamos um engarrafamento de trânsito em qualquer lugar do Brasil, vinha logo a resposta de "parece que estamos em São Paulo", onde há muitos anos o problema de tráfego parece ser insolúvel.

  • Verbos defectivos (Conclusão)

    Um critério para que apelam constantemente os gramáticos é a eufonia, isto é, atender à boa sonoridade, não ser desagradável ao ouvido. Mas este mesmo critério não pode ser levado com rigidez, pois se se negam aos defectivos ‘colorir’ e ‘polir’ as formas, por exemplo, ‘coloro’ e ‘pulo’, já não se consideram antieufônicas ‘coloro’ e ‘pulo’ dos verbos ‘colorar’ e ‘pular’.

  • Merkozy

    O apoio que a chanceler alemã, Angela Merkel, está ostensivamente dando à reeleição do presidente francês, Nicolas Sarkozy, é tratado por ela como uma questão de política partidária. Segundo disse ontem, é normal apoiar um candidato da mesma linhagem política, da mesma maneira que o candidato socialista, François Hollande, participou recentemente do congresso do Partido Social Democrata alemão, o SPD.

  • Lembranças do Francis

    Vi no Canal Brasil o documentário sobre o 15º aniversário da morte do jornalista Paulo Francis. Bom programa, inclusive com o final wagneriano de "Tristão e Isolda", talvez seu trecho lírico preferido.