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Artigo

  • A transferência de Gutiérrez

    Diário do Comércio (São Paulo), em 29/04/2005

    Os rapazes da FAB, que retiraram do Equador o presidente deposto Lúcio Gutiérrez merecem aplausos. Nos velhos tempos de Hollywood seriam, sem dúvida, aproveitados num filme de aventura.

  • Agosto de 1954 - meio século depois

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ), em 25/08/2004

    Ele chegara ao poder, em 1930, no bojo de uma revolução libertária que iria interromper o círculo vicioso de uma alternância do ''café com leite'', entre São Paulo e Minas, enterrando os ossos de 40 anos do liberalismo republicano, que ele considerava perempto, falido e ultrapassado. Superou várias tentativas para depô-lo: as revoluções constitucionalista de 32 e a comunista de 35, além do putsch integralista de 38. Conseguiu sair de todas cada vez mais forte.

  • Ondas e mulheres

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 28/04/2005

    Manhã dessas de domingo, decidi tomar um pouco de sol e evitei Ipanema, onde costumo encontrar conhecidos que de certa forma me atrapalham. Aproveito o sol, mas aproveito principalmente a solidão em que mergulho, lembrando coisas e esquecendo outras, remetendo-as para o lixo da memória. E há sempre o importuno que pergunta alguma coisa que eu tenho preguiça de responder ou o desinformado que me saúda pensando que ainda sou o Fernando Sabino.Como disse, fui para Copacabana e sentei no banco onde colocaram a estátua do poeta Carlos Drummond de Andrade. Só que eu fiquei virado para o mar, e ele, pernas cruzadas e livro no colo, ficava de costas para a praia. Estou quieto, olhando as ondas e admirando as mulheres quando um casal de jovens se aproxima e fica olhando a estátua do poeta. Olham, olham, procuram decifrar quem é aquele homem imobilizado no bronze.

  • O presidencialismo em crise

    Diário do Comércio (São Paulo), em 28/04/2005

    A Revolução Francesa derrubou o sistema das ordens. Eram três: clero, nobreza e povo. Eram ordens abertas, marcadas pelas ascensões de uma para outra. Mas poucos dias antes da Grande Revolução, o Terceiro Estado, com o apoio do baixo clero e de parte da nobreza, proclamou a independência da ordem popular, e entramos em nova fase histórica, a das representações por Assembléias.

  • Guimarães Passos: poeta e boêmio

    Jornal do Brasil, em 27/04/2005

    Nas suas definições, Manuel Bandeira relaciona Guimarães Passos entre os ''são do Norte que vêm.'' No discurso em sua sucessão na cadeira 26 da Academia Brasileira de Letras, Paulo Barreto, mais conhecido como João do Rio, conta, com a graça costumeira dos seus textos, como se deu a vinda desse alagoano para o Rio: ''Por uma certa manhã dos fins do século passado - quase quatro lustros antes da terminação desse memorável século da ciência, da luz e do positivismo - um jovem poeta de Maceió resolveu acompanhar a bordo três amigos, que de viagem se faziam para a Corte, capital do império. 

  • Navegar é preciso

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro - RJ), em 24/08/2004

    Navegar é preciso, sem dúvida. Como também escrever é preciso. Mapa da Europa, no fim do século XV, nos mostra Portugal como om "fim do mundo", uma verdadeira "finisterra", além da qual tudo era mistério. A latinidade ali se espremia - e também se exprimia - e terminava diante do mar. Para vencer aquele obstáculo, era preciso navegar.

  • O malthusianismo estudado

    Diário do Comércio (São Paulo - SP), em 24/08/2004

    A teoria de Malthus vem sendo exaustivamente estudada. Inúmeros são os seus adeptos e inúmeros os contrários. Não há concordância entre um e outro lado, pois a população do mundo aumenta cada vez mais. Imagine-se que o Brasil já possui quase 180 milhões de habitantes, os Estados Unidos conta cerca de 100 milhões a mais, e a China tem a alucinante cifra de 1,3 bilhões de seres humanos, que precisam ser alimentados, vestidos, casados e ainda terem algum lazer.

  • Os desafios da liberdade de expressão

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 27/04/2005

    O século 20, tido como o período de maior liberdade que a sociedade humana já viveu, passou décadas debaixo da ditadura e da censura -talvez mais tempo até sob a opressão do que na plenitude democrática. Crucial nessa luta é a liberdade de expressão, tema que continua suscitando polêmicas e discussões até hoje.

  • 50 anos

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP), em 24/08/2004

    Rádio e TV ligados, não senti a noite passar. A crise política fervia, dizia-se que o presidente iria renunciar, forçado pelos militares que o responsabilizavam por um atentado em que morrera um major da Aeronáutica. Nas primeiras horas da madrugada, um aparente alívio na tensão. O ministério divulgara uma nota em que o presidente pediria licença de seu mandato desde que fossem mantidas a ordem e as instituições.

  • Martinho e a cultura negra

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ), em 22/08/2004

    O Brasil aprendeu a gingar em Angola e sofreu influências variadas, que passam por Moçambique, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Portugal. É natural que não queira (e nem deva) se desprender das suas raízes, apesar de tudo o que isso representa em sofrimento, escravidão e miséria.

  • Os desafios da liberdade de expressão

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 27/04/2005

    O século 20, tido como o período de maior liberdade que a sociedade humana já viveu, passou décadas debaixo da ditadura e da censura -talvez mais tempo até sob a opressão do que na plenitude democrática. Crucial nessa luta é a liberdade de expressão, tema que continua suscitando polêmicas e discussões até hoje.

  • Realismo nacional

    O Globo (Rio de Janeiro - RJ), em 22/08/2004

    Vivendo e não aprendendo. Volta e meia, se bem deva ressaltar que é nas ocasiões em que me acho provocado ou convocado, tenho uns ataques de indignação a que dou vazão por escrito. E aí, no dia da publicação, retorna a sensação que me acompanha desde que peguei experiência em jornalismo: coisa mais besta, não adianta nada ficar falando ou reclamando, nunca adiantou. Sim, claro que, em oportunidades especiais (ou “tópicas” - tenho lido muito esta palavra e não sei bem o que querem dizer com ela, mas soa chique e resolvi usá-la, também sou filho de Deus), escrever sobre algum problema ajudou a resolvê-lo. Mas somente o problema, não a situação que o causou ou o estado de coisas em que sempre vivemos, embora piorado nos últimos anos. (Não estou falando mal do governo agora; olá, pessoal que adora ler nas entrelinhas, não tem entrelinha nenhuma, não estou falando mal do governo, estou falando da vida em geral nos anos mais recentes, garanto a vocês.)

  • Transparência

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 27/04/2005

    Moda é moda desde que o mundo roda. No momento, os clichês mais batidos na mídia, na política, na sociedade em geral, podem ser resumidos a três: ética, credibilidade e transparência. Quem possui os três é uma vestal, um varão de Plutarco, uma reserva moral da nação, sendo que alguns, devido à idade, chegam ao ponto de serem conservas, compotas viscosas como as de pêssego ou de mamão.

  • Gastos com brancos

    Diário do Comércio (São Paulo), em 27/04/2005

    O governo despendeu cerca de quatro bilhões de reais para acudir os bancos Nacional, durante certo tempo de Magalhães Pinto, e também o Econômico, cujo proprietário me escapa da memória tal a sua insignificância.

  • Brasil no Olimpo, sem futebol

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP), em 20/08/2004

    A bola da vez é a Olimpíada. Não temos ganhado medalhas, mas estamos felizes dentro das competições, e nossos locutores, de pulmão cheio, proclamam: "O Brasil não é só o país do futebol, mas de Olimpíada", embora a nossa equipe campeã mundial tenha sido eliminada.