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Artigo

  • Sabia ou não sabia?

    Diário do Comércio (São Paulo), em 29/07/2005

    Ao depor na CPI dos Correios, a senhora Renilda, esposa de Valério, afirmou que José Dirceu sabia de empréstimos ao PT. Dirceu negou, embora tendo admitido que havia se reunido com diretores da "vaca leiteira" do partido, o Banco Rural. Não conheço o deputado, ex-ministro e por ser prestigiadíssimo do PT, José Dirceu. Conheço-o apenas de clichê de jornal e de jornais da televisão, mas ninguém ignora que quanto a político não é, propriamente, um coroinha, ausente da rotina política e dos corredores partidários, esses corredores que se transformam facilmente em labirintos.

  • Votar em quem e para quê?

    O GLOBO (Rio de Janeiro - RJ) em, em 22/09/2002

    Suspeitamos, muita gente e eu, que uma grande percentagem dos eleitores brasileiros, maior talvez do que se subestime na base do palpite, iria para a praia, o piscinão, o clube ou à pracinha, se não fosse obrigada a votar. Direito estranho esse, criação surrealista de nossa imaginação política, ou adaptação do que vigora, ou vigorou, em algum país que consideramos exemplar, ou seja, quase todos. É direito, mas, ao mesmo tempo, dever. Na verdade, esse “direito” seria perfeitamente dispensável, já que, de acordo com o que ouvimos, não se pode nem ir ao banheiro sem estar quites com a Justiça Eleitoral, ou seja, sem poder brandir o papelucho que recebemos depois de votar.

  • O Barba Roxa e o Arruda

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 28/07/2005

    Estava em Salzburgo, acompanhando o festival que lá se realiza, peguei o carro, atravessei a fronteira da Áustria com a Alemanha e dei um pulo em Obersalzberg. Queria ver a formidável montanha Untersberg, famosa nas sagas germânicas. Uma lenda garante que nas suas entranhas, no seu ventre de pedra e neve, o imperador Frederico 1º ali está dormindo o seu sono de muitos séculos.

  • Passaporte do Brasil

    Diário do Comércio (São Paulo), em 28/07/2005

    Escrevi nos velhos tempos dos "Diários Associados" que o passaporte do Brasil como que tinha invisível, nas suas páginas, um filtro sedutor, por aninhar a esperança de uma terra dadivosa, já exaltada pelo primeiro cronista pela sua opulência e as oportunidades de enriquecimento. Fazer América era nos Estados Unidos e no Brasil. Infelizmente, acentuava eu nos artigos que escrevia sobre o assunto, essa fascinante sedução, que enriqueceu o mítico Matarazzo, fundador da dinastia, já está se apequenando, pois outras terras já embalam mais sonhos do que a nossa terra.

  • O inimigo, o outro e o terrorista

    A segunda conferência "Latinidade e Herança Islâmica", organizada pela Academia da Latinidade e pela Universidade Candido Mendes, que vem de findar, no Rio de Janeiro, representou, na avaliação das organizações internacionais, o encontro de maior densidade, quanto à presença de scholars iranianos, no Ocidente. Contamos com especialistas em ciência política e relações internacionais das Universidades de Teerã, Behasti ou Azad, ao lado de peritos em línguas latinas, interessados em expandir, no país oriental, o conhecimento, especialmente, do espanhol.

  • E agora Brasil de Lula?

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 27/07/2005

    Neste luxo único de crises deparamos um novo paradoxo reconhecido pela mídia brasileira. O PT despedaça-se tanto quanto Lula agüenta o tranco e mantém-se com um inédito capital político no país. Diante do rame-rame das nossas catástrofes de salão o novo desses dias mal começa a apontar. As manchetes repetem cansativamente que os miseráveis não se importam com o escândalo do ''mensalão''. E os vaticínios de que, afinal, Lula irá a um abate de popularidade não se confirmam frente ao ranço deste moralismo que se apossa periodicamente da classe média, que passou, desde 2002, a votar em Lula e ora fala como dona do pedaço. A fatura da decepção não tem nada a ver, nem se desconta no a que veio, de fato, o presidente. Nem o desestabilizará diante da confiança elementar em que, afinal, o Brasil dos destituídos dá outro compasso ao que seja a mudança brasileira.

  • Dom Lucas, o apóstolo

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro - RJ) em, em 18/09/2002

    Tínhamos um apóstolo entre nós. Perdemo-lo. A missão apostolar de Dom Lucas Moreira Neves, exerceu-a ele na sua vida normal de sacerdote, mas também no haver levantado, nos seus escritos, a memória de sua terra e de seu povo. Memória é base, sem ela caem as estruturas que nos fazem gente. A memória ilumina a sombra, passa por cima da nossa temporalidade, país sem memória está morto, e não sabe. A memória, guardamo-la em pedra ou música, em pergaminhos, pinturas, pontes, castelos ou catedrais. Guardamo-la, principalmente, na palavra.

  • O orgulho da presença francesa

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 27/07/2005

    Paris, nesta época do ano, troca os seus habituais moradores por 30 milhões de turistas que não se importam com o calor infernal. Neste clima, na cidade preparada para o frio, a Academia Francesa homenageou a sua co-irmã brasileira (ABL) com uma sessão solene sous la coupole (em sua belíssima sede), valorizada pela imponente cúpula de estilo clássico.

  • Quem matou Lineu

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 27/07/2005

    Pesquisa feita no início da última semana parece que surpreendeu a mídia em geral e a classe política em particular. Revelava que os escândalos causadores do trauma nacional não haviam afetado a imagem do presidente da República. Pelo contrário: ela crescera na estima e aprovação do eleitorado.

  • Esperança ameaçada

    Diário do Comércio (São Paulo), em 27/07/2005

    Na última reunião de Mesa Administrativa da Santa Casa, um dos irmãos mesários, ao responder ao meu cumprimento, disse-me que o mal maior praticado pela crise gerada pelo PT do presidente Lula foi ter dado origem à crestação da esperança, não só nas novas gerações que despontam, mas a todos nós que ainda cremos no Brasil. Dei-lhe a minha conformidade.

  • Réquiem para Dom Lucas

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro- RJ) em, em 17/09/2002

    Há dois anos, dia 9 de julho de 2000, recebi uma das minhas primeiras missões na ABL, que foi justamente a de representá-la, e ao seu então presidente, o Acadêmico Tarcísio Padilha, nas comemorações do Jubileu da Ordenação Sacerdotal de Dom Lucas Moreira Neves, realizadas na sua cidade natal de São João del Rey. Quando lá cheguei, a convite de D. Risoleta, participei de um jantar, no Solar de Tancredo Neves, oferecido por Dom Lucas a um grupo de cardeais brasileiros, entre os quais, Dom Eugênio Sales, Dom Paulo Evaristo Arns e Dom Aloísio Lorscheider.

  • Os aprendizes

    Estado de São Paulo (São Paulo - SP) em, em 14/09/2002

    Esse caso passou-se, faz tempo, pouco depois de nos mudarmos para o Leblon, que era ainda um bairro amorável e tranqüilo, sem grades nos edifícios - aliás, poucos edifícios e ainda muitas casas com jardim e quintal. Hoje, não sei se foi o Leblon que mudou, mas quanto a mim, sei que mudei muito, quase não saio de casa e, em sã consciência, não posso dizer se é melhor agora ou era melhor então.

  • A marca do fim

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro), em 26/07/2005

    Há menos de um mês, em encontro organizado por Cândido Mendes de Almeida em Paris, coube-me falar na Sorbonne, sobre "O romance no Brasil". Depois de uma introdução rápida sobre as raízes da arte de narrar, estudei a obra de dois narradores seminais da nossa literatura - José de Alencar e Manuel Antônio de Almeida - fixando-me, em seguida, em Machado, Raul Pompéia e Aloísio de Azevedo, para chegar a Rachel de Queiroz, Jorge Amado, Graciliano, Adonias, Lúcio Cardoso, Otávio de Faria, Clarice Lispector, Cornélio Pena, João Guimarães Rosa, Érico Veríssimo, José Sarney, Ciro dos Anjos, Antônio Calado, Ariano Suassuna, Nélida Pinõn, Inácio de Loyola Brandão, Campos de Carvalho.

  • A crise e os sapos

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 26/07/2005

    Deixando de lado as miudezas dos escândalos que traumatizam a vida nacional, é hora de fazer um balanço, ainda que provisório, do governo de Lula e do PT, com a perspectiva de dois anos e meio de um mandato de quatro -o que já é bastante.

  • Apoteose mental

    Diário do Comércio (São Paulo), em 26/07/2005

    O presidente Lula está dentro da fase pessoal que um antigo e já falecido humorista de televisão chamou de apoteose mental. O presidente, sem mais nem menos, desafia qualquer intelectual, qualquer escritor, qualquer professor de Ciência Política para debater com ele o significado de ética.