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Artigo

  • Caminhos da magia

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro - RJ) em, em 22/07/2003

    No começo era a palavra. Tendo sido a base do entendimento, nela pousamos todo e qualquer avanço. No livro de Alberto Magno, que mergulha na magia da palavra e na feitiçaria dos arranjos verbais com que nos lançamos contra o desconhecido, o autor parte de uma identificação de si mesmo com o Santo que, também chamado Alberto Magno, dizem haver andado próximo a magia. O Alberto Magno de hoje fez pesquisas sobre o "Grimório" que Santo Alberto Magno teria escrito e onde estariam antigos exemplares desse tratado que, às vezes, aparece com o nome de "Grimorium Verum", isto é, "O verdadeiro Grimório", para o distinguir dos falsos.

  • Cadê o futebol?

    O Estado de São Paulo (São Paulo - SP) em, em 20/07/2003

    Todo santo dia, os meios de comunicação publicam matérias sobre a decadência do nosso futebol. O futebol carioca, então, nem se fala, porque os grandes times do Rio estão em situação ainda pior do que a de outros Estados. E, de fato, mesmo os maníacos, que têm tevê a cabo, pay per view e parabólica e não perdem um jogo, ou os mais fanáticos, que ainda enfrentam os perigos que ameaçam os grandes estádios em dias de jogo, não podem negar que, atualmente, assistir a um jogo de futebol não é mais a mesma coisa e às vezes fica mais chato do que a exibição das fitas de vídeo que um casal de amigos fez de sua excursão pela Europa, onde os narradores são ela e ele discutindo e falando ao mesmo tempo e ele confundindo Bruxelas com Barcelona - "não sei por quê, deve ser por causa dos nomes, Barcelona, Bruxelas, para mim o som é parecido, só pode ser isso".

  • Aceitando os paradoxos

    O Globo (Rio de Janeiro), em 18/09/2005

    É CURIOSO”, COMENTA O GUERREIRO da luz consigo. “Encontrei tanta gente que - na primeira oportunidade - tenta mostrar o pior de si. Esconde a força interior atrás da agressividade; disfarça o medo da solidão com o ar de independência. Não acredita na própria capacidade, mas vive pregando aos quatro ventos suas virtudes”.

  • Variações sobre a prudência

    O Estado de São Paulo (São Paulo - SP) em, em 19/07/2003

    A prudência, sucessivamente identificada com a sapiência e a sabedoria, veio aos poucos se enriquecendo de novos valores, até se tornar a mais importante das virtudes que compõem a ética, condição primordial que é de uma solução justa para solução dos conflitos humanos.Na antiguidade greco-romana foi ela vista, primeiro, como sapiência ou ciência para, depois, ser equiparada à sabedoria, conforme ocorreu na ética de Aristóteles e dos estóicos, sendo esse o entendimento predominante para a maioria dos pensadores medievais. Mesmo na Idade Moderna prevaleceu a compreensão da prudência como sabedoria, ou seja, como virtude que rege a vida prática.

  • Sair do berço esplêndido

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro) em, em 18/07/2003

    Rui Barbosa criou a máxima de que ''fora da lei não há salvação''. Hoje, que outros temas e outras aspirações circulam na cabeça e na esperança de todos nós, a palavra desenvolvimento passou a ter status de magia. É que sem ela não só não existe salvação, como não existem emprego, renda, bem-estar, paz, segurança, tranqüilidade pública e futuro. Daí a necessidade de crescer. Enfim, desenvolvimento, progresso e crescimento são farinhas do mesmo saco.

  • O admirável mundo pior

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 17/09/2005

    Muito me comovo quando ouço augustos personagens de nossa vida pública, políticos, empresários, intelectuais, líderes disso e daquilo, afirmando que tudo estão fazendo para deixar um mundo e um Brasil melhores para seus netos.

  • Lula, nem pressa, nem carisma

    Os primeiros seis meses de governo sedimentam a marca de 43% de satisfação plena da opinião pública, a que se somam mais 40% no considerar a performance, de razoável para boa. O país pró-Lula não sofre assim, no chão do bom senso popular, da zoeira da intelligentsia ou dos grupos radicais, inconformados com a demora do a que veio o PT, argüindo quer da consistência de uma ação de esquerda, quer do próprio compromisso com a transformação social. O inédito desses dias, em que pretende o partido cassar os seus radicais, tem um recado mais fundo: a legenda penetrou-se da realidade e só quer, a partir das tensões concretas, ponderar toda a contundência do que possa ser uma alternativa ao status quo , à mesmice de um regime apenas sobrevivente à asfixia internacional.

  • A crise: do ridículo ao grotesco

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 16/09/2005

    As perplexidades da crise chegariam a esta complexidade-limite em que a corrupção sistêmica criou os mais variados cenários para a culpabilização, por que espera o País, mas como já a repartida nacional. O imperativo mais fundo do ir-se adiante estriba-se na lógica dessa expectativa primeira do País que levou Lula ao poder em 2002. E, de outra parte, no já conquistado na consolidação econômico-financeira e da credibilidade ética que lhe veio, inclusive, desta ponta do sistema. O debate aberto de Palocci com a imprensa brasileira trouxe à população o sentimento de confiança básica de Governo. O ministro desarmou as intrigas, expôs-se ao interrogatório mais radical, espancando as indecisões do pronunciamento de Lula, no recado cabal do que queira o PT que reclame o direito de ir adiante na sua promessa. Registrou-se, sim, um clima indiscutível de desafogo, a marcar uma sabedoria básica do partido, a que se associarão inclusive os inconformismos dos velhos donos do País bem e seus pruridos indignados.

  • Sonho e realidade

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro) em, em 14/07/2003

    Até os brasileiros mais desligados sonham com um país mais forte e desenvolvido. Sem as desigualdades sociais e culturais que marcam a nossa grande sociedade. Daí a consciência da realidade é uma outra coisa.

  • Os cuidados com a memória

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 07/07/2003

    Por motivos não muito claros, nosso povo constituiu-se com um apreço relativo pelo passado. Nem feitos, nem personalidades. Poucos resistem à erosão do tempo. A memória brasileira parece guardada por neurônios enfraquecidos.

  • O Haiti que nos desafia

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 14/09/2005

    A Academia da Latinidade realiza seu XII Encontro em Port-au-Prince, buscando uma dessas situações-limite dos diálogos pela identidade, no mundo hegemônico. Torna-se cada vez mais urgente pensar-se ainda na diferença dentro do universo de após o 11 de setembro. A ''civilização do medo'' começa pelo corte do globo em inimigo, amigo, eliminando a visão, de fato, da alteridade ou do pluralismo por onde se constrói uma efetiva cultura da paz. Nem há como insistir sobre a própria decadência desta idéia-chave, que parecia comandar o século, como esperaria o mundo de depois da queda do Muro, da extraordinária União Européia, e uma administração internacional para vencer o desequilíbrio de riqueza.

  • Grande qualidade de vida

    O Globo (Rio de Janeiro - RJ) em, em 06/07/2003

    Antigamente, não havia qualidade de vida. Quer dizer, não se falava em qualidade de vida. Agora só se fala em qualidade de vida e, em matéria de qualidade de vida, sou um dos sujeitos mais ameaçados que conheço. Na verdade, me dizem que venho experimentando uma considerável melhora de qualidade de vida, mas tenho algumas dúvidas. Minha qualidade de vida, na minha modesta opinião pessoal, não tem melhorado essas coisas todas, com as providências que me fazem tomar e as violências que sou obrigado a cometer contra mim mesmo. Geralmente suporto bem conversas sobre qualidade de vida, mas tendo cada vez mais a retirar-me do círculo ou recinto onde me encontro, quando começam a falar nela.

  • O código civil e as igrejas

    O Estado de São Paulo (São Paulo - SP) em, em 05/07/2003

    As relações entre o Estado e a Igreja têm criado, no Brasil, problemas às vezes de difícil solução, como está acontecendo com o novo Código Civil, acusado de ter reduzido as Igrejas a meras "associações civis", sujeitas a mandamentos estatais.

  • Severino e os índios

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 14/09/2005

    A concorrência da mídia em vencer a disputa de quem está mais enojado com o presidente da Câmara chegou ao ponto de decretar Severino um cadáver, seja ou não provada a propina que teria recebido, propina já promovida a extorsão.

  • Os EUA do Ocidente

    O pós-Iraque levou a União Européia a se organizar como protagonista cada vez mais reconhecível, no mundo ameaçado pela hegemonia galopante do outro poder ocidental. Frente a Washington, reforça agora as suas instituições políticas, e avança para o referendum da Constituição Continental.