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Artigo

  • Controle remoto

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 04/09/2003

    Não será para os meus dias, mas não custa me lamentar. O Luís Edgar de Andrade costuma dizer que a maior injustiça do mundo foi a tardia aparição do e-mail. Ele tem a certeza de que tudo seria melhor se o Otto Lara Resende tivesse acesso ao novo recurso de comunicação que hoje está disponível a qualquer um, menos a ele, que tanto adorava escrever cartas, bilhetes e recados.

  • O mistério dos nomes

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro - RJ) em, em 02/09/2003

    O mistério da heteronímia pode ter raízes mais profundas e dispersas de que o pensaria um analista de superfície. Heterônimos teríamos todos, com certeza heterônimos cercariam a pessoa/persona de muitos poetas. Poderíamos, por exemplo, como o faço agora, imaginar/inventar nomes para a multiplicidade espantosa de pessoas contidas em Jorge de Lima.

  • Da utopia

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 30/09/2005

    É uma constante nos momentos pragmáticos que vivemos dizer que chegamos a uma época na qual todas as utopias desapareceram. Procuram vincular esse pensamento à morte das ideologias: o mundo em que vivemos não aceita mais dogmas, chegamos ao fim da história que é o desembarque no liberalismo econômico e na democracia política; os países que ainda não estão nesse caminho são desvios da marcha inexorável do progresso da humanidade.

  • Memória de Diogo Pupo Nogueira

    O Estado de São Paulo (São Paulo - SP) em, em 30/08/2003

    Nascido em São Paulo, a 14 de maio de 1919, falecido dia 2 de agosto último, Diogo Pupo Nogueira foi professor-titular aposentado de Medicina do Trabalho no Departamento de Saúde Ambiental da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Essa perda irreparável não mereceu atenção especial por parte de nossos jornais, rádio e televisão, não obstante tratar-se de um dos maiores cientistas brasileiros, que, pelo seu saber e benéfica atuação, veio compor a notável galeria de benfeitores, em que figuram Oswaldo Cruz e Carlos Chagas.

  • As burrices do pensamento único

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 30/09/2005

    Já comentei diversas vezes as fases da sociedade em que predomina o pensamento único. Não vem ao caso repetir as distorções causadas por momentos em que todos se transformavam em Juquinhas de anedota -aquele guri safado que só pensava em sacanagem. Exemplo: o professor mostra ao Juquinha uma caixa de fósforos e pergunta: "Juquinha, isto é uma caixa de fósforos. No que você pensa quando vê uma caixa de fósforos?".

  • Quebrar caixas

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ) em, em 29/08/2003

    A tragédia na Base de Lançamento de Foguetes de Alcântara, no Maranhão, foi frustração e comoção. Foram perdas tecnológicas, científicas, de dinheiro, tempo e trabalho. Mas as perdas humanas, impossíveis de repor, doem mais. Chorá-las é pouco. Há o lado humano, da morte e das famílias. Saí dilacerado da cerimônia fúnebre de São José dos Campos.

  • Inculta, bela e muito difícil

    O Globo (Rio de Janeiro), em 29/09/2005

    A culpa não pode ser atribuída somente a D. João VI. Ele foi transformado por historiadores e cineastas em figura caricata, amante de frangos gordurosos, e sobrou pouco espaço para elogiar o seu empenho cultural, a partir da chegada ao Brasil, em 1808. Biblioteca Nacional, Observatório Nacional, Museu Nacional de Belas Artes, os primeiros cursos superiores isolados - são alguns dos feitos do Príncipe Regente, além da permissão para que aqui se instalasse “A Gazeta do Rio de Janeiro”, primeiro jornal periódico do Império.

  • "Campus" contra a violência

    O impacto da violência nos "campus" da Estácio de Sá em março último, chegando ao tiro que acidentou para a vida a estudante Luciana de Novaes, levou à mobilização permanente das universidades a enfrentar esse risco endêmico e estrutural das megalópoles.

  • Suspeita

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 27/08/2003

    O nome pode mudar, ser substituído por especulação, que não tem o sentido pejorativo da suspeita mas funciona como tal. Sendo a política o território preferencial da suspeita ou da especulação, nada demais que o cronista comente o que começa a ser suspeitado ou especulado neste final de começo do Governo Lula.

  • A saída do transe político

    O Globo (Rio de Janeiro), em 29/09/2005

    Se é verdade que a democracia, como observara atiladamente o senador Milton Campos, “começa no reino da consciência”, seu fortalecimento, contudo, pressupõe uma conduta cotidiana da qual deve brotar a seiva que a robustece e propicia o seu ininterrupto aperfeiçoamento. Isso exige tanto do conjunto dos cidadãos quanto dos que transitoriamente estão investidos da titularidade do poder o imprescindível concurso para que o nosso país venha consolidar a República, enquanto res publica , convertendo-a em sinônimo de cidadania.

  • Clube da árvore

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 25/08/2003

    Não há dúvida, em qualquer segmento populacional, a respeito da importância da preservação ambiental. Aderir aos seus projetos, no entanto, é uma outra história. Veja-se no que ocorre com as festas de animais, em geral na Baixada Fluminense, em que se oferecem 200, 300 unidades por dia, com preços, dependendo da raridade, que podem alcançar até 100 dólares, como é o caso da arara azul, hoje bastante ameaçada de extinção. Ou, que é mais barato, o pássaro Pixoxô.

  • O verbalão

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 29/09/2005

    Quando afirmo e reafirmo que nada entendo de política - nem pretendo entender -, alguns leitores pensam que é uma tentativa de charme do cronista, ou deslavada insinceridade. Nem tanto, nem tanto.

  • Tentemos o hipnotismo

    O Globo (Rio de Janeiro - RJ) em, em 24/08/2003

    Ai, Deus meu, estive na Bahia, minha terra, para participar da Bienal do Livro de Salvador e fiquei sem ler jornal nenhum, nem os de fora nem os locais, durante dois dias. Várias vezes, correndo o risco de ser acusado de cuspir no prato e torcer pela extinção de meu próprio ganha-pão, comuniquei aos pacientes fregueses desta coluna que ficava tão nervoso e angustiado, ao ler jornais, que abandonaria a prática na semana seguinte e aconselhava o mesmo a todos os que quisessem preservar o que ainda lhes restava de sanidade mental e emocional. Mas, claro, não posso deixar de ler jornais, não só por vício como por necessidade, assim como não pode a maioria dos outros leitores.

  • A lucidez inconformada de Otto Lara Resende

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 28/09/2005

    Nascido a 1º de maio de 1922, em São João del Rey, em Minas Gerais, e falecido a 28 de dezembro de 1992, no Rio, Otto Lara Resende foi um dos Quatro Mineiros do Apocalipse, na companhia de Hélio Pellegrino, Paulo Mendes Campos e Fernando Sabino. Formou-se em direito, foi adido cultural das embaixadas do Brasil em Bruxelas e em Lisboa, elegeu-se para a cadeira 39 da Academia Brasileira de Letras, na qual sucedeu a Elmano Cardim, sendo sucedido por Roberto Marinho e pelo atual ocupante, o senador Marco Maciel.

  • Erro judiciário

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 28/09/2005

    Volta e meia, um parlamentar ou membro do Judiciário lembra que o Estado é separado da igreja e pede que nos hospitais e escolas públicas sejam retirados os crucifixos, símbolo de uma religião, a cristã, e seus desdobramentos confessionais, a católica sobretudo, que é tida como a da maioria dos brasileiros.