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Artigo

  • Emocionante torcida por submarinos noturnos

    Os ingleses inventaram o futebol. Os americanos, o basquete. Os espanhóis, as touradas. E os romanos, as lutas livres. Tudo bem, cada coisa em seu lugar. O carioca inventou uma modalidade esportiva bem mais interessante, embora caída em desuso devido à violência urbana e ao medo de assaltos. Um esporte complicado, gostoso, que consistia em torcer por uma corrida imaginária de submarinos, à noite, ali no Arpoador, no Leme, mais tarde em toda a orla.

  • Biografia de um esforçado idealista

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 05/08/2005

    É um homem esforçado, tão esforçado que, num esforço de boa vontade para consigo próprio, julga-se idealista. E do ideal, segundo pensa, retira toda a sua força, daí que se pode considerá-lo um esforçado idealista.

  • Língua portuguesa: declaração do Rio

    O Globo - Rio de Janeiro - RJ,, em 14/05/2000

    A lusofonia, graças à epopéia descobridora lusíada, abrange os seguintes países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, sem falar em Timor Leste. Como a língua portuguesa é usada hoje por 205 milhões de falantes de várias zonas geográficas, vivendo situações históricas diversas, o intercâmbio lingüístico configura um elemento precioso de vivificação e rejuvenescimento do acervo lingüístico comum.

  • Bravata de Lula

    Diário do Comércio (São Paulo), em 05/08/2005

    Queremos saber quem deve aturar Lula. O presidente comprova, a cada dia que passa, que não está capacitado para exercer a Presidência de uma nação como o Brasil, com os problemas, as diversas populações regionais, as diferenças de clima, a defeituosa distribuição de renda, a condição hipo-suficiente de vasta área demográfica, os transportes, a educação, a saúde, os problemas urbanos e outros mais que seria longo relacionar.

  • Internet e língua portuguesa

    A Comemoração dos nossos primeiros 500 anos encontra a língua portuguesa diante do que talvez seja o seu maior desafio: a globalização. Explico: cada vez que a Internet se populariza um pouco mais, com os seus milhões de endereços eletrônicos, há uma tendência por ora incontornável de supremacia da língua inglesa. Como se ela representasse, hoje, o esperanto antes sonhado por Zamenhoff.

  • Heidegger e a pizza

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 04/08/2005

    No final da semana passada, começaram os rumores de que se prepara um acordo para abafar as duas CPIs em curso. Vozes isoladas garantem que não há clima para tal e tamanha pizza -mas há cheiro de mussarela derretida no ar, saída quentinha dos fogões de lenha de Brasília.De todas as hipóteses sobre a corrupção no atual sistema de poder, não podia haver ameaça pior. Deus é testemunha de que nada tenho contra as pizzas, pelo contrário, muito as aprecio. Mas a pizza que está sendo preparada por pizzaiolos experientes, com horas e horas diante dos fornos da política, equivale ao Nada. Repetindo Heidegger, devemos ter a "coragem para temer o nada" -"Mut zur Angst vor dem Nichts".

  • Ocasião um pouco tensa

    O Globo - Rio de Janeiro - RJ,, em 06/02/2000

    Não sou muito bom em questão de férias. Na verdade, férias mesmo, com tudo a que o sujeito tem direito, acho que jamais tirei na vida. Desde pequeno, por exemplo, meu pai encarava as férias escolares como o perigoso ingresso numa vida de vagabundagem impenitente, de maneira que, apesar de me permitir jogar futebol e tomar uma folguinha aqui e acolá, sempre me lembrava que eu não estava fazendo nada de produtivo e, portanto, solidificando um caráter duvidoso e contribuindo para um Brasil cada vez pior, convicções que nunca me abandonaram. Nas férias, a depender do humor dele, eu era obrigado a copiar sermões de Vieira com boa letra, decorar trechos dos Lusíadas, tirar letras de canções francesas na vitrola ou, aos dez anos de idade (juro a vocês, quem não acredita é porque não conheceu meu pai), ler e comentar os Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loiola.

  • A ainda pouco lida poesia de Jorge de Lima

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 03/08/2005

    Quando duas pessoas falam do escritor Jorge de Lima, é certo que estejam se referindo à mesma pessoa, mas dificilmente estarão falando do mesmo poeta. Com efeito, o artista alagoano, cujo centenário de nascimento passou quase despercebido em 1995, representa, na literatura brasileira, a imagem do poeta em contínua mutação. Parnasiano medíocre e bem-comportado nos XIV alexandrinos (1914), regionalista na primeira onda do modernismo com Poemas (1927), Novos poemas (1929) e Poemas escolhidos (1932), místico-universal a partir de Tempo e eternidade (1935, co-autoria de Murilo Mendes), cosmogônico e barroco em Invenção de Orfeu (1952), Jorge de Lima - falecido em novembro de 1953 - sobreviveu a todas as transformações a que submeteu a própria obra e permanece hoje como um dos poucos poetas fundamentais da literatura brasileira do século 20.

  • Leia mais

    Diário do Comércio - São Paulo - SP,, em 21/01/2000

    São vários os projetos em curso para a valorização do gosto pela leitura. Temos o consagrado "Leia Brasil", com os seus dezesseis caminhões espalhados por diversos municípios brasileiros de seis Estados; existe o "Paixão de Ler", que foi lançado neste ano na Academia Brasileira de Letras, com o ator Paulo Betti interpretando Machado de Assis de forma admirável; há o trabalho que é feito pelo "Jornal de Letras" em termos de circulação; tem o projeto "Hora da Leitura", criado pelo governo do Rio, para todas as 2.500 escolas estaduais, e agora tomamos conhecimento do "Leia Mais".

  • A CPI da língua portuguesa

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 03/08/2005

    Em recente noticiário da Folha, foi registrado o recorde de reprovação na seccional paulista da OAB. Dentre os 20.237 candidatos (bacharéis em direito), o índice de reprovação foi de 92,8% -apenas 1.450 conseguiram aprovação. O dr. Luiz Flávio Borges D'Urso, presidente da OAB/SP, acha que "há pessoas que chegam à prova e não sabem conjugar verbos ou colocar as palavras no plural", dizendo que "é preciso reagir". Concordamos inteiramente.

  • Da disciplinaridade para a transdisciplinaridade: uma proposta pedagógica

    A universidade está em crise de identidade, e sempre estará. Este futuro aparentemente sem saída é precisamente o seu único caminho a trilhar. Isto porque a vida universitária vive e respira a atmosfera do questionamento. E jamais devemos temer a dúvida metódica. Questionar é afastar de vez o fantasma do dogmatismo, das verdades feitas a serem apenas assimiladas pelos espíritos superficiais. A consistência intelectual pressupõe a contínua busca de sentido que sempre foge ao primeiro olhar inquiridor e, muita vez, não se deixa entremostrar à avidez legitima de quantos se entregam à aventura de viver perigosamente.

  • Gilberto Freyre: centenário

    Tribuna da Imprensa - Rio de Janeiro - RJ,, em 01/03/2000

    Nenhum outro escritor de nosso tempo contribuiu, como Gilberto Freyre, para o conhecimento do Brasil. Nascido no Recife em 15 de março de 1900, marcou de tal modo os estudos sociais no Brasil que sabemos hoje haver entre nós duas épocas nesse terreno: antes de Gilberto Freyre, e depois. O que o distinguiu, antes de tudo, foi o seu nacionalismo. É normal - e até natural - que os sociólogos em geral tratem da sociedade in- abstracto, como base de qualquer avanço. Gilberto Freyre analisava uma sociedade concreta, a brasileira, com base na sociedade escravagista que se desenvolvera no Nordeste do Brasil e, por expansão, no resto do país. Tudo era matéria para suas análises, o povo, a arquitetura, a comida, as pinturas e os retratos, os hábitos religiosos, a luxúria, os impulsos de revolta, as acomodações. Suas interpretações fixaram-se em realidades da sua, da nossa terra. Foi, por isso, leitura obrigatória em universidades tanto do Brasil como do estrangeiro, talvez mais lá fora do que "intra muros".

  • O satânico Dr No

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 03/08/2005

    Questão que não tem resposta: a ficção copia a realidade ou a realidade imita a ficção? Não tenho opinião sobre o assunto. Há casos comprovando uma e outra teoria.

  • A propósito de modernos

    Jornal do Commercio – Rio de Janeiro – RJ,, em 11/04/2000

    O Globo publicou recentemente, em prosa e verso, um comentário ilustrado em torno da correspondência entre Manuel Bandeira e Mário de Andrade, boa organização de Marcos de Moraes. Contou com uma cuidadosa resenha de Reni Tognoni.

  • A responsabilidade de Lula

    Diário do Comércio (São Paulo), em 03/08/2005

    Reconheçamos em Lula um político honesto, um paladino da ética, que ele não conhece nos seus fundamentos - presidente que se preocupa com a honra.