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Artigos

  • O vernáculo pede socorro

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 05/11/2002

    Os acadêmicos Evanildo Bechara, Arnaldo Niskier e Josué Montello desfraldaram no plenário da ABL uma bandeira honrosa e nobre: a bandeira da defesa da língua portuguesa. Porque a verdade é que ela está correndo sérios riscos, desde quando, nos currículos escolares, foram extintas disciplinas que enriqueciam a cultura humanística dos nossos estudantes.

  • Réquiem para Dom Lucas

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro- RJ) em, em 17/09/2002

    Há dois anos, dia 9 de julho de 2000, recebi uma das minhas primeiras missões na ABL, que foi justamente a de representá-la, e ao seu então presidente, o Acadêmico Tarcísio Padilha, nas comemorações do Jubileu da Ordenação Sacerdotal de Dom Lucas Moreira Neves, realizadas na sua cidade natal de São João del Rey. Quando lá cheguei, a convite de D. Risoleta, participei de um jantar, no Solar de Tancredo Neves, oferecido por Dom Lucas a um grupo de cardeais brasileiros, entre os quais, Dom Eugênio Sales, Dom Paulo Evaristo Arns e Dom Aloísio Lorscheider.

  • Memória de um repórter político

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 03/09/2002

    Já está nas livrarias o novo livro do jornalista Villas-Boas Corrêa, "Conversa com a memória", que nele faz um retrospecto e dá um autorizado depoimento acerca dos últimos 50 anos da política brasileira.

  • Os Tambores de Josué

    Naquela manhã, o Rio estava envolvido numa tênue neblina, que escondia o edifício de “A Noite”, na Praça Mauá. Perto dali, um jovem maranhense, de 19 anos, chegava à cidade e desembarcava no Cais do Porto. Como na toada famosa do sanfoneiro Luiz Gonzaga, ele vinha num Ita do Norte, dando adeus a Belém do Pará, graças a uma passagem que a soprano Bidu Sayão conseguira para ele junto ao prefeito paraense Antônio Lemos. O moço de São Luís, com seus amigos Nélio Reis e Dante Costa, descia as escadas do navio com 100 mil réis no bolso, trazendo na mala uma fatiota branca, seus livros, muitos projetos e sonhos.

  • Celso Furtado, o oitentão 'imortal'

    Aí está, nas livrarias, a 10ª edição do livro “Teoria e Política do Desenvolvimento Econômico”, do acadêmico Celso Furtado, que o considera o mais importante livro de sua vida, como resultado de 20 anos de estudos realizado na França.

  • Joel Silveira: um senhor repórter

    Fomos nós dois, Joel e eu, colegas e remanescentes dos tempos da Bancada de Imprensa, no Palácio Tiradentes, ao longo dos inesquecíveis anos de 1950 a 1960, com a Câmara dos Deputados funcionando aqui no Rio e seu exercício diário de imensos talentos oratórios: Prado Kelly, Adauto Cardoso, Aliomar Baleeiro, Vieira de Melo, os dois Mangabeiras (Octávio e João), Carlos Lacerda, Café Filho, Oscar Corrêa, Bilac Pinto, Raul Pilla, Horácio Lafer, José Bonifácio, Gabriel Passos, Nereu Ramos, Barbosa Lima Sobrinho, Emílio Carlos, Hermes Lima, Nelson Carneiro, Almino Afonso e muitos outros.

  • Zélia, o último encontro

    Há um mês e meio, quando fui a Salvador, representar a ABL nas comemorações do Centenário do Acadêmico Luís Viana Filho, aproveitei uma brecha na programação e fui visitar Zélia Gattai Amado.

  • Uma caixa-preta

    Nestes dias em que a Amazônia se transforma em problema nas preocupações brasileiras, devemos reconhecer, antes de mais nada, que não existe uma Amazônia, e sim várias. E, ali, tudo é grande.

  • Athayde, um admirável cronista

    Neste livro "Austregésylo de Athayde", estão reunidas 117 das melhores crônicas que o autor escreveu ao longo de 60 anos, primeiro como jornalista e diretor do "Diário da Noite", e, depois, como cronista em "O Cruzeiro" e no "Jornal do Commercio"; também como membro e, mais tarde, como presidente da ABL.

  • A ABL, 111 anos depois

    Presidida por Machado de Assis e secretariada por Joaquim Nabuco, a Academia Brasileira de Letras foi fundada há 111 anos, no dia 20 de julho de 1897. E quando isto aconteceu, era uma Academia que não tinha sequer onde se reunir.

  • A emoção de uma doação

    A Academia Brasileira de Letras (ABL) recebeu na semana passada a doação de uma Biblioteca inteira, de 8 mil livros, feita por Eleonora de Menezes, viúva do professor Maurício Bret de Menezes. A doação foi recebida durante uma sessão plenária da ABL, presidida por Cícero Sandroni na presença de 23 acadêmicos, e que teve detalhes comoventes, que merecem ser contados.

  • Nabuco: um século depois

    Se 2008 e 2009 foram os anos dos Centenários das mortes de Machado e de Euclides, o ano de 2010 está sendo o do centenário da morte de Nabuco. Eles foram três membros efetivos da Academia Brasileira de Letras, que justamente por isto tanto se tem empenhado em homenageá-los.

  • Com Machado e Rui, a santíssima trindade

    Se 2008 e 2009 foram os anos dos centenários das mortes de Machado e de Euclides, o ano de 2010 está sendo o do Centenário da morte de Nabuco. Os três foram fundadores e membros efetivos da Academia Brasileira de Letras, que justamente por isto tanto se tem empenhado em homenageá-los.

  • O brasileiro Rui Barbosa

    Não foi fácil para o jornalista e acadêmico Murilo Melo Filho, com toda a sua experiência, escrever obra original sobre um dos nossos mitos, Rui Barbosa. Levou quase 10 anos acumulando informações, reproduzindo textos saborosos, avançando e refletindo sobre a vida desse que foi, pela sua cultura e inteligência, “a águia de Haia”. Murilo ia guardando as jóias do pensamento de Rui, quase secretamente, até que a ousadia de um amigo falou mais alto: não resistiu ao apelo do paraibano Nelson Coelho, bom farejador de textos, que o queria para os trabalhos literários da Editora A União. Nasceu assim “O brasileiro Rui Barbosa”, livro precioso, lançado com grande sucesso, em João Pessoa, na Casa José Américo.