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Artigos

 
  • Os novos mascastes

    Diário do Comércio (São Paulo), em 19/04/2005

    A revista Veja São Paulo publica uma reportagem muito interessante. Mostra algumas jovens mulheres comerciando na Índia e em outros países do Oriente. Todas são donas de muito charme, e, pelo sucesso alcançado até agora com suas vendas a clientes avulsos, triunfantes.

  • Clocky, o implacável

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 18/04/2005

    Despertador se esconde de dorminhoco. Gauri Nanda, estudante do célebre Laboratório de Mídia do Instituto Tecnológico de Massachusetts, USA, inventou um despertador que obriga os dorminhocos a se levantarem para desligá-lo. Concebida para evitar o abuso da função "soneca" dos despertadores pelos preguiçosos, a engenhoca, batizada Clocky, cai no chão e anda. Para desligar o alarme, a pessoa precisa se levantar e procurar o despertador. Graças a um chip, a cada manhã ele vai parar num lugar diferente. (Folha Ciência, 9.abr.2005)Aí está a solução do meu problema, pensou, tão logo ouviu falar no fantástico despertador inventado nos Estados Unidos. Ele era daqueles que sempre querem dormir mais cinco minutos; só que estes cinco minutos facilmente transformavam-se em uma hora. Resultado: estava sempre chegando atrasado ao emprego, o que lhe valera não poucas repreensões do chefe. Mas um despertador que continuasse tocando, e mais, que tivesse de ser procurado, certamente resolveria o seu problema.

  • Incidente na selva

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 18/04/2005

    Um jogador argentino xingou adversário brasileiro. Quem já foi à Argentina sabe que os brasileiros, brancos ou negros, são ali chamados de "macaquitos", tanto nas conversas íntimas como no anedotário local. Na "brincadeira", segundo dizem. Retribuímos a "brincadeira" chamando os argentinos com o nome de outro animal.

  • Mulher iluminada

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 18/04/2005

    Há controvérsias, na história brasileira, sobre o número certo de Brancas Dias com que contamos. A versão mais verossímil é a do Recife, nascida em Lisboa. Teve 11 filhos. Embarcou para Pernambuco, ao encontro do seu marido Diogo. Viveu dias ditosos e infelizes, no engenho do Camaragibe. A outra Branca que pode ter existido é a da Paraíba, que teria sido uma heroína judia, vítima da Inquisição.

  • Mídia frustrada

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 17/04/2005

    Não deixa de ser curiosa a tendência dos profissionais da mídia, a nacional e a internacional, em relatar os preparativos do conclave que elegerá o novo papa. Tratam a questão como se fosse uma convenção de partidos políticos, a aprovação pelo Congresso de uma MP, a queda ou a nomeação de um ministro. Reclamam da inexistência daquilo a que estão mais habituados: as "fontes", que dão o serviço para os profissionais que se mostraram úteis no passado.

  • O novo Papa num boteco do Leblon

    O Globo (Rio de Janeiro), em 17/04/2005

    Eu sei que ninguém agüenta mais falar no assunto, mas tenho certeza de vai rolar papo papal novamente, sem querer fazer trocadilho. Tu também acha que a Igreja precisa de renovação, não acha, não?

  • Manuel vai ao Paraíso

    O Globo (Rio de Janeiro), em 17/04/2005

    NAS DUAS COLUNAS ANTERIORES, analisei a vida de Manuel, sempre ocupado, achando que trabalhar - seja no que for - dá um sentido à vida e jamais se perguntando qual é este sentido. Mais tarde, Manuel se aposenta. Desfruta um pouco a liberdade de não ter hora para acordar e poder usar seu tempo para fazer o que quiser. Mas logo cai em depressão: sente-se inútil, afastado da sociedade que ajudou a construir, abandonado pelos filhos que cresceram, incapaz de entender o sentido da vida - já que jamais se preocupou em responder à famosa pergunta: “O que estou fazendo aqui?”

  • O papagaio soropositivo

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 16/04/2005

    Alguns leitores reclamaram do cronista que, não faz muito tempo, contou uma anedota politicamente incorreta -classificação que o próprio cronista fez questão de invocar. Foi também censurado com veemência pelo uso do nobre espaço que ocupa (indevidamente, é claro) para contar uma piada de mau gosto.

  • Diálogo e pluralismo islâmico

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 15/04/2005

    O presidente Lula tomou a iniciativa de reunir as nações árabes pela primeira vez na América Latina. É esforço de enorme impacto que evidencia como a nova política externa brasileira exorbita os laços do continente, e vai além da aliança de Brasília a Pretoria e a Nova Déli. O lance novo é, de fato, de buscar, através dos Estados, a conclamação mais larga deste alinhamento, em que as culturas se encontrem e se definam num marco de resistência a um mundo hegemônico. A visão brasileira foi alvo de larga abordagem, em reunião inédita em Paris, a 5 e 6 de abril, com os presidentes Khatami e Bouteflika. Avança este novo acordar diante de nações críticas, hoje, para superarmos as retóricas fáceis e buscarmos outras vozes mundiais diante da cruzada do Salão Oval.

  • Viajei no Aerolula

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 15/04/2005

    O avião presidencial é um sonho de consumo que passou a integrar a imaginação dos brasileiros. Construíram tantas fantasias que as pessoas passaram a pensar que ele não era avião, mas um palácio voador, cheio de encantos e surpresas, coisa das mil e uma noites.

  • Pontos quentes no mundo

    Diário do Comércio (São Paulo), em 15/04/2005

    O Iraque está ainda sob o signo do fogo. A eleição, que levou ao poder um curdo foi uma solução democrática que o país missionário, e agregado à idéia de democracia segundo o molde americano, são os Estados Unidos, que desejam uma paz geral e perpétua, para que todos respirem o ar da democracia. Seria uma conversão generalizada, difícil de ser compreendida e realizada.

  • Dois encontros com o Papa

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 15/04/2005

    Não foi por gosto pessoal nem por curiosidade natural quando se trata de saber quem é o homem que será papa, sucessor de uma linhagem que marcou a história, líder religioso de milhões de pessoas no mundo inteiro.

  • O papa e a santidade

    Diário do Comércio (São Paulo), em 14/04/2005

    Sempre se disse que a Igreja não tem pressa. Para se ter uma idéia dessa expressão, basta o processo de Anchieta, que foi beatificado e não canonizado. Decorreram já quinhentos anos e o apóstolo dos índios, o professor das crianças reunidas no Planalto, já registraram cinco séculos e ninguém é capaz de prognosticar quando Anchieta será santo ou se será canonizado.

  • O papa e a camisinha

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 14/04/2005

    Durante muitos e muitos anos, o Aleijadinho era desdenhado pelas cultas gentes. Tratava-se de um ignorante, que fazia leões com corpo de cachorro e cara de macaco. Em 1902, um crítico de artes plásticas austríaco viu a estátua do profeta Daniel em Congonhas do Campo e ficou horrorizado. Registrou em seu diário: "Só um povo imbecilizado pela sífilis e pela malária consentiria que tal monstruosidade ficasse ao lado do profeta Daniel".

  • A agonia da civilização

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 13/04/2005

    A civilização insere-se na chave da filosofia da história. É esse o seu objetivo, embora, como já dizia o velho Aristóteles, o homem seja um animal político, pois desde que nasce até a morte vive em sociedades regidas por códigos e leis. Infelizmente, estamos na quadra histórica do ateísmo, ganhando adeptos. É esse o grande e profundo mal de que sofrem os povos, inclusive os mais adiantados nas suas instituições.