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Artigos

 
  • Vitalidade econômica

    Diário do Comércio (Saõ Paulo), em 07/04/2005

    Seja qual for o governo de nossa República Federativa, a vitalidade da economia se manifesta, desde que a administração da área econômica se mostre severa, um tanto avarenta, que seremos mandados a ranking mais alto, como acaba de ocorrer. Estamos no décimo segundo lugar, e iremos mais alto, ainda, superando as colocações de todos os países da América Latina, com exceção do Chile, somente como ordem e organização.

  • A base das bases

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 06/04/2005

    De uns tempos para cá, em busca da governabilidade, que deveria ser um instrumento, e não um fim em si mesmo, os governos gastam tempo e espaço de poder tentando formar e manter o que eles chamam de "base", ou seja, um conjunto de forças políticas que no Congresso ou fora dele garantam apoio ou submissão às ações que pratica ou que deixa de praticar.

  • A expansão da democracia

    Diário do Comércio (São Paulo), em 06/04/2005

    O Destino Manifesto simboliza e significa a missão que se impôs os Estados Unidos de instaurarem a democracia em todos os países do mundo. O Iraque foi um exemplo de que os Estados Unidos se arrogaram essa missão e a estão cumprindo. Uma exceção foi e continua sendo Cuba. Os Estados Unidos recuaram em Cuba desde a dramática noite em que Kennedy resolveu bombardear a ilha se não fossem retirados daquela potência comunista do Caribe, se ela não perdesse os armamentos nucleares.

  • Palavras como pedras

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro), em 05/04/2005

    Terra é base, dizemos todos. A terra, com suas águas, seus montes, suas árvores, suas flores, suas pedras, seus vulcões. A força da poesia de um Saint-John Perse teve precisamente essa base, dela hauriu seu entendimento geral das coisas. Perse fez questão de visitar as grandes e solitárias extensões de terra do planeta, certo de que ali se achava o significado final da vida.

  • Horror e mais horror

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 05/04/2005

    O título é um verso de Castro Alves, por sinal do seu poema mais conhecido: "O Navio Negreiro". O horror a que o poeta se refere é o da escravidão, os negros trazidos da África, amarrados nos porões dos navios, em grupos de dez, se um deles morria durante a viagem, a fileira era jogada ao mar, não havia como liberar os vivos da cadeia infernal.

  • A mulher e a família

    Diário do Comércio (São Paulo), em 05/04/2005

    Durante o seu mandato como pontífice máximo, o papa Pio XI pediu aos seus colaboradores uma análise da situação da família, e lido o documento, quando lhe foi entregue já completo, Sua Santidade ficou estupefato com o que ficou sabendo.

  • O homem chamado Karol

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 04/04/2005

    Perde o mundo o seu personagem mais importante em termos de mídia e, paradoxalmente, o mais colorido, apesar de sua condição histórica de ícone branco do Ocidente. Não vem ao caso discutir a sua atuação como líder de um bilhão de crentes, tampouco seu ideário e sua pregação política e social. São, desde já, e serão por muito tempo ainda, uma questão para a história se preocupar, de qualquer forma definindo-o como um dos grandes vultos do século 20 e começo do atual século.

  • A morte de João Paulo II

    Diário do Comércio (São Paulo), em 04/04/2005

    Deixou-nos pela morada do Pai, Deus Nosso Senhor, um dos maiores papas da Santa Igreja Católica Apostólica Romana. O Espírito Santo sabe o que faz. Quando tirou do frio um desconhecido cardeal, que tinha, no entanto, o carinho de seus fiéis, tinha nomeado o chefe da Igreja que iria realizar a obra máxima do nosso tempo, a destruição do comunismo, da pátria dos Sem Deus, de conspurcação da moral, nos setenta anos que durou sua tirania.

  • A volta do filho pródigo

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 04/04/2005

    "Cerca de 30 mil crianças e adolescentes fogem todo ano no Brasil. Oitenta por cento voltam para casa. Dificuldades com a família e busca de independência são as causas mais freqüentes das fugas. A volta é acompanhada de arrependimento".Folhateen, 28.mar.2005

  • Um herói nacional

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 04/04/2005

    O acaso faz das suas. Embora conhecesse pessoalmente o marechal Waldemar Levy Cardoso, avô do meu amigo Eduardo Levy Cardoso, só agora tive a oportunidade de conversar demoradamente com o grande e exemplar militar brasileiro. Foi na casa de D. Lily de Carvalho Marinho, no Cosme Velho, onde se reuniram os membros da Associação que congrega os homenageados pelo governo da França com a prestigiada Legion d"Honneur.

  • A dura vida de quem bebe guaraná

    O Globo (Rio de Janeiro), em 03/04/2005

    Todo mundo, pelo menos todo mundo com quem converso, sabe que tive problemas com álcool e, de certa forma, sempre terei, porque ele é meu inimigo permanente. Saiu até minha cara toda inchada na capa de uma revista, apareci igualmente inchado e meio bêbedo num programa de tevê em que eu era o assunto e, quando ia falar no sofrimento que estava enfrentando, as luzes se apagaram. Todo mundo, do Bial, que me entrevistava, ao pessoal da equipe, ficou impressionado, há quem até hoje ache que foi intencional. E as pessoas não se esquecem do passado, mas são gentis, ao se referirem ao assunto.

  • A surpresa e o espetáculo

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 03/04/2005

    Quando um cardeal polonês tornou-se João Paulo 2º, a surpresa transformou-se em espetáculo. A começar pelo seu passado, vindo da Cortina de Ferro, da pedreira na qual trabalhara como operário, do seminário clandestino que frequentou, de suas experiências como ator e autor teatral, seu doutorado em Roma, quando defendeu brilhante tese sobre Max Scheler, sua vida ao ar livre, atleta de Deus que esquiava nas montanhas e nadava em rios gelados, sua participação na resistência dos poloneses contra a ocupação estrangeira de seu território.

  • Agenda positiva

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 02/04/2005

    Não se pode considerar a reforma ministerial que não houve como uma batalha perdida para Lula. Todos sabiam que ele não desejava reforma alguma. Mesmo assim, os compromissos que assumiu com um mundão de gente, e a evidência de que não tem condições para mudar os seus auxiliares mais diretos mesmo que tivesse intenção ou necessidade de mudá-los, colocou sua força política em baixa, ainda que em baixa provisória.

  • De Gorbatchev a Khatami

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 01/04/2005

    A Unesco recebe segunda-feira próxima o presidente Khatami, em inédita manifestação quanto ao diálogo das civilizações, para aprofundar o entendimento entre o Ocidente e o Islão, ainda à época do espanto com a revolução de Khomeyni. Reforçava-se, então, a aura do novo governante por ter chegado ao poder, no bojo de uma eleição democrática, no seio da República islâmica, a demonstrar a flexibilidade crescente dos seus rumos políticos. A rapidez e o estrépito da queda do Xá punham à nu o atentado profundo, atingindo o inconsciente social de todo um povo, representado pelas formas do progresso e dependência ocidental impostos em verdadeiro terremoto ao país dos Aiatolás.

  • O terror, o poder e Isidório

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 01/04/2005

    O grande problema para os partidos revolucionários é distinguir poder e realidade de governo. É aquilo que Orígenes Lessa consagrou em um dos seus livros famosos, "O Feijão e o Sonho", a abstração e o mundo real. Foi dentro dessa visão que Bismarck sintetizou o dilema, consagrando a definição, tantas vezes repetida, de que a política é a arte do possível. Aqui, também, aceitando que política é governar.