
Começa o mea culpa no Iraque
A assunção pelo general Wesley Clark da liderança de uma candidatura democrática à presidência americana em 2004 abre uma nova postura crítica na opinião pública à perspectiva da Star War no Iraque. O militar celebrizou-se pela procura da paz como comandante da Nato na Bósnia e no Kosovo. E protagoniza hoje um papel para a superpotência que se recusa à hegemonia mundial, sem retorno. Clark cresceu nos últimos meses como um comentarista implacável, na CNN, da conduta das forças de Bush, levando ao atual impasse no Iraque e seu vespeiro. A campanha eleitoral começa pelo combate aos estereótipos da extrema direita americana que também ensaiam as suas armas pela pregação do programa por um Estados Unidos sem rival no século.