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Artigos

 
  • O novo acordo por dentro e por fora (conclusão)

    A coluna de hoje fecha a série de artigos sobre o novo Acordo Ortográfico, tema sempre recorrente em debates sobre a língua. Quanto ao emprego de letra inicial minúscula e maiúscula, o novo Acordo simplificou tanto em relação aos usos vigentes no sistema luso-africano, quanto no brasileiro.

  • C'est la guerre

    As guerras não são feitas para serem vencidas, mas para serem contínuas. Cito de memória um diálogo de George Orwell ("1984"), uma ficção científica que, em alguns momentos, é mais científica do que ficção. Sobretudo quando mostra a sociedade humana em busca de seu ponto ótimo, de sua perfeição, da qual resulta a pior e mais cruel forma de tirania.

  • Dilma e Rio

    A decisão da presidente Dilma, revelada pelo governador do Rio, Sérgio Cabral, de entrar no Supremo Tribunal Federal juntamente com o governo do estado, caso o veto do ex-presidente Lula ao projeto do deputado Ibsen Pinheiro de distribuição dos royalties do petróleo seja derrubado, deve pôr a discussão nos seus devidos termos, fazendo valer o compromisso do Estado brasileiro com os estados produtores, assumido por Lula.

  • Jogo de interesses

    As bancadas dos estados produtores, em especial a do Rio de Janeiro e a do Espírito Santo, conseguiram adiar a votação do projeto de redistribuição dos royalties do petróleo para daqui a duas semanas, ganhando tempo para tentar uma negociação que não prejudique os seus interesses e contemple os estados não produtores.

  • Poderes empacados

    Os poderes da República encontram-se impossibilitados de decidir seus assuntos mais prementes, parecem empacados diante de seus problemas. O Supremo Tribunal Federal ainda não encontrou clima político para decidir sobre a abrangência dos poderes do Conselho Nacional de Justiça e ontem, mais uma vez, não abordou o tema complexo da fiscalização do Judiciário.

  • Soberania nacional

    Que está complicado, está. Além do atraso nas obras e do orçamento mal calculado que torna as despesas da Copa cada vez maiores, surgiu agora um problema complicadíssimo, que envolve inclusive a soberania do país.

  • Enem prova muita coisa

    Com a participação de 1 milhão de concluintes do ensino médio, no país inteiro, a verdade é que o Enem permite uma série de reflexões úteis ao nosso sistema educacional. Em primeiro lugar, infere-se que a qualidade deixa muito a desejar. A média nacional é 5,2, o que dá para passar raspando, mas com uma particularidade lamentável: se não fossem as escolas particulares (entre elas muitas religiosas) estaríamos amargando um resultado ainda mais triste. As escolas públicas levaram uma surra, no último exame.

  • Velhos e moços

    O Brasil é o único lugar do mundo onde se fica jovem até mais tarde e se envelhece mais cedo. Em todo lugar do mundo é idoso quem tem mais de 65 anos, mas no Brasil a velhice chega aos 60 anos, graças a pressões sindicais. Por outro lado, também por interesses políticos e da UNE, a juventude se estende até os 29 anos.

  • O macaco e a banana

    Nunca fui e acredito que nunca serei um jornalista investigativo. Se pudesse -e se a polícia deixasse-, seria um jornalista imaginativo, cheguei a fazer uma experiência concreta nesse sentido, anos atrás, numa revista semanal que não existe mais.

  • A presidenta e a grande potência

    O discurso da Presidente Dilma nas Nações Unidas, na sequência de uma tradição ininterrompida, enfrentou os estereótipos das crises mundiais e, sobretudo, do convencionalismo da sua expectativa. Frisou o caso inédito da primeira mulher a abrir a Assembleia Geral da organização, não sem repetir a clássica reivindicação brasileira a um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. No quadro geral dos problemas trouxe a tônica  indiscutível, do ponto de vista das nações em desenvolvimento, do que seja, de vez, a superação das globalizações hegemônicas.

  • Imperativo humanitário

    O discurso da presidente Dilma nas Nações Unidas, na sequência de uma tradição ininterrompida, enfrentou os estereótipos das crises mundiais e, sobretudo, do convencionalismo da sua expectativa. Frisou o caso inédito da primeira mulher a abrir a Assembleia Geral da organização, não sem repetir a clássica reivindicação brasileira a um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.

  • Brasileiro se vira

    Em tempos de classe C emergente e Estado provedor, o cientista político Alberto Carlos de Almeida, conhecido pelo best-seller em que analisa a "cabeça do brasileiro", tira de uma pesquisa nacional de seu Instituto Análise uma conclusão: apesar das dificuldades e das incertezas, o brasileiro é empreendedor.

  • Vida volátil

    Fico escrevendo aqui umas coisas meio paranoicas sobre a evolução tecnológica e aí concluo que me explico mal, porque tem gente que pensa que sou um tecnófobo reacionário, que gostaria de escrever com pena de ganso. Grave injustiça. Fui dos primeiros escritores brasileiros a usar computador para escrever, tripulando um clone nacional (e ordinário) de um Apple II, sem disco rígido e com 148 KB de memória, dos quais o editor de texto comia 120. Com sua tremenda impressora matricial, fazia sucesso e eu recebia visitas turísticas a meu escritório. Sempre gostei de novidades tecnológicas e claro que não sou, nem adianta ser, contra essas novidades.

  • Plebiscito e representação

    Ao apoiar a proposta de se fazer um plebiscito para saber qual é a reforma política que o eleitor brasileiro deseja, se é que ele quer alguma mudança, o presidente em exercício Michel Temer justificou a medida como uma maneira de superar a incapacidade do Congresso de chegar a um consenso sobre o tema.