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Artigo

  • Bento XVI poder

    Diário do Comércio (São Paulo), em 25/04/2005

    Conheci o cardeal Ratzinger na residência do saudoso cardeal Agnelo Rossi, num almoço que nos ofereceu a mim e minha mulher. O funcionário que preparou a mesa colocou lado a lado o cardeal e minha mulher, e os dois muito conversaram, em francês, sobre variados assuntos, de preferência o Brasil, onde o novo papa esteve há uns dez anos.

  • Transformando o tempo

    O Globo (Rio de Janeiro - RJ), em 15/08/2004

    TROCO MUITA CORRESPONDÊNCIA eletrônica com Stephan Rechtschaffen, médico que fundou o bem-sucedido Omega Institute em New York. Fui convidado para dar uma palestra lá, mas precisei cancelar em cima da hora. Em seguida, Stephan e eu fomos contactados para juntos nos apresentarmos em Viena, na Áustria, e desta vez cancelei por achar o preço que estavam cobrando absurdamente alto. O fato é que estes percalços, em vez de me afastarem dele, terminaram nos aproximando (o mundo tem situações curiosas).

  • A vinha do senhor

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 24/04/2005

    Como quase todo mundo, não me entusiasmei com a eleição do novo papa. É bem verdade que nada tenho com ou contra isso. Acompanhei o caso com interesse, digamos, profissional. Mas gostei especialmente daquela alusão que Bento 16 fez logo no início de sua primeira mensagem ao mundo que o ouvia.

  • Variações sobre a segurança

    O Estado de São Paulo (São Paulo), em 14/08/2004

    A segurança pessoal e social constitui uma das aspirações primordiais geradas pelo progresso da civilização, até o ponto de que todos nós temos o poder-dever de aspirar por uma ordem pacífica na esfera individual e coletiva.

  • Viva o povo brasileiro

    O Globo (Rio de Janeiro), em 24/04/2005

    Para certos escritores, como infelizmente eu mesmo, assunto às vezes é uma praga invencível. Eu não queria falar novamente no que vou falar, pelo menos agora. E pretendia escapar ao efeito colateral, que é o de pegar mais uma vez no pé do presidente da República. Não vou negar que me tenho visto na obrigação de pegar no pé dele e, quando acho que devo, pego mesmo. Certamente ele não gosta, mas é o presidente, deve explicações aos governados e eu sou um governado na mesma situação geral que milhões de outros. Ele pode nem escutar nem ler, mas a gente tem que falar e escrever o que pensa do que ele faz. Presidente sendo, tudo o que ele faz é do interesse público.

  • Uma baleia na eleição

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP), em 13/08/2004

    O Rio de Janeiro já foi um porto pescador de baleias. Elas entravam na baía de Guanabara e ali ficavam bailando, como área de alimentação e de criação. Os homens as espantaram na matança secular a que a espécie foi submetida.

  • Querem assassinar o português

    O Globo (Rio de Janeiro - RJ), em 12/08/2004

    Para abordar o tema, que é recorrente, na cultura brasileira, vale a pena recordar de início um instigante pensamento do escritor mexicano Octavio Paz: “Quando um país se corrompe, a primeira coisa que se degrada é a linguagem.”

  • Gilberto Freyre, o intérprete do Brasil

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ), em 11/08/2004

    Há pessoas que nascem para a realização de uma obra inovadora e há escritores que, desde o começo, parecem destinados a escrever certos livros. Gilberto Freyre inclui-se entre os predestinados a realizar uma missão histórica. Nasceu em Pernambuco e entrou para um colégio americano, onde o idioma inglês se tornou a sua segunda língua. Seu pai fez questão de que ele fosse para os Estados Unidos, onde adquiriu os pressupostos metodológicos essenciais ao estudo da sociedade escravocrata brasileira e do patriarcado rural.

  • Tancredo

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 23/04/2005

    Os 20 anos da morte de Tancredo Neves reabriram os acontecimentos que impediram sua posse na Presidência da República. Sempre que acontecem casos de grande dramaticidade, surgem teorias conspiratórias. Na Itália, um jornal chegou a denunciar "la Mafia bianca", a máfia dos aventais brancos. Acompanhei os lances de sua eleição. No dia 12 de março, Mauro Salles telefonou-me avisando que ele queria jantar no dia seguinte com alguns amigos jornalistas, para ser exato, apenas quatro. Eu não poderia ir, porque estava preparando o primeiro número da revista "Fatos", cuja capa seria o novo presidente do Brasil.

  • Vôte, arreda, urucubaca!

    Lula começa a sair da onda de desencanto dos 500 dias. Marta emparelha com Serra no tira-teima que parece que serviu como decisivo para o plebiscito antecipado do governo, e agora chega o número chave para vencer-se as areias movediças da estabilidade econômico-financeira assentada na jugular do mítico superávit primário. Teríamos saído da dita inserção passiva na globalização nesses atuais 2 bilhões de saldo nas transações correntes, o maior resultado já ocorrido desde 47, quando começam os dados do IBGE. O sucesso estrondoso do setor de exportações nos empresta um saldo comercial de 24% este ano, quando o comércio mundial cresceu 2,5%. E não é bolha, como insinuou o ex-ministro Sayad, mas resultado para ficar, num impulso ao resto do país que aumenta as vendas internas.

  • A humanidade na praça

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 22/04/2005

    O mundo viveu nesses dias a condição inédita de um consenso universal em torno da morte de João Paulo II. Mais do que qualquer protocolo de aparências entre a emoção e o longo preparo para o desfecho em que se fez o preparo à perda do pontífice, neste misto único de despedida e alegria quase radiosa na massa comprimida entre as colunatas de Bernini. O Arcebispo Camilo Ruini, de Roma, deu o mote desta transposição quase luminosa no dizer que João Paulo II já "tocava o Senhor". E a mobilização de todo o mundo dobrou e redobrou a peregrinação única dos tempos modernos que, afinal, socou-se junto à fachada de Miguel Ângelo, a fortalecer o recado do Papa ao mesmo tempo sem concessões e congraçador dos caminhos do mundo. Indiscutível o portento na quebra de escalas nas boas avalanches da humanidade, na materialização única do seu peso, e de uma voz universal.

  • O método em Proust

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro - RJ), em 10/08/2004

    Há sempre, no caso do maior escritor do século XX, que se atentar para o Método. Pois nisto reside o plano mais largo da obra de Marcel Proust. Livros como o de Edmund White, da maior utilidade no entendimento das "experiências proustianas", estuda com pormenores as figuras que cercaram Proust, principalmente Robert de Montesquieu, mas não se preocupa demasiadamente com a técnica literária do autor.

  • A unidade ortográfica

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP), em 10/08/2004

    Velhíssima questão a da unidade ortográfica do português usado no Brasil e em Portugal. Que a prosódia seja diferente, é natural. Num país imenso como o nosso, há diversas formas de pronunciar as palavras, e o próprio vocabulário admite expressões regionais - o mesmo acontecendo com todas as línguas do mundo.

  • O sucesso escolar

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ), em 09/08/2004

    Durante muitos anos, discutimos as causas do fracasso escolar. Seria falta de recursos, poderia ser o despreparo dos professores, seus baixos salários, currículos excessivamente dimensionados ou até mesmo uma imensa e demorada crise de auto-estima, gravando os sistemas.