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Artigo

  • Os desafios da liberdade de expressão

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 27/04/2005

    O século 20, tido como o período de maior liberdade que a sociedade humana já viveu, passou décadas debaixo da ditadura e da censura -talvez mais tempo até sob a opressão do que na plenitude democrática. Crucial nessa luta é a liberdade de expressão, tema que continua suscitando polêmicas e discussões até hoje.

  • Realismo nacional

    O Globo (Rio de Janeiro - RJ), em 22/08/2004

    Vivendo e não aprendendo. Volta e meia, se bem deva ressaltar que é nas ocasiões em que me acho provocado ou convocado, tenho uns ataques de indignação a que dou vazão por escrito. E aí, no dia da publicação, retorna a sensação que me acompanha desde que peguei experiência em jornalismo: coisa mais besta, não adianta nada ficar falando ou reclamando, nunca adiantou. Sim, claro que, em oportunidades especiais (ou “tópicas” - tenho lido muito esta palavra e não sei bem o que querem dizer com ela, mas soa chique e resolvi usá-la, também sou filho de Deus), escrever sobre algum problema ajudou a resolvê-lo. Mas somente o problema, não a situação que o causou ou o estado de coisas em que sempre vivemos, embora piorado nos últimos anos. (Não estou falando mal do governo agora; olá, pessoal que adora ler nas entrelinhas, não tem entrelinha nenhuma, não estou falando mal do governo, estou falando da vida em geral nos anos mais recentes, garanto a vocês.)

  • Transparência

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 27/04/2005

    Moda é moda desde que o mundo roda. No momento, os clichês mais batidos na mídia, na política, na sociedade em geral, podem ser resumidos a três: ética, credibilidade e transparência. Quem possui os três é uma vestal, um varão de Plutarco, uma reserva moral da nação, sendo que alguns, devido à idade, chegam ao ponto de serem conservas, compotas viscosas como as de pêssego ou de mamão.

  • Gastos com brancos

    Diário do Comércio (São Paulo), em 27/04/2005

    O governo despendeu cerca de quatro bilhões de reais para acudir os bancos Nacional, durante certo tempo de Magalhães Pinto, e também o Econômico, cujo proprietário me escapa da memória tal a sua insignificância.

  • Brasil no Olimpo, sem futebol

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP), em 20/08/2004

    A bola da vez é a Olimpíada. Não temos ganhado medalhas, mas estamos felizes dentro das competições, e nossos locutores, de pulmão cheio, proclamam: "O Brasil não é só o país do futebol, mas de Olimpíada", embora a nossa equipe campeã mundial tenha sido eliminada.

  • O escritor Constâncio Alves

    Quando me elegi para a Academia cuidei em ir ali, ver sala por sala, tentar ouvir vozes, sentir os odores, tudo que é necessário a um conhecimento a se completar. Chegando à Casa, corri os olhos pelo painel dos acadêmicos. Estava lá a imagem de Constâncio Alves (1862-1933), um dos primeiros ocupantes da Cadeira 26.

  • O poeta e seu apocalipse

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro), em 26/04/2005

    Vejo, na poesia de Luís de Miranda, uma longa caminhada em busca de verdades, cada uma delas mostrando o caminho de um apocalipse em que há profecias, quedas, recuperações, gritos, momentos de êxtase. No fundo, este longo conjunto de versos, numerado de um a 200, é, na realidade, um só poema, com interpretações, apelos, tormentas, visões, lutas contra anjos e demônios, abismos, ao mesmo tempo em que a memória interfere, o coração bate e o poeta mergulha na palavra, ceva a palavra, sai do mar das palavras com feições de quem, afinal, compreendeu que podia voar e, de cima, dominar as frases que, em baixo, continuadamente se agitavam, em ondas, muitas vezes revoltas, outras mansas.

  • O que sobra para os jornais

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 26/04/2005

    O ombudsman da Folha de São Paulo, Marcelo Beraba, acentuou, há pouco, o distanciamento entre a mídia impressa e as outras mídias. O exemplo que deu, e que outros mestres da comunicação estão dando, é a velocidade da notícia que o mercado exige cada vez mais instantânea. Tomando como exemplo mais recente a morte do papa, os jornais só a noticiaram no dia seguinte, na base de "O papa morreu", com a variante "Morre João Paulo 2º".Desde a véspera, sites da internet e emissoras de rádio e de TV haviam dado a notícia, com os desdobramentos imediatos e as primeiras especulações.

  • Deitando e rolando

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP), em 18/08/2004

    Um depoimento pessoal sobre os conselhos de redação, que ali por volta dos anos 70/80, graças à eficiente militância petista no meio jornalístico da época, tentaram tomar o poder nos jornais e revistas. É evidente que havia um pretexto nobre, os salários baixos, que tornavam as greves recorrentes, não precisando haver uma crise específica para um confronto com as empresas.

  • Preconceitos diversos

    Diário do Comércio (São Paulo), em 26/04/2005

    Está ainda ocupando espaço na mídia impressa o preconceito racial, por ter um jogador de futebol, branco, chamado de negro um seu colega de profissão.

  • A chegada ao limite

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 25/04/2005

    "Limite" é um clássico da filmografia brasileira, trazendo à luz o nome de Mário Peixoto. Valorizou a cidade fluminense de Mangaratiba, que fica a pouco menos de duas horas do Centro do Rio de Janeiro.

  • A imagem do nazismo

    Diário do Comércio (São Paulo - SP), em 18/08/2004

    Quem lê, ainda hoje, a história da formação do partido nacional socialista dos trabalhadores alemães, ou, simplesmente, na abreviatura alemã, nazismo, tem o conhecimento seguro da submissão da nação alemã ao partido. O partido se sobrepôs à nação e passou a dominá-la em todos os sentidos. Nada se fazia sem ordem do partido e Hitler, todo poderoso, no alto da hierarquia do mando, tinha as mais barulhentas dentre as idéias que um chefe poderoso pode ter.

  • Galopando para o sucesso

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 25/04/2005

    MEC acha até cavalo como veículo escolar. Levantamento divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, ligado ao Ministério da Educação, mostra que até cavalos são usados para levar os alunos às escolas. Folha de São Paulo / Cotidiano, 20.abr.2005A escola era longe, ficava a mais de dez quilômetros da humilde casinha em que morava, mas nem por isso ele deixaria de ir às aulas. Como a mãe, viúva e pobre, costumava dizer, aquela era a única chance que teria de ir para a frente, de progredir na vida.

  • Poesia, mito, palavra

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro - RJ), em 17/08/2004

    Deseja o autor destas linhas informar, antes de tudo, que há muito esperava fosse este livro - "A deusa branca" ("The white goddess"), de Robert Graves - traduzido no Brasil. Trata-se de um estudo completo sobre a existência da poesia. Pois há poucas semanas "The white goddess" foi aqui publicado em português. Numa de suas primeiras páginas o autor pergunta: "Qual é a utilidade da poesia hoje? A função e o uso permanecem os mesmos, apenas sua aplicação se alterou".

  • A hora do perdão

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 25/04/2005

    Embora com atraso, sempre é hora de comentar o perdão que todos devemos a todos. Seguindo o exemplo de João Paulo 2º, que pediu desculpa a todos os que, em séculos passados, foram condenados pelo fanatismo da religião, Lula aproveitou recente estada em terras de África e pediu perdão pelos crimes que o Brasil cometeu contra os negros aqui escravizados. Ameaçou ir às lágrimas, que, segundo o lugar-comum, "escorrem pelas faces".Louve-se este tipo de reparação tardia. É um reconhecimento de erros e de crimes que não devem ser repetidos - que todos peçam perdão a todos: de alguma forma, cometemos erros e faltas contra o próximo.