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Artigo

  • A latinidade frente à hegemonia americana

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 29/04/2005

    A Academia da Latinidade vem de concluir em Ancara e Istambul o XI Simpósio sobre a interrogação, ainda, das diferenças culturais no seio de um mundo ameaçado pela configuração hegemônica. Trata-se de buscar uma interlocução, em que esse Ocidente flexível, mediterrâneo, vindo de uma tradição pluralista, confronte a dureza crescente do fundamentalismo nascido do Salão Oval. Ou da determinação da cruzada, decretada a partir dos restos fumegantes da queda das torres de Manhattam, como revide à deflagração da ameaça difusa e pertinaz de um terrorismo sem quartel.

  • Condureza ternura

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 29/04/2005

    Ultimamente, vivemos uma enxurrada de pesquisas que não servem para nada. Li outro dia que, depois de um trabalho exaustivo de pesquisadores, chegou-se à conclusão de que os velhos pagam mais impostos. Ora, se os velhos compram mais remédios e todo remédio tem um imposto indireto embutido, é claro que, mais remédios, mais impostos. Óbvio que os velhos precisam de mais medicamentos. Há também a pesquisa de que os carecas têm a cabeça mais larga que os cabeludos. E daí? Para não ser careca tem de diminuir a cabeça?

  • Justiça, pacto social e cláusula pétrea

    A decisão do Supremo Tribunal, de 18 de agosto, sobre a contribuição dos inativos para a Previdência explicita de maneira exemplar o que seja a prática da democracia profunda pela cultura petista hoje no poder. Lance a lance, cada voto respondeu à interrogação cidadã, de até onde o imperativo de mudança se compadece com a garantia dos direitos adquiridos, e sua consagração no atual Estado de Direito no país. Ou melhor: em que termos a exigência da Justiça pode ir além do pacto social solene da Carta e, nele, das suas cláusulas pétreas, que não comportam sequer emendas constitucionais?

  • Jornalismo e literatura

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 29/04/2005

    É necessário apelar para Aristóteles: a definição se faz pelo gênero próximo e pela diferença última. Exemplo: o homem é um animal racional. O gênero próximo é o animal; a diferença última é o racional. Aplicando a mesma definição ao jornalismo e à literatura, teríamos de encontrar a diferença última entre as duas expressões da comunicação humana.

  • A transferência de Gutiérrez

    Diário do Comércio (São Paulo), em 29/04/2005

    Os rapazes da FAB, que retiraram do Equador o presidente deposto Lúcio Gutiérrez merecem aplausos. Nos velhos tempos de Hollywood seriam, sem dúvida, aproveitados num filme de aventura.

  • Agosto de 1954 - meio século depois

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ), em 25/08/2004

    Ele chegara ao poder, em 1930, no bojo de uma revolução libertária que iria interromper o círculo vicioso de uma alternância do ''café com leite'', entre São Paulo e Minas, enterrando os ossos de 40 anos do liberalismo republicano, que ele considerava perempto, falido e ultrapassado. Superou várias tentativas para depô-lo: as revoluções constitucionalista de 32 e a comunista de 35, além do putsch integralista de 38. Conseguiu sair de todas cada vez mais forte.

  • Ondas e mulheres

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 28/04/2005

    Manhã dessas de domingo, decidi tomar um pouco de sol e evitei Ipanema, onde costumo encontrar conhecidos que de certa forma me atrapalham. Aproveito o sol, mas aproveito principalmente a solidão em que mergulho, lembrando coisas e esquecendo outras, remetendo-as para o lixo da memória. E há sempre o importuno que pergunta alguma coisa que eu tenho preguiça de responder ou o desinformado que me saúda pensando que ainda sou o Fernando Sabino.Como disse, fui para Copacabana e sentei no banco onde colocaram a estátua do poeta Carlos Drummond de Andrade. Só que eu fiquei virado para o mar, e ele, pernas cruzadas e livro no colo, ficava de costas para a praia. Estou quieto, olhando as ondas e admirando as mulheres quando um casal de jovens se aproxima e fica olhando a estátua do poeta. Olham, olham, procuram decifrar quem é aquele homem imobilizado no bronze.

  • O presidencialismo em crise

    Diário do Comércio (São Paulo), em 28/04/2005

    A Revolução Francesa derrubou o sistema das ordens. Eram três: clero, nobreza e povo. Eram ordens abertas, marcadas pelas ascensões de uma para outra. Mas poucos dias antes da Grande Revolução, o Terceiro Estado, com o apoio do baixo clero e de parte da nobreza, proclamou a independência da ordem popular, e entramos em nova fase histórica, a das representações por Assembléias.

  • Guimarães Passos: poeta e boêmio

    Jornal do Brasil, em 27/04/2005

    Nas suas definições, Manuel Bandeira relaciona Guimarães Passos entre os ''são do Norte que vêm.'' No discurso em sua sucessão na cadeira 26 da Academia Brasileira de Letras, Paulo Barreto, mais conhecido como João do Rio, conta, com a graça costumeira dos seus textos, como se deu a vinda desse alagoano para o Rio: ''Por uma certa manhã dos fins do século passado - quase quatro lustros antes da terminação desse memorável século da ciência, da luz e do positivismo - um jovem poeta de Maceió resolveu acompanhar a bordo três amigos, que de viagem se faziam para a Corte, capital do império. 

  • Navegar é preciso

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro - RJ), em 24/08/2004

    Navegar é preciso, sem dúvida. Como também escrever é preciso. Mapa da Europa, no fim do século XV, nos mostra Portugal como om "fim do mundo", uma verdadeira "finisterra", além da qual tudo era mistério. A latinidade ali se espremia - e também se exprimia - e terminava diante do mar. Para vencer aquele obstáculo, era preciso navegar.

  • O malthusianismo estudado

    Diário do Comércio (São Paulo - SP), em 24/08/2004

    A teoria de Malthus vem sendo exaustivamente estudada. Inúmeros são os seus adeptos e inúmeros os contrários. Não há concordância entre um e outro lado, pois a população do mundo aumenta cada vez mais. Imagine-se que o Brasil já possui quase 180 milhões de habitantes, os Estados Unidos conta cerca de 100 milhões a mais, e a China tem a alucinante cifra de 1,3 bilhões de seres humanos, que precisam ser alimentados, vestidos, casados e ainda terem algum lazer.

  • Os desafios da liberdade de expressão

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 27/04/2005

    O século 20, tido como o período de maior liberdade que a sociedade humana já viveu, passou décadas debaixo da ditadura e da censura -talvez mais tempo até sob a opressão do que na plenitude democrática. Crucial nessa luta é a liberdade de expressão, tema que continua suscitando polêmicas e discussões até hoje.

  • 50 anos

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP), em 24/08/2004

    Rádio e TV ligados, não senti a noite passar. A crise política fervia, dizia-se que o presidente iria renunciar, forçado pelos militares que o responsabilizavam por um atentado em que morrera um major da Aeronáutica. Nas primeiras horas da madrugada, um aparente alívio na tensão. O ministério divulgara uma nota em que o presidente pediria licença de seu mandato desde que fossem mantidas a ordem e as instituições.

  • Martinho e a cultura negra

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ), em 22/08/2004

    O Brasil aprendeu a gingar em Angola e sofreu influências variadas, que passam por Moçambique, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Portugal. É natural que não queira (e nem deva) se desprender das suas raízes, apesar de tudo o que isso representa em sofrimento, escravidão e miséria.

  • Os desafios da liberdade de expressão

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 27/04/2005

    O século 20, tido como o período de maior liberdade que a sociedade humana já viveu, passou décadas debaixo da ditadura e da censura -talvez mais tempo até sob a opressão do que na plenitude democrática. Crucial nessa luta é a liberdade de expressão, tema que continua suscitando polêmicas e discussões até hoje.