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Artigo

  • Octavio de Faria, o fabuador de pesadelos

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 20/04/2005

    Octavio de Faria nasceu no Rio de Janeiro em 15 de outubro de 1908 e morreu na mesma cidade, em 17 de outubro de 1980. O ensaísta de Maquiavel e o Brasil (1931), que depois escreveu Dois poetas: Augusto Frederico Schmidt e Vinicius de Moraes (1935), é o mesmo romancista de A tragédia burguesa, espécie de Inferno, da Divina Comédia Brasileira pela amplitude e o incrível fôlego na criação de personagens, como um Balzac dos trópicos.

  • Variações sobre o poder

    O Estado de São Paulo (São Paulo), em 31/07/2004

    Segundo a Teoria Tridimensional do Direito, tal como a venho expondo em vários livros, notadamente na 5ª edição do que tem aquele título (Editora Saraiva, 1994), a experiência jurídica é constituída por um processo dinâmico e concreto de modelos normativos, os quais representam a integração de fatos sociais segundo múltiplos valores.

  • Variações sobre o poder

    O Estado de São Paulo (São Paulo), em 31/07/2004

    Segundo a Teoria Tridimensional do Direito, tal como a venho expondo em vários livros, notadamente na 5ª edição do que tem aquele título (Editora Saraiva, 1994), a experiência jurídica é constituída por um processo dinâmico e concreto de modelos normativos, os quais representam a integração de fatos sociais segundo múltiplos valores.

  • Depois de Brizola e do populismo

    As entradas em campanha dos partidos para a eleição municipal só fizeram referendar a sensação clara da prática desaparição do populismo, tal como encarnado por Leonel Brizola frente às próximas urnas. Fica a marca enorme do herói, da personalidade de que não se poderá apartar toda luta pela redemocratização do País já marcada, nos seus pródomos, pela dificuldade de acesso de Jango à Presidência, quando da renúncia de Jânio. Todas as manifestações do choque nacional com a morte quase instantânea deste nosso vulto tutelar põem em causa a expressão objetiva, ponderável de sua herança. É como se Brizola tivesse sobrevivido ao que representasse a força de sua pregação e de seu poder de mobilizar uma esquerda brasileira. Isolou-se no correr do Governo Lula na primeira ruptura contundente com o Planalto, repetida no recado amargo e irredutível de seu artigo semanal, no canto de página de nossos periódicos.

  • Europa, verão e balas

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP), em 30/07/2004

    Na Áustria, em Salzburgo, cidade onde nasceu Mozart, capital da música, reuniu-se o Conselho Mundial de ex-presidentes e chefes de governo, do qual faço parte, para discutir os problemas da atualidade, objeto de análise e de reflexão em todos os fóruns.

  • Governo explorador

    Diário do Comércio (São Paulo - SP), em 29/07/2004

    Quem dispõe de um cofre com dinheiro, do qual deve prestar contas, mas com a contabilidade camarada, dessas que ajeitam a receita para corresponder à despesa, embora a segunda seja muito maior do que a primeira, precisa de atenção. É o que se passa no Brasil de nossos dias, com o governo de iniciantes, que fazem tudo o que o mestre mandar, e o mestre, no caso, é o presidente Lula, com seus colaboradores mais próximos, prontos a ajudá-lo no que for preciso.

  • Tempo de maratona

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP), em 28/07/2004

    Não sei se merecem ser eleitos, mas devem estar merecendo alguma coisa, ou aqui mesmo, neste mundo de Deus, ou no próprio reino de Deus, que tem fama de ser melhor do que o primeiro. Li as andanças dos candidatos no último domingo, dia do Senhor, e todos, pelo menos os do Rio e de São Paulo, cumpriram a maratona eleitoral que incluiu visitas a igrejas de diferentes credos, cada qual vendendo o seu peixe e comprando a benevolência dos eleitores.

  • A narração em versos

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro - RJ), em 27/07/2004

    O homem começou a falar em verso, não em prosa. Suas frases iniciais eram curtas, cadenciadas, muitas vezes repetindo sons e criando, com isto, a rima. Até hoje, grande parte de pensamentos adota o verso. Provérbios e anexins condensam filosofias e deles já se fizeram dicionários. A fala em prosa viria mais tarde quando conjuntos de palavras foram levadas a explicar tudo e o homem precisou de uma lógica para lidar com o dia-a-dia.

  • A educação está pior

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ), em 26/07/2004

    Há uma história popular que é bem elucidada. Quando, numa cidade do interior, foi feita empiricamente uma pesquisa sobre a popularidade do seu prefeito, um sábio local manifestou a sua opinião: aqui a população está bem dividida. Metade acha que ele é um prefeito medíocre, a outra metade acha que ele é um medíocre prefeito.

  • Idéias gerais

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP), em 26/07/2004

    Não tenho paciência bastante para acompanhar os lances de nossa vida pública, que pessoalmente considero sacais, mas por dever de ofício sou obrigado a tomar conhecimento de alguns deles. Mau observador, desinformado como sempre, volta e meia me espanto com o nosso esforçado presidente, a quem admiro de longa data, desejando-lhe tudo de bom, da mesma forma como ele deseja tudo de bom para todos nós.

  • Sexo plural e participativo

    O Globo (Rio de Janeiro - RJ), em 25/07/2004

    Sei que vocês pensam que fico pegando no pé do governo, mas não fico. Aliás, às vezes fico, têm razão. Agora mesmo estou pegando. Mas tenho minhas razões, ou desculpas, como queiram, pois não desejo melindrar leitores petistas, dos light aos religiosos (estes eu sei que andam com uma raiva de mim danada e alguns, se me encontrarem, me darão as costas ou me cumprimentarão gelidamente). Em primeiro lugar, dar penada sobre o governo é minha obrigação. E, de certa forma, de todo cidadão, mas ser jornalista me leva a cumpri-la escrevendo aqui. Cada um se manifesta como pode e, claro, não uso este espaço para defender interesses pessoais, apesar de alguns que acato me afetarem também, o que não dá para evitar, pois sou apenas um entre milhões e minha vida é mais ou menos como a de muita gente. Ao pegar no pé do governo, tenho certeza de que estou - e me dizem muito isto na rua - veiculando o que inúmeros outros também pensam, pelo menos em linhas gerais.

  • Mercosul, uma vez mais

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP), em 22/07/2004

    A conversão do Mercosul, pensado como mercado comum, em uma área de livre comércio cujo objetivo principal passou a ser a tarifa zero, transformação acordada pelos presidentes Menem e Collor, construiu uma mentalidade, na Argentina e aqui, de que a união do Cone Sul é apenas um objetivo de comércio.

  • Banditismo em expansão

    Diário do Comércio (São Paulo - SP), em 20/07/2004

    Quem conhece, ainda que superficialmente, as atividades dos pescadores para abastecer o comércio de frutos do mar, sabe que duríssima é a vida desses pescadores. Sobre enfrentarem o perigo do mar, ainda que saibam se defender e nadar bem, os pescadores nem sempre têm sorte colhendo a safra dos frutos do mar, a serem oferecidos no mercado. Todos perdem dias e dias no mar, sem recompensa para os prejuízos sofridos. É duríssima a vida do mar.

  • O senhor do futuro

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro - RJ), em 20/07/2004

    Com a morte de Agenor Miranda Rocha, no último fim de semana, aos 96 anos de sua idade, perdeu o Brasil o seu "oluwô" (profeta) e perdeu a cultura afro-brasileira a sua grande figura. Nascido em Angola, filho de diplomata português e mãe angolana, aos seis anos veio para o Brasil, tornando-se entre nós o conhecedor e intérprete por excelência de um pensamento religioso africano que se expandiu por muitas regiões do País.