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Artigos

  • A dita reforma política

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 20/07/2005

    Tenho visto contristado as notícias sobre o andamento da chamada reforma política, agora reinventada para driblar a crise e que, segundo se diz, envolveria três decisões fundamentais: a lista fechada, a cláusula de barreira (ou desempenho) e o financiamento público das campanhas políticas.

  • Deputado e testemunha

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 20/07/2005

    Tem a palavra o nobre deputado João Pederneiras Trancoso, que disporá de dez minutos para inquirir a testemunha.

  • Hospedagem francesa

    Diário do Comércio (São Paulo), em 20/07/2005

    Os franceses são, como é geralmente sabido, muito politizados. Visitei muito a França quando meus sogros viviam e quando, após a morte deles, minha mulher herdou a "villa" e eu continuei, com ela, a usar a residência na Cote d’Azur, a região mais linda, mais atraente do mundo. Conheço, portanto, a doce França, por ter viajado por várias regiões, inclusive as estações de neve, apesar de não esquiar. Estive também nas regiões de vinho, uma das minhas paixões.

  • A verdade da ficção

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro), em 19/07/2005

    Poucas vezes pôde a declaração do título acima ser tão bem aplicado como no julgamento do romance de José Nêumanne, "O silêncio do delator". Lendo-o, somos obrigados a reconhecer que a força da ficção é capaz de fixar para sempre uma realidade veemente do tempo.

  • O melhor dos mundos

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 19/07/2005

    A decantada estabilidade financeira, peça de resistência do atual governo, tem alguma analogia com a paridade cambial mantida a alto custo pela primeira gestão de FHC. No atual furacão em que PT e Lula estão sendo arrastados, sempre há o argumento redentor: a economia vai bem, as contas estão equilibradas, a confiança internacional garantida.

  • Beco sem saída à vista

    Diário do Comércio (São Paulo), em 19/07/2005

    Bom o primeiro editorial da Folha de S. Paulo , de 30 último. Na verdade o cerco está apertando no território do PT e do líder do partido. O presidente Lula está perto de um beco sem saída, sem conhecer a porta secreta que daria liberdade do castelo sitiado. Seu desespero é, compreensivamente, grande.

  • Divisão de tarefa

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 18/07/2005

    São mesmo os maridos que mais atrapalham a inserção da mulher no mercado de trabalho. Mesmo em tempos de igualdade entre os sexos, a divisão das tarefas ainda sobrecarrega as mulheres. Folha Cotidiano, 11.07.2005 

  • A crise é Lula

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 18/07/2005

    No último sábado, em palestra promovida pela Clam, abordei a crise política que engolfou o governo e o partido do qual se originou. Pessoalmente, embora não descarte o imponderável, acredito que ela ficará mais ou menos no nível em que se encontra, com novas revelações que assombrarão a sociedade, mas circunscritas aos elementos que nela já estão comprometidos.

  • Aparência e prisão

    Diário do Comércio (São Paulo), em 18/07/2005

    Esse João Baptista da Silva, deputado pelo PFL, e "bispo" pela Igreja Universal, ou é idiota ou mora no mundo da lua. No momento em que o Brasil está mergulhado na maior crise política de sua história, quando cada mala preta, modelo 007, é suspeita de transportar dinheiro sujo, ele sai a público na capital da corrupção com várias pastas contendo dez milhões e duzentos mil reais. Se é de partido, portanto de fraude, ou da sua Igreja, é do portador a responsabilidade de esclarecer a polícia, que cumpriu o seu dever.

  • Tv por assinatura e pirataria

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 17/07/2005

    Dentro dos princípios democráticos do nosso tão falado e obscuro projeto de nação, ninguém pode ser contra o acesso de famílias carentes aos benefícios da TV por assinatura. O que não se pode é generalizar a conquista por intermédio de um volumoso processo de pirataria. Milhares de antenas são instaladas ao arrepio das operadoras, o que não nos parece lógico.

  • Agora ficou claro

    O Globo (Rio de Janeiro), em 17/07/2005

    Provavelmente já enchi a paciência de vocês, que, aliás, deviam escolher melhor suas leituras, com minha perplexidade, diria mesmo obtusidade, diante das alegações de que há um esquema da direita (cartas sobre como ninguém mais sabe o que é isso para o editor, por caridade) para alijar do poder o presidente Lula e, simultaneamente, arruinar o projeto de um Brasil socialista, igualitário e democrático, ora em andamento. Pessoalmente, vou dizer de novo, não admito a idéia de “fora, Lula”, que considero irresponsável, inconseqüente, leviana e estúpida. Mas quem me lê sabe o que tenho falado do governo e, acho eu que com menor ênfase, do presidente. Isso me incomodava, porque assim eu fazia parte da conspiração - e a parte do besta, pois nenhum dos conspiradores jamais sequer me deu a ousadia de passar instruções. Não era necessário, era tudo construído num nível que se dispensa de dar maiores satisfações ao baixíssimo clero, como a maioria de nós, inclusive eu.

  • Laranjeiras de hoje e de ontem

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 17/07/2005

    Acredito que ninguém mais duvide da existência do "mensalão". A CPI vai apurar apenas os detalhes do escândalo: quem pagou, quem recebia, quando e quanto.

  • A alternativa

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 16/07/2005

    Lulistas radicais começam a armar a teoria da conspiração das elites contra o governo do PT inconformadas com a subida ao poder de um operário, um homem saído das camadas mais pobres da população.

  • Em Paris, nossa universidade de corpo inteiro

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 15/07/2005

    Poucas vezes a viabilidade de um encontro como o do Ano França-Brasil, no plano da educação superior, permitiu uma abertura tão larga de experiências e visão prospectiva entre os campi dos dois países. Sob o patrocínio da Sorbonne III e o entusiasmo de seu presidente, Bernard Bosredon, o lingüista que hoje se volta, repetidamente, sobre o nosso país, o "Grand Salon" ouviu não menos que uma dúzia de nossos reitores, a marcar toda diversidade da atual oferta do ensino superior do País. Em sintonia com seus homólogos franceses - que devemos ao trabalho e ao denodo de Martine Dorance e René Lestienne -, percebeu-se a vastidão do interesse e, sobretudo, das engrenagens e do trabalho a seguir, que tornaram os encontros de 27 e 28 de junho muito mais que uma prestação de contas e um sucesso retórico. Mesmo porque, ao lado das exposições estritamente acadêmicas, o empenho do reitor Paulo Alcântara permitiu os encontros de Paris e Marselha, e a agenda densa da cooperação tecnológica, assentada sobre a estratégia-chave: a criação das redes - como bem salientou o reitor Melfi, da USP - que asseguram o entrelaçamento entre o campus e o sistema empresarial.