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Artigos

 
  • A pobreza da abundância

    RIO DE JANEIRO - Crítico inglês de música pop, escrevendo para jornais não necessariamente ligados à temática que escolheu, Simon Reynolds, 45 anos, autor de "Bring the noise" (Faber&Faber), reclama não da diversidade, mas da redundância e banalidade que penetram em todas as áreas do pensamento e da criação artística.

  • Paulo Alberto

    RIO DE JANEIRO - Ao voltar do exílio e tentar ressuscitar seu antigo partido, Leonel Brizola ficou triste ao saber que Artur da Távola faria parte dos dissidentes do PMDB que iriam formar o PSDB. E teve uma de suas frases típicas: "O Artur da Távola é deles, o Paulo Alberto ainda é nosso".

  • Paulo Alberto, um cavalheiro

    Estou longe do Rio e recebo a triste notícia do falecimento prematuro do jornalista e escritor Paulo Alberto Monteiro de Barros, o consagrado Artur da Távola. No momento mesmo em que o seu corpo está sendo enterrado, no cemitério São João Batista, resolvo prestar-lhe esta homenagem, uma forma de demonstrar solidariedade à esposa Mirian Ripper e aos seus três filhos.

  • Estímulo à indústria

    Quem se propuser a fazer o levantamento da presidência de Roberto Simonsen na Federação das Indústrias vai encontrar um estímulo de bilhões, em moeda brasileira, para atualizar tecnologicamente a indústria. Roberto Simonsen contava com a parceria de Elvaldo Lodialém de sua liderança na atualização tecnológica para competir com que se fazia lá fora. Não é de hoje, portanto, que a indústria se atualiza, fazendo face aos poderosos grupos estrangeiros que estão no Brasil, principalmente na indústria automobilística. A previsão de gastos do governo para estimular as indústrias a se atualizarem cada vez mais, comparando-se com os grandes conglomerados, é de R$ 25 bilhões.

  • A luta de um educador

    A base de tudo é o conhecimento, e a base do conhecimento é a educação. É por isto que, no Brasil de hoje, precisamos repetir o lema com o qual o líder chinês dos anos 80 do século passado, Deng Chiao-Ping, definiu como programa dos quinze anos seguintes de seu governo: educação, educação, educação. Com esse programa Deng Chiao-Ping transformou um país cheio de problemas de então na potência que a China é hoje.

  • Morte na China

    Anunciar que morreram quase 10 mil chineses por conseqüência de um terrível terremoto não é assustador, pois a China tem uma população várias vezes superior a 10 mil habitantes. Terremotos como o que assustou a nós, paulistanos, há pouco tempo, são insignificantes para o grande Império do Meio , embora seja difícil aceitar a morte de quase 10 mil pessoas daquele formigueiro humano que é a China. Não há solução para os tremores de terra, pois cada tremor consome apenas alguns minutos, o suficiente para abalar grandes construções e grandes aglomerações.

  • A demissão da ministra

    A demissão da ministra Marina Silva da pasta do Meio Ambiente não deve ser tomada como uma crise grave no governo. Ministros são nomeados e demitidos há muitos anos sem provocar nenhuma crise. Era famosa no governo Getúlio Vargas a facilidade com que ele substituía os ministros e de pois os chamava de volta, quando lhe convinha fazê-lo.

  • Tábua de logaritmos

    RIO DE JANEIRO - Nos últimos tempos, por penitência ou por masoquismo, tenho ouvido palestras, conferências e debates sobre variados assuntos sobre os quais nada entendo. Pouco tenho aprendido, mas sempre me distraio vendo a reação das platéias.

  • Obama já virou a página

    Os resultados das primárias da Carolina do Norte e de Indiana mostram como os Estados Unidos já viraram uma página decisiva, na reafirmação da sua democracia profunda. O sucesso de Obama, para espanto do mundo, é o desse arraigamento no eleitor americano, do que seja, de fato, ir às urnas na convicção do peso individual do seu voto. E assistimos agora ao começo desse plebiscito de base, em que o país de Jefferson e Lincoln confronta a hegemonia de Bush, a ocupação do Oriente Médio e a “civilização do medo”. Independentemente do resultado final, lances da candidatura do senador de Illinois derrubaram o que se pensava fossem preconceitos irrevogáveis do país, e o enrijecimento definitivo do seu conservadorismo.

  • A oposição, irrelevante e inaudível

    Em boa hora o senador Marco Maciel, paladino de nossa democracia profunda, veio à cobrança de um desempenho de relevo e sentido para o DEM. Reclama-lhe uma visão consistente de oposição para além do oportunismo imediato, mais que deplorável, e desatenta à disciplina e ao jejum a longo prazo, para qualquer volta ao poder. O senador tem noção da distinção cada vez maior do país que emerge às algaravias que tornam inaudíveis, hoje, as idas à tribuna do anti-governo, na rotina do Congresso.

  • O futuro está próximo

    SEMPRE associamos o futuro à idéia do melhor, do avanço da humanidade a um tempo de sublimação do corpo e da alma. De melhores condições de vida e de realização das virtudes humanas.

  • Substituição de ministro

    Volto a insistir que a substituição de ministro é uma coisa banalíssima. Os jornais deram na manchete a saída da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, mas não passou disso, nem chegou a regimentar os repórteres para saber o que aconteceria com a saída da ministra. Respondo eu: nada.

  • No penico, mas sem livro

    No domingo passado, tomei a liberdade de fazer uma experiência. Praticamente tenho dedicado esta coluna à situação do País. Antigamente eu não tinha esse hábito e gostava de contar umas historinhas lá da ilha de vez em quando, escrever sobre bem-te-vis e narrar meus muitos padecimentos no calçadão. A julgar pelo que me falava, a maioria gostava. Aí, no domingo passado, resolvi lembrar, numa mudança completa de assunto, como meu avô materno nunca tocou em nada elétrico, nunca se permitiu ver televisão ou cinema e coisas assim. Está certo, nada de sensacional ou hilariante, mas também, quero crer, nada de insuportavelmente chato ou intoleravelmente mal escrito - um texto para embrulhar peixe como outro qualquer.