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Artigos

 
  • Do PT ao povo de Lula

    No antever-se as eleições de 2014, começam a avultar as estratégias da vitória de Dilma. Mas a evitar, de logo, supostos equivocados do que seja o real peso de suas maiorias e, sobretudo, a partir do efetivo controle de votos pelas alianças partidárias. Não obstante, só se redobram as preocupações do Planalto de manter a envergadura dessas alianças, negociando com todo o minicontingente de voto, que lhes possam trazer quaisquer legendas. Tal de par com o adiamento de alternativas vindouras, a se fixar no alvo de uma estrita candidatura de oposição, assentada no PSDB, e forçando o alinhamento de Eduardo Campos com o situacionismo.

  • A busca da alternativa

    Por enquanto, a razão não consegue dominar a emoção dentro do PSDB, pelo menos na facção tucana paulista que ainda não se conforma com a candidatura do mineiro Aécio Neves à presidência da República, depois de uma série de seis candidaturas paulistas com quatro candidatos: Mario Covas, Fernando Henrique, José Serra e Geraldo Alckmin. A dor de coluna de Serra é seletiva, o impediu de comparecer na mesma sessão do seminário do PPS em que o senador Aécio Neves estaria presente, mas tudo indica que dará trégua hoje, quando está previsto um pronunciamento seu.

  • Mais um remendo na LDB

    A Lei n° 9394 é de 1996. Estabeleceu as diretrizes e bases da educação nacional. Nem chegou a ser completamente aplicada e logo surgiram as chamadas emendas constitucionais, quebrando o pouco de organicidade do instrumento legal. Em menos de 10 anos, o Congresso já havia aprovado 14 modificações na LDB original - e isso continua até hoje, para complicar a vida dos educadores que precisam acompanhar de perto a legislação brasileira.

  • Muito cacique

    Na terça-feira, quando índios invadiram o plenário da Câmara, além da correria dos deputados e funcionários, o que de mais interessante aconteceu foi o comentário do deputado Miro Teixeira, do PDT do Rio: “É a primeira vez que tem mais índio que cacique nesse plenário”, ironizou o deputado. E foi uma manobra dos “caciques” governistas que mais mobilizou a atenção dos políticos nesses últimos dias. Eles demonstraram mais uma vez que, quando é para tratar de assunto de interesse próprio, são ágeis e rápidos.

  • Francisco e o desbarato da Cúria

    Começam as primeiras perplexidades com õ novo pontificado. Nunca, neste último século foi tão longa a demora para a nomeação do Secretário de Estado, sempre reconhecido como a segunda pessoa do Vaticano. Nem se pode dissociar, em toda essa etapa, o nome do papa do seu verdadeiro primeiro-ministro. Curiosamente, o reforço desta autoridade nasceu da reforma de Paulo VI, alterando a visão, antes colegiada, dos dicastérios, a constituir, em todo o seu poder, a Cúria Romana. Essa polarização extremou-se, justamente, no duo Ratzinger-Bertone, frente à repetida insistência do Papa renunciante de se dedicar à tarefa espiritual, senão mesmo, à vida de monge, que estaria entre as determinantes da sua renúncia. Bergoglio depara, antes de uma escolha de nomes, a mudança estrutural deste aparelho e, sobretudo, a delicada composição do cardinalato da Península, entre a Cúria e a própria e distinta hierarquia da igreja italiana.

  • Democracia e comunicação

    A sociedade moderna está enfrentando uma nova realidade comportamental provocada pela evolução da tecnologia e dos meios digitais. Essa realidade é fruto das variáveis decorrentes de novas técnicas que incluem a velocidade de propagação e a quantidade de dados divulgados nos meios digitais, a conduta dos indivíduos em redes sociais, blogs e afins, bem como a facilidade de acesso às notícias e informações de qualidades diversas por meio da internet.

  • Vai acabar no STF

    O documento mais lido nos últimos dias no plenário da Câmara não tem sido nem o projeto de lei que limita a distribuição de tempo de televisão a novos partidos nem as emendas que estão sendo adicionadas a ele, mas o voto do ministro Dias Toffoli, relator da ação direta de inconstitucionalidade (Adin) em que o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu ao PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab o direito de ter o tempo de propaganda oficial proporcional à sua bancada, assim como sua parte do Fundo Partidário.

  • Premio em boa hora

    Foi uma coincidência providencial para o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, ter sido apontado pela revista Time como uma das cem pessoas mais influentes do mundo na mesma semana em que o acórdão do julgamento do mensalão está sendo afinal publicado, dando partida para a contagem do prazo para a apresentação dos recursos pelas defesas dos condenados.

  • Morde e assopra

    A julgar pelas informações até agora reveladas, as explosões ocorridas em Boston e, possivelmente, no Texas parecem de fato atos terroristas, mas amadores, sem a sofisticação que ficou escancarada no episódio do WTC. Aparentemente, não há uma organização como a Al Qaeda por trás das bombas caseiras que aumentaram a paranoia norte-americana.

  • Os "aloprados" atacam

    À medida que se aproxima a hora da verdade, com os condenados pelo mensalão próximos do cumprimento das penas a que foram condenados, a ação política desesperada dos seguidores do ex-ministro José Dirceu, a começar pelo próprio, cria um clima de guerra contra o Supremo Tribunal Federal, numa tentativa de rever as condenações pela desmoralização dos juízes. Os “aloprados” do PT estão novamente à solta, desta vez para tentar controlar o Supremo Tribunal Federal (STF), numa retaliação clara à condenação dos mensaleiros.

  • Só pensam naquilo

    A ânsia do governo de tentar cortar pela raiz a ameaça que vê na candidatura da ex-senadora Marina Silva em 2014, impedindo que seu novo partido tenha direito a tempo de propaganda eleitoral na televisão, revela uma preocupação que não corresponde à larga vantagem que a presidente Dilma Rousseff tem atualmente nas pesquisas eleitorais, e, sobretudo, denota o receio de ter que enfrentar um segundo turno na disputa pela reeleição.

  • Medo e controle

    Essa estupidez inqualificável perpetrada em Boston aviva o receio de um futuro de insegurança, desconfiança e medo para toda a Humanidade. Grande parte dela já enfrenta isso, mas todos podemos esperar um futuro bem diferente do que os que cresceram no século passado imaginavam. Acreditávamos possível uma vida privada, sem partilhar com ninguém nosso comportamento pessoal, práticas, idiossincrasias e mesmo esquisitices que não fossem da conta alheia. Encarávamos como um pesadelo distante e evitável o mundo descrito por George Orwell em 1984, com sua omnipresente teletela sempre ligada e a vida dos governados escrutinada em todos os detalhes.

  • Polêmicas

    Polêmicas há, por aí afora, em busca da verdade ou solução. Como se não bastassem as discussões que chateiam o homem desde o início dos tempos (Deus existe? De onde viemos? Para onde vamos?), volta e meia aparecem polêmicas que nunca chegam a um resultado.

  • A advertência de Barbosa

    O mundo está de olho no Brasil”, adverte o presidente do Supremo Tribunal Federal ministro Joaquim Barbosa, dizendo que esse nosso jeito de “não fazer as coisas fingindo que está fazendo” coloca em risco nossa credibilidade como país. Barbosa, que está nos Estados Unidos para uma palestra na Universidade de Princeton e uma homenagem da revista Time que o colocou como uma das cem pessoas mais influentes do mundo está se referindo ao julgamento do mensalão, que, divulgado o acórdão, será retomado dentro de 10 dias com os embargos da defesa.

  • O amor aos bichos

    Na adolescência, o meu tinha o nome de Lex. Seria o meu futuro amor à lei, ao direito, que teria que me acompanhar e intuitivamente, ali, minha vocação se divisava?