100 Anos do Falecimento de John Casper Branner
No dia 1o de março de 1922, falecia, na Califórnia (EUA), John Casper Branner, 3º ocupante da Cadeira 13 do Quadro dos Sócios Correspondentes.
No dia 1o de março de 1922, falecia, na Califórnia (EUA), John Casper Branner, 3º ocupante da Cadeira 13 do Quadro dos Sócios Correspondentes.
Há 180 anos, em 30 de março de 1842, nascia, em Hartford (EUA), JOHN FISKE, 1º ocupante da Cadeira 8 do Quadro Sócios Correspondentes.
No próximo dia 10 de março, quinta-feira, às 16h, sessão da saudade em homenagem ao Acadêmico Candido Mendes de Almeida. Dia 11, sexta-feira, às 21h, no Salão Nobre do Petit Trianon, posse solene da nova Diretoria para o exercício 2022, na ocasião será entregue o Prêmio Machado de Assis ao Senhor Ruy Castro; dia 17, quinta-feira, primeira sessão ordinária da Academia Brasileira de Letras, após o recesso.
No dia 7 de março, às 14h, o Acadêmico Antonio Carlos Secchin faz a conferência de abertura, intitulada “Língua portuguesa: travessias”, do Curso de Especialização em Língua Portuguesa (Liceu/UERJ). O evento será transmitido ao vivo em https://www.youtube.com/watch?v=xn2HtJZSMek. No dia 8, às 17h, participa, na Cátedra Machado de Assis do Colégio Brasileiro de Altos Estudos (UFRJ) de mesa-redonda sobre “Literatura Ativista”, pelo canal do YouTube Fórum-UFRJ.
Sairá em março pela editora Mondrongo o livro: O arabesco, a ampulheta e o veleiro: Orides Fontela, Alexei Bueno e Marco Lucchesi na lírica brasileira contemporânea, de Alexandre de Melo Andrade.
Dia 24 de fevereiro, o Acadêmico Joaquim Falcão foi o moderador do segundo evento do Núcleo Democracia do CEBRI intitulado “Como o mundo influencia nossas eleições?".
Publicada em 10/03/2022
Publicada em 10/03/2022
É um absurdo que um presidente da República diga a um grupo religioso que vai levar o país para onde eles quiserem. Fossem de qualquer religião, Bolsonaro não poderia assumir esse compromisso, como fez com os evangélicos. Não estamos num governo teocrático, nem num país que se submete a qualquer religião. É um absurdo duplo: campanha eleitoral e declaração pública de que o governo está à disposição de um grupo religioso em troca de votos. Um retrocesso terrível para o país.
‘As redes sociais dão o direito à palavra a uma legião de imbecis que antes falavam apenas num bar e depois de uma taça de vinho, sem prejudicar a coletividade.’ Essa constatação do escritor e linguista Umberto Eco nunca foi tão exata quanto no caso do deputado estadual (ainda?) Arthur do Val, que se elegeu com o pseudônimo de Mamãe Falei, nome de um programa seu no YouTube.
A invenção da imprensa, no século XV, mudou o mundo. Sobretudo porque o conhecimento passou a ficar ao alcance de todos, independente do nível cultural, social ou financeiro de cada um. A imprensa acabou sendo crucial para a multiplicação de tendências surgidas com o Renascimento e o fim político do domínio da Igreja sobre a humanidade civil. Curiosamente, o Papa Pio II, ao ser posto diante da invenção, ficou encantado com ela e a saudou como instrumento futuro de registro e cobrança das benesses da Igreja a seus fiéis.
Não apenas as sanções econômicas, instrumentos eficazes e necessários, atingem a Rússia, mas também as culturais, importante “soft power” do país. Essas, descabidas. A Rússia trata muito bem seus escritores, pelo menos os mortos. Dostoiévski, Gorky, Tolstói, Tchekhov, Gogol, e, sobretudo, Alexandre Pushkin, poeta considerado o precursor da moderna novela russa, são figuras que dominam as ruas e praças das principais cidades da Rússia, especialmente Moscou e São Petersburgo, terra de Putin. Os locais onde moraram tornaram-se quase todos museus. Mas o mundo está tratando os escritores e artistas russos, do século XIX e os atuais, de uma maneira insana, como se a invasão da Ucrânia transformasse todo artista russo, vivo ou morto, em inimigo da Humanidade, e não seu patrimônio.
Uma guerra que se ganha perdendo parece ser o destino da Rússia de Vladimir Putin na escalada militar contra a Ucrânia. O discurso do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, diante do Congresso americano, muito assertivo, fez uma análise geopolítica sobre a guerra interessante, que parece ser consensual: Putin está saindo enfraquecido dessa guerra, e seu desejo de menos Otan em seu entorno parece estar proporcionando o ambiente político internacional para que mais países queiram se proteger na aliança militar ocidental.