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Artigo

  • Au dessus de la mélée

    Diário do Comércio (São Paulo), em 17/08/2005

    Causa, quer me parecer, uma pressão insatisfatória a insistência do presidente Lula da Silva em procurar um bode expiatório, que tire de seus ombros a responsabilidade pela crise em que braceja o PT, partido que o lançou candidato e que fez uma campanha presidencial caríssima, que afinal, alcançou a vitória na terceira tentativa para conseguir o alto posto.

  • Livro de uma geração

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro), em 16/08/2005

    Completa agora 60 anos o livro de Antônio Fraga, "Desabrigo". Quando o lancei, na editora Macunaíma, que Ernande Soares e eu fundamos, com o próprio Fraga de sócio, sabíamos que se tratava de uma novidade literária de tal atitude que o mais natural seria ela passar desapercebida. Como passou.

  • Despertar da China

    Diário do Comércio (São Paulo), em 16/08/2005

    Grande guerreiro Napoleão I, teve uma antevisão profética ao exclamar num de seus dias de glória que o mundo tremeria quando a China despertasse.

  • Lula é a crise

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 16/08/2005

    Pediram-me um depoimento sobre Lula e a crise. Eu entendi errado. Entendi que Lula é a crise. Aliás, era o que pensava e continuo pensando desde o início da lambança que o governo e o PT fizeram por aí.

  • A Maior Mulher do Mundo

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 15/08/2005

    Maior calcinha do mundo ajuda a divulgar feira de lingerie. A Fevest (Feira de Lingerie de Nova Friburgo) decidiu chamar a atenção dos consumidores com uma lingerie nada discreta: uma calcinha gigante de 12 metros de largura por 9,5 metros de altura. Ela foi pendurada no centro de Nova Friburgo para divulgar o trabalho do pólo de moda íntima da região. Folha Online, 10.08.2005

  • Óbvio e a redundância

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 15/08/2005

    Os debates nas CPIs me fatigavam e acredito que haviam fatigado muita gente. Prevaleciam a repetição de novidades envelhecidas e a entusiasmada investigação do óbvio. Elas perdiam tempo crescendo para os lados, na horizontal do processo: mais um nome, mais uma conta, mais um empréstimo.

  • Sonho provável

    Diário do Comércio (São Paulo), em 15/08/2005

    Quem subiu da pobreza de retirantes e de paus-de-arara, como é o caso de Lula, e chegou a presidente da República impressionando o mundo, ao menos do mundo bem informado, vai se crer predestinado, embora não tenha nem noção primária do que é a predestinação.

  • A grande lambança

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 14/08/2005

    Volto a comentar o discurso presidencial da última sexta-feira. Além do plural majestático, que ontem destaquei, Lula falou em "arregaçar as mangas" e em "desdobrar esforços". Tudo bem, o povo entende o que é isso - já é alguma coisa. Mas pouca gente entendeu quando ele falou dos escândalos "dos quais nunca tive conhecimento". Na melhor das hipóteses, teria passado recibo de cegueira política e funcional.

  • Latinidade

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 14/08/2005

    A Academia Francesa homenageou a sua co-irmã brasileira, a Academia Brasileira de Letras, com uma sessão solene, em sua belíssima sede, "sous la coupole". Quinze imortais brasileiros e outros tantos franceses, sob a liderança da secretária perpétua Hélène Carrère D´Encause, discursaram num revezamento na qualidade das análises feitas. Predominou o relacionamento cultural de Brasil e França. O poeta Ivan Junqueira, presidente da ABL, falou sobre o percurso literário de autores franceses. Jean D´ Ormesson lembrou os anos vividos no Rio de Janeiro. Foi um simpático momento de descontração. Maurice Druon, autor do clássico "O menino do dedo verde", discorreu sobre o prazer com que nos visitou algumas vezes. Numa delas, em 1998, lançou as sementes do Prêmio da Latinidade e da Academia da Latinidade, tendo a delicadeza de salientar a nossa participação favorável às iniciativas, quando na presidência da ABL.

  • Plural majestático

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 13/08/2005

    O tardio discurso presidencial de ontem abusou do plural majestático, próprio dos reis, imperadores e papas, "nós", em lugar do "eu" que compete a todos que não se julgam reis, imperadores e papas. No plural, ele pediu desculpas à nação, reconhecendo os erros de seu governo e seu partido. Só usou o singular para se declarar indignado. Qual seria a alternativa dele? Declarar que estava solidário com a corrupção?

  • Se Zélia não existisse, precisaria ser inventada

    Para a Academia Brasileira de Letras, que hoje elegeu a sucessora de Jorge Amado, se Zélia Gattai não existisse, precisaria ser inventada. Jorge é de longe o escritor de maior visibilidade da história de nossa literatura - o advento de Paulo Coelho pode ser superior no detalhe da venda de livros mas atua numa faixa específica que não concorre com o autor de "Gabriela".

  • Do escândalo à reforma

    O escândalo correspondente ao conjunto de operações relacionadas às denúncias do deputado Roberto Jefferson, que vêm sendo progressivamente comprovadas nos vários inquéritos em curso, alcançou proporções estarrecedoras. Segundo as declarações do agente desses pagamentos, o empresário Marcos Valério, os repasses a políticos ou a seus assessores efetuados desde princípios de 2003 alcançam a cifra de R$ 55,8 bilhões e o montante arrecadado para enfrentar tais repasses supera R$ 70 bilhões.

  • Corrupção sistêmica e acordão já

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 12/08/2005

    A crise comandada pelo "mensalão" apossou-se das manchetes oficiais, em nome de um discurso antigo, a passar o seu veredicto, não obstante a enormidade dos novos cenários de dependência econômica e política das nossas instituições. O novelo de Roberto Jefferson desenrolou o portento do abuso modernizado, ao padrão da complexidade dos interesses e dos aparelhos em que se entrelaçam verbas orçamentárias, fundos de pensão, contas de propaganda, contratos de venda fatura de votos no Legislativo. A atingir o situacionismo da hora, veio ao patíbulo da opinião pública todo o estigma da corrupção inseparável, como sua segunda natureza, do subdesenvolvimento político de um País, ainda preso à privatização da coisa pública, própria à dominação típica da nossa estrutura semicolonial.