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Artigo

  • Guerra geral

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 10/11/2005

    O século 21 mal está começando e já podemos prever o que nos espera, ou melhor, o que espera a vós outros, a humanidade toda, nela não mais me incluindo - atingi o prazo de validade e, mais dia menos dia, serei retirado das prateleiras e jogado no lixo.

  • Rastírio revolucionário

    Diário do Comércio (São Paulo), em 10/11/2005

    Taine descreve em La France Contemporaine a manhã de 14 de julho de 1789 nos aposentos reais. O duque de La Rochefoucalt-Liancourt deu ao rei as notícias apavorantes procedentes da Bastilha. Disse-lhe o rei Luís XVI: "É uma revolta?" Respondeu o duque: "Não, sire, é uma revolução!".

  • Gilberto Freyre na Ásia e na África

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro ), em 09/11/2005

    Quem tenha lido Aventura e rotina recordará o deslumbramento com que Gilberto Freyre viveu os poucos dias que passou na Ilha de Moçambique. Ali sentiu-se atordoado pela profusão de cores, ruídos, trajes e culturas em combinação e conflito. Entonteceram-no sobretudo as mulheres, nas quais, diz ele, a mestiçagem alcançava ''vitórias esquisitas de beleza e graça nas formas, nas cores, no sorriso, na voz e no ritmo do andar''.

  • Os vilões de cada dia

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 09/11/2005

    A crise política que atravessamos está confirmando aquela sovada frase segundo a qual cada um pode, na aldeia global, ser famoso por 15 minutos. Bem verdade que a fama nem sempre equivale a uma glória ou a um heroísmo cívico ou pessoal. Não fui eu quem inventou a palavra "fama" -aliás, não inventei palavra alguma: ela pode gerar o famoso e o famigerado, o que nem sempre dá na mesma.

  • Enfim, apareceu

    Diário do Comércio (São Paulo), em 09/11/2005

    Quem acompanha a história econômica e política do Brasil dos últimos 50 ou 60 anos sabe que o Banco do Brasil tem tido uma participação importante nas crises políticas de vários governos republicanos. Em uma delas, levou Getúlio Vargas ao suicídio e exumou para a opinião pública os bastidores de uma trama político-partidária-institucional que envolveu toda a vida pública brasileira numa crise que até hoje ainda tem repercussões. Isto porque o Banco do Brasil foi em vários governos, desde o último até o menos recente, o grande estabelecimento bancário de apoio à economia nacional e foi usado para fins insatisfatoriamente condenados.

  • Presença de Angola

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro), em 08/11/2005

    Dou as boas-vindas à escritora angolana Isabel Ferreira, que teve agora seu livro "Fernando D'Aqui" editado no Brasil e vem, com ele, revelar a luta pela adaptação de uma língua européia à literatura nacional de seu país.

  • Saudavelmente corretos

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 08/11/2005

    Jornal aqui do Rio publica foto do local onde vivia um dos traficantes mais procurados pela polícia carioca, um tal de Sassá, 34 anos, que lidera o tráfico em 11 favelas, responsável pela maioria dos confrontos que provocaram interdições nas linhas Vermelha e Amarela.

  • Paris em chamas

    Diário do Comércio (São Paulo), em 08/11/2005

    Passei em Paris e na Côte d’Azur 15 dias. Fui espairecer com civilização e cultura na mais encantadora das regiões que conheço, onde passei os melhores anos de minha vida. Venho falar de Paris por chegar de lá e dos reencontros entre polícia e populares, a primeira defendendo a ordem e os segundos querendo como, se vê, a desordem.

  • Não vale a pena

    Diário do Comércio (São Paulo), em 01/12/2005

    O jornalista José Nêumanne pergunta em seu artigo de ontem no jornal O Estado de S. Paulo se vale uma crise pela cassação de José Dirceu. Respondo: não vale a pena.E nem haverá crise, pois o personagem é um arrivista da política, um militante da esquerda clássica, acorrilhada ao fidelismo cubano. É um conhecido militante de identificação democrática duvidosa.

  • Luzes de dezembro

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 01/12/2005

    Dezembro chegou e, um pouco antes dele, chegou a árvore de Natal daqui da Lagoa. Não tenho certeza, mas acho que é a décima vez que a colocam ali, boiando e iluminando todo o conjunto formado pelas montanhas que circundam aquilo que a geografia escolar nos ensina como uma porção de água cercada de terra por todos os lados.

  • O mal grandíssimo

    Diário do Comércio (São Paulo), em 02/12/2005

    Citei o axioma de Rui Barbosa várias vezes, mais vou citar mais uma vez, por ser oportuno fazê-lo. Escreveu o grande tribuno: O mal grandíssimo e irremediável das instituições republicanas consiste em deixar exposto à ilimitada concorrência das ambições menos dignas o primeiro lugar do Estado e, desta sorte, o condenar a ser ocupado, em regra, pela mediocridade .

  • Mar - personagem de Sylvio Pinto

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 02/12/2005

    Tema recorrente da pintura universal, o mar tem dois representantes na arte brasileira: José Pancetti e Sylvio Pinto. O primeiro, mais divulgado e enaltecido, prendeu-se ao tema pelo fato de ter sido marinheiro e por se fixar em praias geralmente desertas, captando da paisagem marinha a luz e a solidão. O segundo, mais abrangente e humano, buscou no mar a sua fonte mais funda e complexa. Suas marinhas - que continuam disputadas por museus e colecionadores - nem sempre são parecidas com as de Pancetti. Vez ou outra, os dois (que foram amigos e companheiros) adotam a mesma perspectiva, a mesma luz, o mesmo sentido pictórico.

  • Iguaçú e Iguazú

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 02/12/2005

    Em Iguaçu, demos o primeiro arranco. Em Iguazú, 20 anos depois, celebramos os resultados.Diz a sabedoria popular que as semanas passam muito devagar e que os anos correm mais rapidamente que as águas do vertedouro de Itaipu.

  • Lógica da crise, lógica do racha

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 02/12/2005

    A chegada ao fim do ano é já a de uma prática política que mereça o seu prêmio, sempre mal lido pelos panteões sôfregos do sucesso de um governo. Pela bolsa-família e sua irradiação, pela acolhida reforçada de Lula no Brasil de base, pela perda de pé das dramatizações mediáticas, o real concreto parece garantir-se do passo adiante. Apesar do que até diga Lula, em função do que porta como testemunho da sintonia medular de um outro Brasil e força da sua dessofisticação às vertigens, agonias do "Brasil-bem", indignado, repetido.

  • O médico e o monstro

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 03/12/2005

    Poderia parecer uma vingança pessoal e política. Foi mais do que isso. Assisti pela TV aos discursos de Babá e Luciana Genro pouco antes da votação que cassaria o mandato de José Dirceu. No tom de voz de ambos havia, sim, alguma coisa de pessoal, nem mesmo o discurso principal da noite de quarta-feira, que foi o do interessado, teve elementos para transcender o fato político e atingir o território mágico da emoção.