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Artigo

  • Indústria e arte

    Nas festas do 10º aniversário do Prêmio Marcantonio Vilaça senti necessidade de dizer assim: Somos gratos à Confederação Nacional da Indústria. A CNI, ao tempo de Armando Monteiro, concebeu esse Prêmio, no plano das artes plásticas, com o seu empenho pessoal.

  • A contratorcida

    Embora microscópica e por vezes até clandestina, sempre houve uma torcida brasileira contra o Brasil, em todas as Copas. Os componentes dessa falange têm, sob outros aspectos, pouco em comum entre si. Uns são do contra pela própria natureza, nasceram assim. Outros são apostadores frios e desalmados, que botariam uma graninha contra a própria mãe, se as probabilidades fossem boas, quanto mais contra o Brasil, cuja gentileza maternal está no Hino, mas todo mundo sabe que não é bem assim. Outros discordam do técnico e da escalação e preferem perder a Copa a perder a discussão. Outros são supremacistas, acreditando na superioridade congênita de alemães, ingleses, holandeses ou escandinavos. E, na minha remota juventude, os comunistas apátridas eram rotineiramente acusados de preterir o Brasil, em favor de qualquer país da Cortina de Ferro.

  • Foi pênalti

    Em menos de uma semana, pela segunda vez, em meu combalido currículo de cronista, usarei a palavra "pífio" para designar o jogo do Brasil contra a Croácia. Dele, só lembrarei a extraordinária atuação de Oscar e o pênalti sofrido por Fred. A maioria dos torcedores brasileiros decretou que não houve falta, menos o juiz. E eu.

  • Plano sem planejar

    Nos arraiais pedagógicos há manifestações de júbilo pelo fato de ter sido aprovado, com quatro anos de atraso, na Câmara dos Deputados, o Plano Nacional de Educação. É um fenômeno tipicamente brasileiro. Previsto para entrar em vigor a partir de 2011 (até 2020), o PNE chega com 20 metas ao mercado, cada uma mais bonita do que a outra.

  • Reescrevendo a história

    Reescrever a história é um hábito dos políticos que estão no poder, teimando em fazer valer suas versões sobre o realmente acontecido, especialmente em época de eleição. O ex-presidente Lula é um perito nessa manipulação da história recente, sem se dar conta de que o registro dos fatos hoje é bem mais fácil de se fazer.

  • Última denúncia

    O ministro Joaquim Barbosa é mesmo imprevisível. Um dia depois de ter criticado os xingamentos à presidente Dilma, classificando-os de “um horror” e “baixaria”, desiste de continuar à frente da execução das penas dos condenados pelo mensalão.

  • O país tucano e o povo de Lula

    O primeiro recado do PSDB, com a escolha de Aécio como candidato presidencial ao governo, correu todo à necessidade da mudança, muito mais do que ao anúncio de seu conteúdo. E a tônica veio, toda, ao mais clássico dos moralismos, no denunciar os estigmas clássicos de uma usura do governo pelo continuado dos seus mandatos. As diatribes foram à "empulhação", ao "esbulho", à locupletação do poder. O grito-chave veio à conclamação pelo tsunami da remoção, sem quartel, dos atuais governantes federais. O discurso voltou-se ao inevitável do desgaste de todo situacionismo prolongado, mas silenciou nos ganhos do governo petista pela quebra da estrutura do país-bem, pela redistribuição de renda e pela incorporação do país marginal. No que fazer da oposição, repetiram-se os pontos-chave do atual Planalto, e, sobretudo, na exigência da reforma fiscal, realisticamente entendida como prática de largo prazo, no rebalanço, de vez, da nossa economia. Onde está a alternativa de conteúdo efetivo ao que o atual Planalto associou à opção, sem volta e sem atraso, a uma política de desenvolvimento? Da mesma forma que os governos Lula e Dilma incorporaram, no seu melhor, o Plano Real - essa avenida sem volta da mudança não esconde o mesmo horizonte para o próximo mandato. Diante de uma dinâmica assente e, de vez, da mudança, despontariam o risco da regressão e o desejo do confronto político por sobre o quefazer do Planalto.

  • O sentido dos ventos

    Não existe nada que agregue mais na política do que a expectativa de poder, mais até, dizem os políticos, que o poder presente, que tem prazo de validade. É o caso de um presidente que disputa a reeleição. Naturalmente ele atrai mais apoios, pois, em tese, o poder incumbente tem muitos instrumentos a seu favor, e a reeleição é mais provável. Por isso a presidente Dilma reúne em torno de si uma miríade de partidos políticos que lhe darão um tempo de propaganda eleitoral muito maior que o de seus adversários.

  • Inovação na sala de aula

    Conteúdos de Matemática, Física e Português são transformados em peças teatrais, no segundo segmento do ensino fundamental ou até no ensino médio, transmitindo conhecimentos de forma clara e criativa. É comum utilizar contos de Machado de Assis, nessa operação, como também obras de Bertold Brecht, como “A vida de Galileu”. Ou estímulos como os que se encontram em bem urdidas Maratonas Escolares de Redação, como as que são feitas no sistema público do Rio de Janeiro, abordando obras de escritores como Érico Veríssimo, Graciliano Ramos, Moacyr Scliar e Rachel de Queiroz.

  • Caindo na real

    Num ataque de “sincericídio” que desmontou o álibi de Lula, o ministro Gilberto Carvalho afirmou, diante de blogueiros chapa-branca e ativistas petistas que “no Itaquerão não tinha só elite branca, não. Não fui pro jogo, mas estive ao lado [do Itaquerão], numa escola (…), fui e voltei de metrô. Não tinha só elite no metrô. Tinha muito moleque gritando palavrão dentro do metrô que não tinha nada a ver com elite branca”.

  • Ciência e sensibilidade

    O Dia (RJ), em 15/06/2014

    Todas as vezes que falamos ou estamos construindo frases, estamos juntando palavras nocionais e relacionais devidamente hierarquizadas, cujos conjuntos constituirão mensagens a serem transmitidas e descodificadas a nossos semelhantes. A descrição e o estudo de tais princípios que regem a orquestração desse material linguístico em cada língua particular pertencem ao domínio da gramática chamado Sintaxe.

  • Polarização mantida

    O candidato do PSDB à presidência, senador Aécio Neves, tem razão de estar “alegre” e “animado” com a pesquisa do Datafolha divulgada ontem, mesmo tendo ficado no mesmo lugar: se descolou de Eduardo Campos, do PSB, e a presidente Dilma manteve uma trajetória de queda. Ele trabalhava com a hipótese de os novos números repetirem os das últimas pesquisas, mas o resultado foi melhor do seu ponto de vista, pois seus concorrentes caíram além da margem de erro.

  • Desconstruindo a representação

    Diante da realidade eleitoral que lhe é adversa neste momento, com uma tendência de queda detectada pelas pesquisas, a presidente Dilma cedeu aos radicais do PT para tentar animar os militantes do partido: aceitou discutir uma regulação econômica da atividade, uma das facetas do controle social da mídia, e assinou na surdina um decreto instituindo conselhos populares nos diversos níveis de atuação do governo, passando por cima do Congresso, sobretudo na representação da população nas decisões de governo. Numa democracia representativa como a que (ainda) temos, esse papel caberia aos parlamentares eleitos pelo voto direto do cidadão, e não a movimentos “institucionais” e mesmo “não institucionalizados”, como previsto no decreto presidencial que está sendo contestado no Congresso.

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