
Getúlio, César e Brutus
Em 1950, ao decidir voltar ao poder em regime democrático, Getúlio Vargas recebeu a carta de um amigo (o mesmo que anos mais tarde escreveria com ele a Carta Testamento), com uma advertência sinistra: "os liberticidas serão sacrificados, o senhor escapou da primeira (1945), não escapará da segunda. Há sempre um Brutus ao lado de um César".