Centenário de nascimento do Acadêmico José Mindlin
Celebra-se no dia 8 de setembro o centenário do nascimento do Acadêmico José Mindlin, que ocupou a Cadeira n. 29 do Quadro dos Membros Efetivos.
Celebra-se no dia 8 de setembro o centenário do nascimento do Acadêmico José Mindlin, que ocupou a Cadeira n. 29 do Quadro dos Membros Efetivos.
Comemora-se no dia 8 de setembro o aniversário natalício do Acadêmico José Murilo de Carvalho, que ocupa a Cadeira n. 5 do Quadro dos Membros Efetivos.
O Acadêmico Marcos Vinicios Vilaça participará, dia 27 de outubro, do “Fórum Carioca de Cultura”, na Academia Carioca de Letras, onde falará sobre “Visões e impressões da cidade do Rio.”
De 23 a 25 de setembro, o Acadêmico Carlos Nejar estará em Porto Alegre a convite do Simpósio da Ordem dos Advogados do Brasil, que terá como tema A Criança na Constituição. O Acadêmico participará dos debates e proferirá conferência sobre o tema machadiano “A Criança é o Pai do Homem”.
Entre 9 e 13 do corrente mês, o Acadêmico Evanildo Bechara, a convite da Academia de Letras de Brasília, participará do Simpósio Internacional Linguístico-ortográfico da Língua Portuguesa, quando proferirá a palestra “A visão brasileira sobre o novo Acordo Ortográfico de 1990”. De 19 de setembro a 3 de outubro estará em Portugal para participar, a convite, do 22º Colóquio Internacional da Lusofonia, a ser realizado de 25 a 30 de setembro na cidade de Seia, quando falará sobre: “Machado de Assis e seu ideário teórico sobre a língua portuguesa”.
Entre 26 de setembro e 4 de outubro, o Acadêmico Antonio Carlos Secchin estará em Lisboa para o lançamento da Poesia Completa de João Cabral de Melo Neto e, em Paris, para proferir conferência na Sorbonne.
Numa chuvosa manhã de agosto, visitei a escola estadual Agenor de Oliveira Cartola. Situada no presídio Esmeraldino Bandeira, pode-se dizer que foi erguida pelas mãos de seus alunos, como num motivo libertário, a partir do tijolo ecológico fabricado na prisão. Quase um destino! Vejo os professores Ralf e Evaldo, o primeiro há poucos meses na escola, e o segundo, com mais de vinte anos. Tomamos café na sala dos professores. E logo me dou conta de que ambos não perderam a esperança.
Não costumo fazer necrológios e, quanto a temas políticos, só trato de determinado assunto, crise e personagem em poucas ocasiões, mesmo assim, com a má vontade que os eventuais leitores reclamam e eu próprio proclamo.
Nos últimos 19 dias, muita coisa mudou para a candidata à presidência da República pelo PSB Marina Silva, inclusive algumas idéias. Para manter-se na condição em que deve aparecer na pesquisa Ibope/Estadão a ser divulgada hoje, à frente do tucano Aécio Neves e abrindo boa vantagem para a presidente Dilma no segundo turno, Marina está tendo que rever alguns de seus conceitos mais arraigados.
Sobrou até para o pastor Everaldo. Ele vinha bem, ali entre 3% e 4% das intenções de voto, e tinha planos de até dobrar essas intenções para se tornar um eleitor de peso no segundo turno da eleição presidencial. Veio o fenômeno eleitoral Marina Silva e tirou os votos evangélicos do pastor, um efeito colateral da verdadeira limpa que Marina fez, acrescentando nada menos que 20 pontos aos 9 que Eduardo Campos tinha na última pesquisa Ibope: Dilma e Aécio perderam 4 pontos cada; os candidatos nanicos perderam 3 pontos no seu conjunto; a taxa de votos nulos ou em branco caiu 6 pontos; e a de indecisos outros 3 pontos.
Marina Silva está acreditando que já é um fenômeno eleitoral e dispensa apoios de indesejáveis. Segue assim o caminho que Eduardo Campos decidira trilhar, só que ele escolheu a dedo os seus indesejáveis: Renan Calheiros, José Sarney, Fernando Collor. Marina adicionou à lista o PSDB e o PT, firmando assim uma imagem de terceira via pela confrontação, e não pela negociação. Se abre mão antecipadamente do PMDB - que Campos queria colocar na oposição a seu governo - mas também PT e PSDB, com quem Marina irá governar? A decisão de Marina Silva de recusar o apoio do PSDB de São Paulo mesmo com a aliança feita pelo PSB sob comando de Eduardo Campos, mostra bem o rumo que sua candidatura tomará. Se anteriormente não faria muita diferença que ela não aparecesse em comícios ou reuniões da coligação pois Campos apareceria, agora sua ausência é uma afronta política a um governador que deve se eleger no primeiro turno no maior colégio eleitoral do país. E a recusa a apoiar Lindbergh Farias do PT no Rio fecha a porta também ao partido que está no governo, marcando uma posição firme de alternativa "a tudo o que está aí".
Conheço o Estado de Israel de muitas visitas realizadas, a partir da primeira no ano de 1967. Acompanhei de perto as atividades do Instituto Weizmann de Ciências, um dos grandes orgulhos da nação judaica. Os seus feitos, em vários campos do conhecimento, servem de referência para a indústria internacional do conhecimento. Diz-se até que a Jordânia, em termos reservados, é cliente do IWC sobretudo na compra de instrumentos de precisão.
Esta sem dúvida será uma eleição diferente das demais. Estamos vendo se configurarem duas polarizações, uma, a tradicional, entre PT e PSDB. Outra, uma novidade, entre a autointitulada "nova política" e a política tradicional, que se esboçou em 2010 mas chega madura à eleição deste ano, com a mesma protagonista, Marina Silva, disputando espaço prioritariamente com o mesmo partido, o PSDB, para enfrentar o PT, de onde veio e que está no governo há doze anos, sendo que praticamente oito deles tendo em Marina uma de suas estrelas. É de se notar que as polarizações se colocam entre partidos, mas não no caso de Marina, uma liderança individualista que tanto faz estar no Partido Verde, como em 2010, ou no PSB agora, sempre terá que ocupar todo espaço de comando, como se já estivesse na sua própria Rede, criada a sua imagem e semelhança, até mesmo na incapacidade de organização demonstrada ao não obter o registro a tempo e hora de disputar a eleição presidencial, o que só conseguiu graças à "providência divina".
Marina não é a herdeira natural de Campos, nem a sua sucessora lógica. Surge numa sequência eleitoral e, mesmo, contundente, mas não programática, no horizonte aberto pelo candidato do PSB. O poder de votos da ex-senadora não exprime uma visão de mudança, mas revide ao cansaço da permanência inédita, em nossa história, de um partido no poder pelo voto por 12 anos. Disso se dá conta, desde já, o Planalto, num empenho de recambiar ao partido-máter tantos filopetistas, na militância próxima e hesitante do PSB. A crise desencadeada pela morte de Eduardo forçaria o retorno à opção fundadora, não obstante o desgaste do partido de Lula, nesta inevitável usura pelo poder.
Diz-se em política que somente dois fatos são importantes: o fato novo e o fato consumado. O fato consumado da morte trágica do ex-governador Eduardo Campos produziu o fato novo da candidatura de Marina Silva, que mudou a eleição presidencial. Agora, outro fato novo pode interferir nas eleições de outubro. Atribui-se ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso na sede da Polícia Federal em Curitiba, a ameaça de que se abrir a boca, “não vai ter eleição”. Seria uma maneira de mandar um recado para seus muitos amigos políticos para que o tratassem bem, e à sua família.