Notícias da Acadêmica Ana Maria Machado
A convite dos organizadores, a Acadêmica Ana Maria Machado esteve na Colômbia na última semana de Janeiro, onde participou do Festival Literário Hay, que se realizou em Cartagena de Índias de 23 a 29.
A convite dos organizadores, a Acadêmica Ana Maria Machado esteve na Colômbia na última semana de Janeiro, onde participou do Festival Literário Hay, que se realizou em Cartagena de Índias de 23 a 29.
Publicada em 12/01/2017
Publicada em 10/01/2017
Estamos vivendo uma fase de transição no que se refere ao ensino médio. Há um convencimento geral de que essa etapa intermediária vai muito mal, depois de uma série de tentativas de mudanças. Tivemos o ensino profissionalizante obrigatório, em 1971, com resultados verdadeiramente decepcionantes. Contribuiu para isso a falta de professores especializados e a ausência de laboratórios e bibliotecas devidamente apetrechados.
Por se achar bem maior do que ele, ou então acostumado com a guerra, precisava se alongar no usufruto da paz. Mandou sua esposa representá-lo na entrega do galardão, em Estocolmo. Sartre teve uma atitude mais peremptória e orgulhosa: recusou-se a recebê-lo.
A morte de Fidel deu-nos, ineditamente, o que seja a recuperação de um cânon no imaginário político do nosso tempo. Desfrutamos, neste último quinquênio, da convivência com o jogo feito, nada à lembrança, mas ao melhor cotidiano em um dado recado. A imagem icônica tornava-se intemporal na vigília da idade, do corte da figura, na moldura de uma definitiva contemporaneidade. A Cuba de Fidel viveu de uma saturação carismática em que os lances iam mais ao brio do gesto, do que, efetivamente, a contabilização de seus resultados.
A arte chegou cedo na vida de José Ribamar Ferreira. Ele era ainda garoto quando começou a pintar. Descobriu as artes plásticas durante uma aula no Colégio São Luís de Gonzaga, na capital maranhense. Tinha 12 anos. A professora armava, na frente da classe, um cavalete com uma série de gravuras e a molecada tinha de fazer redações para descrevê-las. "Um dia, quando vi aquelas gravuras grandes, me deu vontade de fazer uma delas. Comprei um caderno de desenho e lápis de cor e aí tentei imitar", contava aos colegas.
Augusto Monterroso, fabulista genial, natural da Guatemala, em sua obra-prima, "A Ovelha Negra", é um representativo exemplo da imaginação criativa, escreveu, em "O raio que caiu duas vezes no mesmo lugar:
"Houve um Raio que caiu duas vezes no mesmo lugar, porém achou que na primeira tinha feito estrago suficiente, já que não era necessário, e ficou muito deprimido."
A Flinksampa, evento idealizado pela Faculdade Zumbi dos Palmares e pela ONG Afrobrás, ganha, a cada edição, mais força e visibilidade para colocar em prática aquilo que motivou a sua criação. Este ano, com o lema “Eu quero liberdade”, fez referência ao direito do negro à liberdade física, de expressão individual e coletiva, de exercer qualquer trabalho ou profissão.
Pediram-me que repetisse uma brincadeira que fiz aqui há dois anos, quando começava 2015: a escolha de parágrafos iniciais de livros de que gosto, para que o leitor passeie por eles como se estivesse a esmo numa livraria e, ao acaso, folheasse aqui e ali. Talvez seja atraído para um mergulho mais prolongado.
Em nenhum momento o presidente Michel Temer ou seus ministros referiram-se à carnificina ocorrida no presídio em Manaus como uma questão de segurança nacional, mas é assim que o governo enxerga a disputa de facções criminosas, que nacionalizaram suas ações em busca de mais espaço para o controle do tráfico de drogas na região.
A decisão da Ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), de conceder uma liminar suspendendo bloqueio pela União de R$ 192 milhões dos cofres do Estado do Rio de Janeiro, referente a uma dívida com o Banco do Brasil, é exemplo palpitante de como decisões judiciais, embora bem-intencionadas, podem afetar a recuperação da economia do país, criando insegurança jurídica.
O ano mais longo de nossa história arrasta-se teimoso por 2017 adentro. Como o pesadelo que nos precipita num beco sem saída. E, no entanto, seguimos despertos, num misto de esperança e desencanto, a enfrentar a lide serpentária dos Três Poderes, com sua parcela de Napoleões de fachada na restauração do país, de que saímos todos com decrescente espessura moral.
O fato novo na luta contra o crime organizado é a nacionalização da atuação das grandes facções criminosas do Rio e São Paulo, que às vezes estão de conluio, outras se opondo entre si, com o apoio de facções regionais. A tragédia em Manaus colocou em realce ainda um novo patamar na ação dessas facções, que hoje disputam o mercado de drogas nas fronteiras com Paraguai e Bolívia.
Tivemos de tudo no dia em que prefeitos e vereadores de mais de 5 mil municípios tomaram posse para novos mandatos.