
Zélia, o último encontro
Há um mês e meio, quando fui a Salvador, representar a ABL nas comemorações do Centenário do Acadêmico Luís Viana Filho, aproveitei uma brecha na programação e fui visitar Zélia Gattai Amado.
Há um mês e meio, quando fui a Salvador, representar a ABL nas comemorações do Centenário do Acadêmico Luís Viana Filho, aproveitei uma brecha na programação e fui visitar Zélia Gattai Amado.
Exija as fotos regulamentares; o fato de a cabeça estar separada do corpo não impede que ela seja fotografada
-Você usa Viagra?- Viá...? Viagra? Ah, sim, não, não uso, só vi uma vez, na mão do João Pato, que me disse que também não usa, era uma amostra grátis que um médico amigo tinha dado a ele. Feliz-mente nunca precisei, não gosto de tomar remédio, melhor ficar no natural. De vez em quando eu tomo um chazinho de catuaba, mas é mais pelo efeito revigorante. Mas não tenha dúvida: se precisar, eu uso, não acho nada demais, é uma conquista da ciência moderna que a gente teve a sorte de ainda pegar.
Ganha a poesia brasileira, cada vez mais, um ritmo de canção que pode ter recebido um antigo impulso no livro "Canções", de Cecília Meireles. Ainda há pouco também Carlos Nejar publicou suas "Canções" cuja força aqui realçamos em artigo recente. Recebo agora o livro "Cantares", de Lúcia Fonseca, digno de figurar entre os belos volumes de poesia publicados entre nós. Veja-se a beleza de seus versos em "Noturno II".
Já ouvimos falar do etanol várias vezes e escrevemos sobre o assunto outras tantas, para divulgá-lo. Agora, é uma notícia necessária, pois o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu a imprensa e declarou que a defesa do etanol é uma guerra necessária.
RIO DE JANEIRO - Não sei não. Acho que deve ser o espírito de porco que toma conta de mim e que me obriga a ser sempre do contra, duvidando de tudo, das verdades estabelecidas e, sobretudo das meias verdades, chegando ao ponto de duvidar até mesmo das mentiras.
João Cabral de Melo Neto alia consciência social a um rigoroso acabamento literário em A Educação pela Pedra
RIO DE JANEIRO - Apesar do meu pessimismo, do qual até hoje não tive motivos para abrir mão, reconheço que tudo poderia ser pior, não apenas em minha vida pessoal mas na vida geral das nações e dos povos.
Sempre é motivo de alegria comparecer à inauguração de uma escola. Sobretudo quando se trata de um notável empreendimento, como é o caso do Colégio Estadual José Leite Lopes, homenagem merecida a um dos nossos maiores cientistas. A Tijuca, no Rio, passou a ter um estabelecimento exemplar, unindo de forma competente educação, ciência e tecnologia, como afirmou acertadamente a Secretária Tereza Porto, após cortar a fita simbólica ao lado do governador Sérgio Cabral e do patrocinador Luiz Eduardo Falco, presidente da Oi Futuro.
Nosso DC , com rara felicidade, deu ontem na primeira página a manchete sobre a elevação dos juros: Copom eleva Selic e coloca o Brasil no topo do mundo . O comentário social a essa medida dos administradores da economia brasileira é que o Brasil, sendo um país pobre, tem uma elevada faixa da população que recorre infalivelmente ao crediário, comprando através de prestações os bens de que necessita para viver e tendo que pagar o mais alto juros do mundo. Isso é inconcebível!
A NOTÍCIA dos índios isolados nas nascentes do rio Envira, no Acre, fez a questão indígena voltar aos noticiários.
Ignoro se as peruas grasnam. Parece que os patos é que grasnam. Não sou entendido nisso
Foi impressionante a vitória de Barack Obama, senador negro de 46 anos que conseguiu vencer a disputa pela indicação democrata às eleições presidenciais nos EUA. Note-se que foram apenas as prévias e que o concorrente mais próximo, a senadora Hillary Clinton, resistiu até o último round.
A NOTÍCIA dos índios isolados nas nascentes do rio Envira, no Acre, fez a questão indígena voltar aos noticiários. José Bonifácio, com sua visão de Estado e de grande pensador, afirmava que a Independência não se completara porque não abolira a escravidão nem equacionara a questão indígena. Os dois problemas permanecem, com outras faces. É difícil saber se temos uma política indigenista. A questão foi politizada, os índios são qualificados no restrito grupo de “minorias” e como tal são tratados. Mas o problema é muito mais complexo, com aspectos históricos, científicos, sociais e humanos.
Entra em vigor, em 1º de janeiro de 2009, ao que tudo indica, o novo acordo ortográfico da língua portuguesa. Pelo menos nos quatro países cujos parlamentos o ratificaram: Brasil, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e, recentemente, Portugal. É de supor-se que, em função do protocolo regulador da vigência, a adoção dos novos princípios estenda-se a Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor-Leste. O objetivo, afinal, é a unificação da escrita em todos os países da comunidade lusófona.