
Triste interlúdio
Vou hoje interromper a minha série de reminiscências sobre o meu governo para falar sobre o pânico que invade o mundo todo: o Coronavírus, que fez o mundo entrar em choque.
Vou hoje interromper a minha série de reminiscências sobre o meu governo para falar sobre o pânico que invade o mundo todo: o Coronavírus, que fez o mundo entrar em choque.
Embora tenha se mostrado apático até ontem em relação à pandemia do Codiv-19 que está afetando o mundo, o governo Bolsonaro aprovou ainda em fevereiro deste ano uma ampla legislação que dá às autoridades de saúde uma gama variada de possibilidades jurídicas para enfrentar a crise.
Há pessoas que chegam tarde à vida da gente, mas chegam e ficam para sempre. Como é o caso de Edson Alves, que entrou no meu caminho há seis anos e me iluminou desde então. Nós nos conhecemos quando minha filha Rita Gullo montou um pequeno conjunto musical para nos acompanhar no show Solidão no Fundo da Agulha.
O espírito de Leonardo não perdeu um milímetro de sua juventude. Coincide com o sorriso de Mona Lisa, intenso e tangível, radiante e fugidio. Inovador. Leonardo institui uma abordagem ampla e integral do saber, sem fratura ou cicatriz, livre de importunas fronteiras e clivagens.
Enquanto os dirigentes de mais de cem países do mundo orientam seus cidadãos para que evitem aglomerações, e mesmo proíbem reuniões públicas, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, diz que o surto do novo coronavirus no mundo não é tão grave assim, e convoca manifestações populares para apoiar seu governo contra os demais poderes da República.
É impressionante a irresponsabilidade do presidente Bolsonaro no trato da coisa pública, comportamento que nunca teve maior repercussão nos seus 27 anos de mandatos populares porque ele nunca teve importância política. Todos os assuntos são tratados com leviandade própria dos que cuidam apenas da próxima eleição.
O cenário é preocupante. Além do coronavírus que está chegando ameaçador e da guerra de preços do petróleo que trouxe o pânico ao mercado financeiro internacional, há os problemas internos: mais de 11 milhões de brasileiros desempregados, o desmatamento da Amazônia batendo recordes, a economia estagnada, o dólar nas alturas, a Bolsa despencando, o PIB de 1,1%.
Na cultura brasileira, Clarice Lispector é um nome glorioso. A escritora ucraniana estaria fazendo agora 100 anos de vida.
O presidente Bolsonaro está levando parte das Forças Armadas a uma aventura que não se sabe como terminará. A idéia equivocada de que haveria por parte dos militares disposição de controlar os ímpetos de Bolsonaro já foi há muito superada.
Desde cedo, quando ainda frequentava o Colégio Vera Cruz, na Tijuca, tinha predileção pela leitura de livros e revistas. Os meus irmãos mais velhos eram habituais fornecedores de publicações para os irmãos mais novos.
O CineAcademia é um clube de cinema criado pela Academia Brasileira de Letras, em parceria com a Cinemateca do Museu de Arte Moderna (MAM), e com o apoio do Grupo Itaú de Cinemas.
O presidente Bolsonaro, demonstrando o quão o faro político pode substituir sua tosca visão de mundo, deu ontem um salto triplo carpado e passou a convocar a manifestação do dia 15 retirando dela o caráter crítico aos poderes da República.
Foi assim que o ministro Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da presidência da República, tranquilizou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, em relação ao temor de alguns deputados de que estariam sendo monitorados pelo governo.
Com o movimento militar de 1964, houve uma grande reforma administrativa, comandada pelo presidente Castelo Branco, que foi um grande estadista.
Vivendo na bolha virtual das redes sociais, o presidente Bolsonaro espanta-se quando os jornais independentes estampam nas manchetes sua falta de compostura. Diz que jornalista é raça em extinção, mas se incomoda quando identificam nele a contrafação do palhaço contratado.