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Artigos

 
  • Rosas amarelas

    Cada cidade tem, mais ou menos, o Carnaval que merece. No Paraná, o Carnaval é alegre. Em Recife e Olinda, predominam a tradição, a festa burilada pelas troças, os maracatus.

  • Língua e unidade

    Qualquer que seja o curso a ser seguido por nossos alunos (ou mesmo na efetivação de concursos públicos), o conhecimento da língua portuguesa é essencial, com a mescla dos conteúdos de morfologia e sintaxe. Conhecer os valores semânticos é indispensável para o correto exercício profissional e também para a comunicação e expressão do nosso idioma.

  • O futuro da democracia

    As diversas crises políticas no mundo, especialmente nos últimos dias com a da Ucrânia na Europa e a da Venezuela aqui na América do Sul, onde os apelos por democracia levaram o povo às ruas e, no caso da Ucrânia, colocaram o mundo em alerta para uma possível retomada da disputa entre Estados Unidos e Rússia no cenário internacional, estão pondo em xeque os rumos da democracia no mundo atual.

  • Democracia ao gosto

    A discussão sobre os problemas que a democracia vem enfrentando em diversas partes do mundo, que a revista inglesa The Economist analisa em sua mais recente edição, coloca em primeiro plano o conceito mesmo de democracia. A revista inglesa atribui a decadência da democracia, entre outros fatores, ao sucesso do capitalismo de Estado na China.

  • Justiça: desforra e castigo

    A acumulação de reptos e incidentes quanto à afirmação do nosso estado de direito questiona sobre o aprofundamento da democracia no quadro da nossa Constituição. Desponta, nesses últimos dias, a interrogação relativa ao cumprimento automático, pelo Legislativo, das cassações de mandato determinadas pelo Supremo Tribunal Federal. A Carta Magna é peremptória em afirmar, no seu artigo 2º, a essencial independência entre os poderes. Insiste o artigo 60 na absoluta irrevogabilidade do princípio, interditando, permanentemente, a proposta de emendas que alterem essa norma maior da Constituição de 1988. Mais ainda, define o procedimento dessa cassação, alterando, agora, inclusive, o § 2º do artigo 55, exigindo o voto expresso para esse desfecho. A própria renúncia do parlamentar não fica a seu alvedrio, como veio a pretendê-lo o deputado Eduardo Azeredo, suspendendo-se os seus efeitos até a sua declaração pela mesa da Casa a que pertencer o parlamentar.

  • Tensão pré-eleitoral

    Com o aumento da tensão na relação entre PT e PMDB, confirma-se a tendência: cada semana termina pior do que começou, e começa pior que a anterior. A semana fundamental é sempre a próxima. Há quem trate o caso com ironias, como se fosse uma simples "tensão pré-eleitoral", mas mas desta vez há fatos concretos.

  • Teorias conspiratórias

    Desde que o Supremo Tribunal Federal reviu a pena de formação de quadrilha no julgamento do mensalão estabeleceu-se no país um debate completamente paranóico sobre o aparelhamento do plenário do STF pelo fato de que os dois novos ministros, Luis Roberto Barroso e Teori Zavascki, indicados pela presidente Dilma, foram decisivos para a mudança da condenação em absolvição.

  • A eternidade do minuto

    O teto era creme, as paredes eram creme, o chão estava revestido de placas em cor amarelada que parecia creme. Uma caixa, nunca uma casa ou quarto, na qual tudo era creme, menos o leito, branco, que se destacava como peça maior do complicado labirinto de aparelhos que faziam um barulho suave mas irritante.

  • O sistema funciona

    A discussão sobre o aparelhamento do Supremo Tribunal Federal pelo PT, que veio à tona na votação sobre formação de quadrilha na retomada do julgamento do mensalão, me parece muito mais uma tentativa de bloquear uma manobra nesse sentido do que o reflexo de um fato consumado.

  • A ditadura das épocas

    Joaquim Pinto Montenegro, meu tio e um dos homens que mais admirei, morava num casarão em Friburgo, relíquia da qual se dizia ter sido usada por dom Pedro 2º para encontros com uma de suas amantes. Os entendidos garantiam que era um dos patrimônios mais significativos do estilo colonial. Na manhã daquele dia, deitado na rede histórica que havia comprado no Ceará, viu uma nuvem de poeira levantada por uma van que parara em seu portão.

  • Cá e lá

    A comparação com a Suprema Corte dos Estados Unidos, o modelo de Corte constitucional em que se baseia nosso Supremo Tribunal Federal, que fiz nas colunas do final de semana suscitou várias reações dos leitores, e acho, por isso, que vale a pena prosseguir.

  • Derrota simbólica

    A derrota do governo na votação do requerimento da criação de uma comissão externa para investigar na Holanda denúncias de corrupção na Petrobrás foi o resultado de um dia inteiro de negociações para contornar a rebelião dos partidos da base, comandados pelo PMDB da Câmara.

  • Em busca do rumo

    Quando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso entrou no cine Cultura ontem pela manhã em São Paulo para a abertura do seminário organizado pelo seu Instituto para comemorar os 20 anos do Plano Real, ninguém aplaudiu de imediato. Foi preciso que o ex-ministro José Gregori, com seu vozeirão, puxasse as palmas, reclamando de pé: “Ninguém aplaude. Que partido é esse?”. O auditório então veio abaixo.

  • O fim das escolas rurais

    Como se sabe, o Brasil vem sofrendo um processo expressivo de urbanização. Ainda somos um país de exportação de produtos agrícolas, como a soja, o café o açúcar, mas é nítida a redução da presença do campo em nossa economia, com todas as suas consequências.

  • Me engana que eu gosto

    A presidente Dilma Rousseff acaba de indicar vários técnicos para seu ministério, passando uma imagem de que desistiu do toma-lá-dá-cá que vinha caracterizando as negociações com os partidos da base aliada, especialmente o PMDB. Segundo os analistas chapas-brancas, ela teria colocado a parte podre PMDB em seu devido lugar, dando-lhe o recado de que não aceitava mais esse jogo.