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Artigos

 
  • Traídos e traidores

    Com a proximidade do 1º de abril, venho recebendo pedidos da mídia em geral para dar um depoimento sobre o golpe de 1964. Querem saber quem tinha mudado de lado, apoiado a deposição de João Goulart e depois se voltado contra o regime totalitário que os militares instauraram naquela data.

  • A ilha está com todos e não abre

    Hoje em dia, tem gente que, não sei qual a razão, não gosta de lembrar-se muito disto, mas quem está por dentro de nossa História sabe que, sem o empenho decisivo dos itaparicanos, o Brasil não teria conquistado sua independência política, não me canso de repetir aqui. Os tempos são muito outros e lá se foi a época em que imperadores e nobres nos visitavam. É fugaz a glória deste mundo e quem hoje cavalga, amanhã pode ser cavalgado, já advertiam os antigos. Não é sem certo amargor que essa situação é vista e receio que a posição majoritária tem sido de descrença e repúdio quanto aos governantes, pelo menos na voz de alguns itaparicanos de destaque.

  • De corpo e alma

    A primeira entrevista mais longa para a televisão do ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, dada ao jornalista Roberto D’Ávila no seu programa de estreia na Globonews, é um depoimento revelador de como pensa e age um dos principais atores da atual cena pública brasileira.Ele não apenas anuncia formalmente que não será candidato a nada nas eleições deste ano, como faz questão de separar sua atuação da vida política, da qual diz preferir se manter alheio. Ocupando um dos principais gabinetes na Praça dos Três Poderes, ele se diz distante de “tudo o que se passa aqui (nessa Praça dos Três Poderes) que tenha caráter político”.

  • Paulo Francis e a Petrobras

    Não era, por natureza e vontade, um jornalista investigativo. Sempre bem informado, culto e o mais inteligente em sua época, Paulo Francis morreu quando estava sendo processado nos Estados Unidos, morte quase súbita, após um período de depressão.

  • Maioria em teste

    Em tempos normais, em que o governo poderia esperar o apoio do PMDB para impedir a convocação da CPMI sobre a Petrobras, dificilmente a oposição teria êxito na empreitada. Mas a chamada “maioria defensiva” no Congresso pode não funcionar se o mal-estar entre a base aliada e o governo não for desfeito.

  • O enigma Dilma

    Estar em São Paulo entre investidores internacionais no dia em que a agência Standar’s and Poors rebaixou a nota do Brasil é uma experiência interessante. O sentimento generalizado é que não aconteceu uma tragédia, mas há uma genuína ansiedade sobre como o governo brasileiro se comportará diante da adversidade que o rebaixamento representa.

  • Pedra sobre pedra

    Várias comissões da Câmara e do Senado estão convocando ministros, diretores e ex-diretores da Petrobrás para explicarem a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, a que deu um prejuízo bilionário em dólares à estatal brasileira devido a relatórios “falhos técnica e juridicamente” na definição da presidente Dilma.

  • Racismo é uma vergonha

    Sempre participei com muito entusiasmo de iodas as homenagens prestadas em nosso país ao acadêmico Afonso Arinosde MeloFranco, autordeuma importante lei antirracismo. Para ele, a prática desse delito era crime inafiançável. L tom toda razão, pois somos formados por uma tríplice mistura do branco europeu com o negro vindo da África e o índio nativo. Miscigenação que deu origem a um povo de 200 milhões de brasileiros, que em geral se orgulham da sua formação.

  • Queda confirmada

    Na semana passada já havia acontecido a mesma coisa, mas não passou de especulação: a Bolsa subiu a partir do boato de que o Ibope detectara uma queda da candidatura da presidente Dilma que acabou se confirmando apenas em parte naquela ocasião.

  • Elogio da democracia

    Há meio século uma geração ganhou de presente de 20 anos uma ditadura que a marcaria pela vida inteira com a memória da prisão, da tortura e do exílio. Aos mortos, só agora uma comissão presta a homenagem póstuma da verdade.

  • Tendências

    As duas pesquisas do Ibope divulgadas com a diferença de uma semana, realizadas praticamente no mesmo período de março, a de intenção de votos entre 13 e 20 e a de popularidade entre 14 e 17, mostram sem dúvida uma tendência de queda na aprovação do governo, mas mantém a presidente Dilma na dianteira da corrida presidencial graças a eleitores que apesar de avaliar seu governo como razoável, mesmo assim a preferem às opções existentes na oposição.

  • Novos trajetos de leitura

    O leitor da Idade da Mídia nasceu convivendo com palavras escritas nos cartazes, embalagens, placas, revistas, jogos; a escrita é presença obrigatória no mundo. O leitor de hoje está em meio à dispersão, imerso no barulho e no caos. O mundo é do aqui e agora. É preciso estar conectado sempre.

  • Tudo é possível

    No início desta semana, lembrei a morte súbita (por infarto) de Paulo Francis, que estava sendo processado nos EUA por altos funcionários da Petrobras.

  • Voto esclarecedor

    O voto do ministro Luis Roberto Barroso, relator do processo do chamado “mensalão do PSDB mineiro”, que enviou para a primeira instância da Justiça de Minas a acusação contra o ex-governador e ex-presidente do PSDB Eduardo Azeredo depois que ele renunciou ao mandato de deputado federal, tem servido aos petistas e suas redes de blogs militantes, pagos ou não, como prova de que a Ação Penal 470, a do “mensalão petista”, teve um tratamento de exceção, pois deveria ter sido desmembrada e enviada para a primeira instância no que tange aos réus que não tinham mandato parlamentar, como o ex-ministro José Dirceu.