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Artigos

 
  • De que morreu Simon Bolívar

    Dificilmente haverá, na história da América Latina, uma figura mais importante do que Simon Bolívar (1783-1830), o Libertador, líder político e militar venezuelano que, juntamente com José de San Martín, desempenhou papel importante na luta contra o domínio espanhol. Foi ele quem conduziu à independência Venezuela, Bolívia, Colômbia, Equador, Panamá e Peru.

  • Dilma depois "já ganhou"

    Não encontramos, em dias eleitorais, impacto de uma vitória antecipada como a de Dilma em outubro próximo. Não é só a estimativa do dobro de sufrágios frente a Serra, mas a da representatividade desta vantagem. Dilma ganha em todas as classes sociais, exceto - et pour cause -a dos mais ricos. É o que valida o caráter de voto-opção pela tomada de consciência do Brasil da redistribuição dos ganhos, e da mobilidade social chegada ao país dos destituídos.

  • O dinheiro como maldição

    Um economista britânico que passou os últimos 18 meses vivendo sem dinheiro está lançando um livro contando a sua experiência ("The Moneyless Man", O homem sem dinheiro). Mark Boyle, de 31 anos, mudou-se para um trailer e passou a trabalhar três dias por semana em uma fazenda local em troca de um lugar para estacionar o trailer e um pedaço de terra para plantio de subsistência. "Foi o ano mais feliz da minha vida", disse Boyle, 12 meses depois de começar a experiência, "e não vejo nenhum motivo para voltar a um mundo orientado pelo dinheiro". FOLHA.COM

  • O passivo oculto do situacionismo

    As pesquisas mostram que a campanha eleitoral vem se fazendo ainda à margem do que é o maior trunfo do governo. Ou seja, do enorme lastro político dos que ganham até um salário-mínimo e que, em 34%, não sabem quem é o candidato de Lula e dizem que votarão, sem discutir, nesse nome. O que estaria em causa é a baixa mobilização deste eleitorado, ainda nos primórdios da ida à televisão, e do massifIcar-se a informação eleitoral. Estes números indicam também o quanto a nítida sensação de melhoria do antigo Brasil dos "sem-nada" presume uma continuidade natural, em que a eleição se transforma quase num formalismo, mais do que no exercício de uma vontade concreta de mudar ou permanecer neste situacionismo. o Ibope é categórico no mostrar, neste potencial que ainda não se definiu, que só 10% iriam à oposição e 46% seguirão o nome que o presidente indicar.

  • Pesquisas que falam

    É de autor maldito, o ditador Franco, a afirmação de que, como fazia pesquisa, sabia que o povo estava a seu lado e não ia gastar dinheiro em fazer eleição. Ele identificou prematuramente, mas de modo equivocado e maléfico, um dos instrumentos que mais marcam as democracias modernas: as pesquisas eleitorais. Quem está no governo e lê os resultados -aprova, desaprova, bom, ruim e péssimo - sente calafrios.

  • Quem é você, meu amor?

    Henry Kerr, de 97 anos, se casou com a namorada Valerie Berkowitz, de 87 anos, após cortejá-la durante quatro anos. Os dois se conheceram em um asilo de Londres. Kerr diz que era importante casar para acabar com as fofocas: "As pessoas não podem dizer mais: "Eles estão só dormindo juntos"." FOLHA.COM

  • O diferente Brasil dos BRICs

    Não tivemos, nestas últimas décadas, situação idêntica à dessa maioria tranquila com que a candidatura Dilma vai às urnas.Mais do que vitória de partidos, ela representa a força de uma tomada de consciência nacional, que tem como seu protagonista o “povo de Lula”. Deparamos um Brasil consciente de um voto-opção, muito mais do que uma contradança clássica entre governo e oposição do velho país de sempre. A buscar, hoje, o Planalto vitórias do situacionismo no próprio coração de São Paulo, reflete a avalanche definida nos últimos dias por todas as sondagens eleitorais.

  • Os porteiros e a saúde

    O Brasil sempre foi considerado um país jovem. Não mais. Com a melhora das condições de vida e da assistência à saúde, a situação está mudando. Nas últimas cinco décadas, a proporção de pessoas com mais de 60 anos de idade na população passou de 8% para 11%, devendo chegar a 30% em 2050, segundo estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Boa notícia, mas que demanda certas providências: idosos, mesmo ativos e cheios de vida, muitas vezes precisam de algum auxílio, por exemplo, para subir ou descer escadas, para carregar um objeto pesado. Quem proporcionará essa ajuda?

  • Quem é quem

    Durante a campanha, os candidatos à Presidência bem que podiam aproveitar o tempo de exposição de que dispõem, sobretudo na televisão, para falar sobre a própria vida pessoal, as dificuldades que tiveram nas carreiras, na família, nos estudos, nos cargos que já exerceram, as soluções que encontraram, as vitórias e derrotas da complicada luta do viver.

  • Agora, um ensino diferenciado

    Há diversos estudos em andamento sobre o aperfeiçoamento da qualidade do ensino brasileiro, especialmente no Ensino Fundamental. Em comparação com escolas particulares, a educação pública está em nítida defasagem, o que vai de encontro às ambições nacionais de redução das nossas tradicionais e injustas desigualdades sociais.

  • Sinfonia macabra

    Manhã do último sábado. Um grupo de traficantes da favela da Rocinha voltava de uma festa na favela do Vidigal. Os dois morros não chegam a ser rivais, mas espremem um dos bairros nobres da zona sul da cidade. Tampouco são dos mais ferozes.

  • Dentadura, sapato ou emprego

    A grande festa da democracia já está rolando, embora a animação não pareça das mais intensas. Pelo menos para mim, nos cada vez mais escassos momentos em que consigo assistir ao horário eleitoral sem dormir, lembra esses circuitos de Fórmula Um onde as ultrapassagens são quase impossíveis e a corrida se define logo depois das primeiras três ou quatro voltas. Espero não violar nenhuma lei eleitoral, ao endossar a opinião de praticamente todo mundo com quem converso, ou seja, o dr. Serra já perdeu, anda com jeito de perdedor e às vezes a campanha dele dá a mesma impressão que a de um time de futebol em campo apenas para cumprir tabela. Observando-a em andamento, a gente às vezes precisa até de um pequeno esforço, para recordar que se trata de um candidato da oposição.