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Notícia

Artigo

  • Depois do Inferno

    O Globo, em 18/07/2012

    O Instituto Moreira Salles abriu neste fim de semana duas exposições dedicadas ao trabalho memorável de Nise da Silveira. Salta aos olhos a coragem da ”psiquiatra rebelde”, como propõe o itinerário de leitura de Luiz Carlos Mello, sendo impossível não sair de lá emocionado. Não sair arrebatado com as obras realmente fascinantes de Emygdio e Raphael, considerados, por Heloísa Espada e Rodrigo Naves, “dois modernos no Engenho de Dentro”.

  • Esfola! Mata!

    Aprendi, não sei com quem, que não se deve dar dois tipos de chute: em despacho de macumba e em cachorro atropelado. Na realidade, nunca tive vontade nem oportunidade para chutar despachos com farofa e velas acesas, e muito menos chutar cachorros. Daí a maneira como fiquei sabendo de mais uma coisa inútil, entre outras tantas.

  • Uma forma original de escrever

    Numa das sessões da Academia Brasileira de Letras (ABL), na hora do chá, tive uma boa conversa com o escritor Jorge Amado, que conhecia desde os meus tempos de Manchete. Ele costumava ceder à revista parte dos originais dos seus próximos livros, o que sempre se constituía em furos de reportagem. Na ABL, o tema era a televisão - e se adaptações feitas de obras literárias desfiguravam ou não o seu sentido. Ele simplificou o seu pensamento: “Cedo os direitos, mediante remuneração, e depois não quero nem ver o que fazem dele”. É curioso que Rachel de Queiroz, presente no papo, tinha esse mesmo pensamento. Hoje, quando a Gabriela volta a fazer sucesso, na TV Globo, com uma inspirada adaptação de Walcyr Carrasco, ele mesmo um grande escritor, o assunto volta à baila, na recordação do convívio acadêmico.

  • Régua e compasso

    Diante da expectativa de mais um pibinho pela frente, a presidente Dilma Rousseff mudou da água para o vinho seu discurso econômico, passando a valorizar mais outras medidas que não a do Produto Interno Bruto, que até outro dia era festejado pelo governo como comprovação de que o país passara a ser a sexta economia do mundo, superando a Inglaterra e ameaçando a França, que está em quinto lugar.

  • Transtornos e desordens

    De uns tempos para cá, é cada vez mais forte a tendência a não se ver o indivíduo como responsável pelos próprios atos. No terreno da ciência social esquerdoide, o sujeito é assaltante porque lhe faltaram oportunidades, não teve educação, vive numa sociedade consumista, foi vítima de bullying e mais quantos indicadores se concebam, em pesquisas cujos resultados são definidos pela própria formulação e, muitas vezes, não passam de manipulações pseudoestatísticas, destituídas de base sólida. Enxergam-se relações de causa e efeito inexistentes, que resistem até mesmo à óbvia verdade de que a ampla maioria dos que enfrentaram e enfrentam essas situações não é de delinquentes.

  • O Brasil, sua gente e o Oriente Médio

    O Itamaraty realizou em 10 de julho mesa-redonda sobre a construção da paz no Oriente Médio, a partir do ângulo dos insumos criativos que a esse processo possam dar expoentes das comunidades de origem árabe e judaica de países do Mercosul. O chanceler Antonio Patriota teve a gentileza de me convidar para participar do debate, mas a ele não pude comparecer por estar no mesmo dia em Washington com o presidente Fernando Henrique Cardoso, que ali recebeu o prestigioso Prêmio Kluge. Mas gostaria de aqui registrar algumas reflexões sobre o tema, que são basicamente as que tive a oportunidade de transmitir ao chanceler.

  • Dom Eugenio

    Se fosse muçulmano, umbandista, técnico de futebol, comunista ou lixeiro, dom Eugenio Sales seria o que sempre foi: um homem reto, sincero, fiel a seus princípios e, sobretudo, humano. Acontece que foi sacerdote, bispo e cardeal. Sua trajetória tinha um ponto de referência lá em cima -no caso dele, o Deus no qual acreditava e a igreja à qual servia em tempo integral e em modo total.

  • Kassab e suas lealdades

    O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, mesmo insistindo em dizer que seu PSD não é um partido linha auxiliar do governo federal, fez questão de dar, desde já, uma demonstração de lealdade ao projeto de reeleição da presidente Dilma com a intervenção no diretório municipal de Belo Horizonte.

  • O livro foi a maior atração

    A primeira e decisiva impressão que ficou no espírito do visitante, ao chegar ao concorrido Armazém n° 4 do Cais do Porto (Pier Mauá), foi a imensa fila dos jovens, com papeletas de "vale um livro", esperando a vez no stand "Mais Livros", da Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro. Era a "Semana de Arte" uma bela iniciativa do Secretário de Educação Wilson Risolia, para despertar o interesse dos jovens da rede pública para os atrativos da educação artística.

  • Um ovo e uma fritada

    Um dos temas que mais me impressionaram quando na distante mocidade que passei num seminário foi o estudo da lei de causalidade nas aulas de lógica, tendo como base a tradicional doutrina aristotélica-tomista: posta a causa, posto o efeito; variada a causa, variado o efeito; "sublata causa, tollitur effectus", ou seja, suprimida a causa, acaba o efeito.

  • Os sem-voto

    O caso do suplente do ex-senador Demóstenes Torres, que já chega ao Senado tendo que explicar seu relacionamento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira e a ocultação de empresas em sua declaração de bens ao TSE, traz novamente à discussão um dos graves problemas da política brasileira.