Acadêmico Edmar Bacha fala sobre seu novo livro em entrevistas ao jornal Poder360
Publicada em 29/03/2022
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Publicada em 28/03/2022
Publicada em 24/03/2022
Publicada em 23/03/2022
A Academia Brasileira de Letras (ABL) vive, desde sexta-feira passada, um momento novo e brilhante em sua história. Não somente na sua história particular, como também novo e brilhante na História contemporânea do país.
Já há pelo menos um acordo entre os integrantes da chamada “terceira via”: é preciso unir forças para atingir o objetivo maior, que é tirar o presidente Bolsonaro do segundo turno para enfrentar Lula. Há quem, como o deputado Rodrigo Maia, hoje Secretário no governo Doria, ache que o nome está errado. Teria que ser algo como “via da esperança”, como gosta Doria. Está acertado entre os pré-candidatos do PSDB, governador João Doria, e do MDB, senadora Simone Tebet, e mais a direção do União Brasil que em junho se sentarão para avaliar quem está melhor nas pesquisas de opinião, e quem tem melhores condições de competir contra os dois favoritos.
Há quem considere que a deterioração do nosso sistema eleitoral teve início quando os partidos políticos descobriram uma maneira certa de eleger mais candidatos sem precisar de tantos votos quanto o quociente eleitoral exige. Passaram a procurar primeiro artistas, radialistas e jornalistas televisivos, depois jogadores de futebol, e atualmente os candidatos evangélicos têm a predominância.
Por iniciativa do Dr. Ernane Galvêas, que dirige o Conselho Técnico da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, realizei uma palestra sobre 'Educação pós-pandemiza'. Após minhas considerações, revezaram-se diversos oradores, com uma Penca de temas pertinentes.
A questão já não é saber quem será o vice escolhido por Bolsonaro na campanha à reeleição, mas ressaltar por que ele foi escolhido. O general Braga Netto, atual ministro da Defesa, não dará um voto a mais para a chapa, enquanto o general Hamilton Mourão, atual vice, a esta altura já poderia ampliar o eleitorado de Bolsonaro pelas razões inversas às que levaram o presidente a substituí-lo por Braga Netto.
Quando chegamos à Rua João Moura, há 30 anos, respiramos e dissemos: é aqui. Lugar calmo, a passagem de quem vinha do lado de lá da Rebouças estava fechada, o trânsito era mínimo. Paisagem quase bucólica, ar de interior. Do lado esquerdo de quem vai em direção à Teodoro Sampaio, era um corredor de sobrados bucólicos e coloridos, quintais superarborizados, frutíferos.
Nesta Rua João Moura havia um referencial, a Casa do Choro, famosa, lotada, grandes nomes da MPB passavam por ali. De repente, não existiu mais. Não tenho certeza se o lugar se transformou na agência dos Correios ou se o sucessor foi o Soweto, exclusivo dos negros, onde ia quem queria dançar e ouvir boa música. Fechou há muito, as fundações de um novo prédio brotam. Algumas lojinhas de antiguidades, muitas árvores, muitas frutas nos quintais dos sobradinhos. Em um deles, eu me encontrava com uma namorada, Lu Franco, redatora de publicidade que me deu o título - que Jabor adorava e invejava - do meu romance O Beijo Não Vem da Boca.