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Artigo

  • Culto aos mortos

    O Estado de São Paulo (São Paulo - SP) em, em 09/11/2002

    Engraçado, a gente. Do que tem medo, escarnece e põe nome feio. Morte, por exemplo. Verdade que a própria palavra morte, não sendo bela, tem, contudo a sua dignidade; tanto ela como as que dependem do seu radical: morto, mortal, mortalidade. Porém, todos os demais vocábulos que com a morte se relacionem, quando não são o simplesmente horrível, são ligeira ou pesadamente sobre o grotesco. Defunto, cemitério, cadáver, esqueleto, caveira, cova, sepultura, múmia, embalsamar, velório, funeral, moribundo, ossuário, verme, formol, fantasma, necrotério, viúvo e a mais repugnante de todas: papa-defunto. E não adianta apelar para as formas eruditas, porque ainda fica pior: necrópole, sarcófago, inumar, exumar, necrológio, exéquias, parca, féretro.

  • As enchentes

    Diário do Comércio (São Paulo), em 07/06/2005

    As enchentes são desses assuntos que, entra ano e sai ano, são presentes na vida dos paulistanos desde a chegada dos jesuítas ao planalto predestinado, que é este, onde vivemos.

  • Virtudes e riscos do Federalismo

    O Estado de São Paulo (São Paulo - SP) em, em 09/11/2002

    Terminada a apuração dos votos da última eleição, com a vitória espetacular de Luiz Inácio Lula da Silva, verifico que tinha razão quando em artigo anterior (28/9) concluía que, ante um cenário político multifacetado, devido ao baralhamento das posições ideológicas e partidárias, o eleitor não podia senão votar em razão das qualidades pessoais atribuídas a seus candidatos.

  • Continente e conteúdo

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 06/06/2005

    Uma frase pronunciada pelo presidente Lula durante um jantar na embaixada do Brasil em Tóquio quase provocou outra tensão diplomática entre Brasil e Argentina. O principal jornal do país vizinho, o "Clarín", reproduziu informações da coluna do jornalista Fernando Rodrigues, na Folha, de que o presidente brasileiro disse a interlocutores que "temos de ter saco para aturar a Argentina". A frase, entretanto, foi traduzida pelo diário como "hay que tener bolas para bancar a los argentinos", o que pode ser interpretado não no sentido que tem a expressão em português, de ter paciência, mas sim algo parecido com "temos de ser machos para agüentar os argentinos". Folha Brasil, 31.05.2005 

  • Paixão de ler

    Tribuna da imprensa (Rio de Janeiro - RJ) em, em 06/11/2002

    Pela décima vez consecutiva (foi lançado em novembro de 1993), chega o movimento "Paixão de Ler" a uma abrangência que engloba toda a cidade numa série de iniciativas que aproximam crianças e adultos do livro como objeto mágico e do hábito da leitura como necessidade básica do ser humano. É principalmente através do livro que saímos de nós mesmos porque neles se acha a raiz inteira do pensamento e da emoção: a palavra. Não só a palavra pura e simples (pensada ou falada), mas a palavra escrita, que preserva a memória dos tempos e das pessoas.

  • O vernáculo pede socorro

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 05/11/2002

    Os acadêmicos Evanildo Bechara, Arnaldo Niskier e Josué Montello desfraldaram no plenário da ABL uma bandeira honrosa e nobre: a bandeira da defesa da língua portuguesa. Porque a verdade é que ela está correndo sérios riscos, desde quando, nos currículos escolares, foram extintas disciplinas que enriqueciam a cultura humanística dos nossos estudantes.

  • Guerreiro da educação

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 03/11/2002

    Como faz todos os anos, o Ciee/SP, em parceria com o jornal "O Estado de S. Paulo, entrega a uma personalidade brasileira o troféu "Guerreiro da Educação". Este ano, a láurea coube ao professor Hélio Guerra, ex-reitor da Universidade de São Paulo e figura eminente da Escola Politécnica da USP.

  • Presença de Drummond

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro - RJ) em, em 30/10/2002

    Às 16 horas de hoje, no calçadão da Avenida Atlântica do Rio de Janeiro, será inaugurado um monumento a Carlos Drummond de Andrade, semelhante ao de Fernando Pessoa num café de Lisboa. Uma estátua do nosso poeta nacional, de tamanho natural, mostrar-se-á sentada num banco do Posto 6, o mesmo que o poeta usava, diante do mar.

  • Faz favor

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 30/10/2002

    Nos bondes de antigamente, a figura máxima, autoridade suprema, era a do cobrador. Equilibrava-se precariamente nos estribos superlotados, vestia farda de casemira com colete de infinitos bolsos, sua função - como o nome indicava - era cobrar. Cobrar o preço das passagens.

  • Casos à parte

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 06/06/2005

    Entendendo cada vez menos de política, tampouco compreendendo a vida pública, não posso responder aos leitores que me cobram um comentário sobre a crise provocada por mais um escândalo que motivou a criação de uma CPI.

  • Patrulhas nunca mais

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 22/10/2002

    Os xiitas do PT pretendem decretar a morte de Regina Duarte enquanto personagem do mundo artístico. Manifestação explícita do patrulhamento, que começou no período totalitário e que agora ameaça voltar, no melhor estilo da "não-pessoa" que vigorou nos tempos mais duros do stalinismo.

  • A outra América Latina

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 03/06/2005

    Ninguém discutirá que o maior trunfo até agora do Governo Lula é o do novo protagonismo internacional do Brasil. Largou-se, de vez do Prata, empolgou a América do Sul, chega até à mediação das Farc, contém e apóia Chavez, e se lança ao maior desdobramento intercontinental. Mas fica fora de tudo isso o México e este novo portento que, na prática, criou uma condição cada vez mais bipolar - senão contraditória - nesta latinidade do novo mundo. Tem demorado o contato do presidente com esta Norte-América talvez a esperar a mudança do Governo Fox, e a eventualidade de que seu amigo de décadas, Cuauhtémoc Cárdenas, represente um outro caminho entre o PRI e o liberalismo de Salinas, herdado pelo atual regime. Ou que dependa o futuro do avanço do prefeito da megalópole, López Obrador, figura também a ganhar uma outra dimensão de identidade e mobilização que a do populismo ou das máquinas de poder em que se cristalizou a enorme força sindical do país.

  • Livro, televisão, internet

    O Estado de São Paulo (São Paulo - SP) em, em 19/10/2002

    É dizer como o outro: já que o homem não vai ao livro, que vá o livro ao homem. Multipliquem-se as feiras de livros pelas praças da cidade, e não só desta, como de todas as cidades do interior. Ah, o interior! As livrarias são poucas, a distribuição das editoras não é boa. Nunca se pisa em cidade do interior sem escutar dos interessados a queixa de que livro de fulano, que está muito falado, não apareceu à venda na terra. Talvez fosse um êxito inesperado a inauguração de feiras de livros por este Brasil afora: o pessoal ver os livros assim de cara como a farinha e os legumes. Poder mexer, palpar, olhar as figuras, se interessar. Seria talvez uma revolução.

  • A universidade brasileira em Cabo Verde

    Jornal do Commercio (RJ), em 18/10/2002

    Em 11 de outubro, foram inauguradas pelo primeiro ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, as novas instalações, onde funcionará, em Mindelo, junto ao Instituto Isidoro da Graça, a Universidade Candido Mendes. No seu Centenário, a instituição dá início a uma política de expansão internacional naquele arquipélago, em meio ao Atlântico. No ato de sábado último, o Governo caboverdiano definiu a envergadura do esforço que o associa cada vez mais ao Brasil e, ao mesmo tempo, define a maturidade com que encarna a implantação do sistema integrado de educação no país. Tanto se inaugurava, junto ao pioneiro Instituto caboverdiano, a Ucam, quanto se acolhia um esforço educacional privado para prover, localmente, a fome da especialização no terceiro grau do ensino. Santos Neves mostrava como a inovação vinha de par com a formal promessa de se instalar a primeira universidade pública, ainda no presente Governo, em primeiro ano de exercício.

  • Novas revelações sobre o regime militar

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 03/06/2005

    Correspondente do "Washington Post" no Chile entre 1972 e 1978, John Dinges acaba de lançar "Os Anos do Condor - Uma Década de Terrorismo Internacional no Cone Sul", cuja tradução foi recém-lançada no Brasil. Além da experiência pessoal no próprio olho do furacão, Dinges teve acesso a documentos tornados públicos durante o governo de Bill Clinton (1993-2001).