Falácias na ONU
"Os satélites não mentem”, me disse certa vez a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva.
"Os satélites não mentem”, me disse certa vez a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva.
Nas suas Memórias escreveu Afonso Arinos: “O mais importante que recolhi da minha experiência em Genebra, mais ainda do que as conversas com Montarroios ou as visitas a Robert de Traz, foi este curso com Séchaye.”
O discurso do presidente Jair Bolsonaro hoje, na abertura da Assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU), não terá surpresas, pois continuará defendendo suas teses sobre meio ambiente, preservação da Amazônia (na foto), e também sobre a pandemia da Covid-19, mas não será agressivo em relação direta aos críticos dessas mesmas políticas.
Houve um momento, na segunda metade do século passado, em que a cultura popular brasileira adquiriu tal força de expressão que se tornou a representação mais generosa do que era e do que podia ser o país.
O discurso do presidente Jair Bolsonaro na abertura da assembleia da ONU não será bem recebido porque ele vai continuar defendendo suas ideias – por exemplo, como a de que o Brasil foi o país que melhor se saiu na pandemia do COVID 19.
O reconhecimento do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de que a aprovação da reeleição do mandato presidencial “foi um erro” reabriu a discussão sobre o fim desse instrumento, incluído na Constituição em 1997. Projeto de emenda constitucional do deputado Alessandro Molon, do PSB, propõe o fim da reeleição para os Executivos em todos os níveis já a partir de 2022.
O decano em exercício do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Marco Aurélio Mello, foi parar no hospital em Brasília na noite de sábado, e hoje de manhã teve alta.
A vacina é o único socorro de esperança contra a ameaça da Covid.
A realidade não combina bem com versão de Bolsonaro para os fatos, mas como o que importa é a versão, não os fatos, como dizem os políticos mineiros, ele vai seguindo adiante com sua pantomima.
Não há dúvida de que o presidente Bolsonaro se acha acima das leis, não gosta desse sistema republicano de pesos e contrapesos que dá limitações a seus poderes pelo Legislativo e Judiciário.
Brasília parece que vive em outra realidade nesta pandemia.
Enquanto Roma ardia em pavoroso incêndio, Nero tocava lira ou outro instrumento.
Na metade de seu mandato, o presidente Bolsonaro abre mão de pilares de sua eleição para tentar um voo populista mais amplo.
Se o Rio não chegou ao fundo do poço, é porque o nosso poço não tem fundo.
O ministro Paulo Guedes trava com o presidente Bolsonaro um jogo bruto que se revela na gíria futebolística que ambos usam para dar seus recados.