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Artigos

 
  • Livros e matanças

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP), em 21/05/2004

    O livro, tão esquecido, teve seus momentos de visibilidade na última semana, quando os holofotes da mídia se dirigiram para o roubo de velhos "in folio", preciosidades raras que, tranqüilas, viviam o sono eterno das estantes silenciosas das bibliotecas e museus.

  • Teremos estudos e novidades

    Diário do Comércio (São Paulo - SP), em 20/05/2004

    O Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional vão se reunir no Brasil com as autoridades da área econômica, para discutir como excluir investimentos em infra-estrutura do cálculo do déficit público e o impacto fiscal das parcerias público privadas, a última novidade dos doutores em economia pelas universidades americanas, de preferência. É uma novidade, se não for uma das fórmulas que esses organismos cultuam para embromar a opinião pública do país em questão, o Brasil.

  • O novo chapéu do Vilaça

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP), em 20/05/2004

    No vocabulário dos comunistas de antanho, após o insulto de chamar alguém de "policial", vinha um outro, quase equivalente em carga pejorativa: "agente provocador". Frequentemente eram a mesma pessoa, mas, enquanto o policial entregava companheiros na delegacia mais próxima, o agente provocador criava condições para isso. Dava no mesmo.

  • A atualidade de Castro Alves

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ), em 19/05/2004

    Se a arte literária é sempre um desafio público, ser poeta é desafiar a opinião e a razão muitas vezes do próprio poeta. Em Castro Alves, os poemas mais fortes, muitas vezes herméticos, transmitem beleza e mistério, deixam no espírito do leitor estudioso a dúvida em relação a sua profundidade, a sua causa primeira e a sua amplitude.

  • Grande erro

    Diário do Comércio (São Paulo - SP), em 19/05/2004

    Batemo-nos, quanto foi possível, contra a reeleição. Objeto da ambição política do então candidato Fernando Henrique Cardoso, sob o pretexto que quatro anos eram pouco para a obra que ele realizaria no poder. Acabou ganhando, por isso que todos os políticos sonhavam com o direito de se candidatarem pela segunda vez e ganharem mais um mandato. Usariam o poder, que é imbatível, se bem conduzido. O candidato eleito FHC ganhou. O outros querem ganhar.

  • Os Bocages de Lula

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP), em 19/05/2004

    Desconfio que já contei esta historinha meio sem graça, das muitas atribuídas ao poeta Bocage - depois de Camões, o maior sonetista da língua portuguesa. São casos geralmente obscenos, ou sujos na maioria das vezes, mas pelo menos um deles tem espantosa coincidência com o assunto mais importante da semana que passou.

  • Educação sem rumo

    O Globo (Rio de Janeiro - RJ), em 18/05/2004

    É louvável a paciência do povo brasileiro. Se nos restringirmos à educação, poderemos nos divertir com uma série de reformas, de 1961 para cá, todas criticadas logo após o início da sua implementação. Não poderia ter sido diferente com a lei de 1996. Quando ela foi promulgada, em dezembro, logo começaram as críticas e hoje seria um desafogo se fosse substituída, em virtude das inovações objeto de medidas provisórias e outros absurdos semelhantes.

  • Paixão pela palavra

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro - RJ), em 18/05/2004

    Realiza a Academia Brasileira de Letras, nas ocasiões oportunas, sessões de efemérides, dedicadas a datas referentes a antigos acadêmicos. Um dos que tiveram sua memória homenageada este mês foi Alberto de Oliveira. Nasceu o poeta quando o Brasil autônomo completava 35 anos de idade.

  • Empregabilidade - 1

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ), em 17/05/2004

    Participamos, em São Paulo, do 7º Seminário CIEE sobre Empregabilidade/3º Setor, na Gazeta Mercantil. Foi um encontro promissor, do qual resultaram inúmeras recomendações e consideramos pertinente ressaltar, algumas,para fins de reflexão.

  • A face atual de democracia

    Diário do Comércio (São Paulo - SP), em 17/05/2004

    Supuseram a mídia e os governos estrangeiros, tanto quanto os milhões que votaram em Lula, que teríamos uma nova democracia, expurgada de seis erros antigos e, na linguagem do presidente, ex-purgada, também, da herança da sucessão, contra qual não se cansam os petistas de articular as maiores objurgatórias. Tudo seria novo, e a democracia luliana, seria, essa, sim, melhor do que as anteriores que tivemos, inclusive a melhor de todas, a do Império.

  • Pequena entrevista imaginária

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ), em 16/05/2004

    - General McBlaster, muito obrigado por sair de seu descanso na reserva para dar uma opinião sobre a participação do Exército brasileiro na repressão do crime na cidade do Rio de Janeiro. Um homem com sua experiência certamente terá muito a dizer.

  • Gengis Khan e seu Falcão

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ), em 16/05/2004

    Em recente visita ao Cazaquistão, na Ásia Central, tive a oportunidade de acompanhar caçadores que usam o falcão como arma. Não quero entrar aqui no mérito de discutir a palavra “caçada”; apenas dizer que, neste caso, é a natureza cumprindo o seu ciclo.

  • Napoleão e o cachorro do Marcelo

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP), em 14/05/2004

    Citação é uma coisa perigosa que necessita de oportunidade e memória. Às vezes, abusamos da oportunidade e muitas vezes podemos ter falhas de memória.

  • Erro de Bush

    Diário do Comércio (São Paulo - SP), em 13/05/2004

    Se Henry Kissinger fosse o adviser de Bush, em lugar de Condolezza Rice, a guerra do Iraque não teria sido deflagrada, tendo ele em suas mãos todas as provas de que Saddam Hussein não possuía o arsenal de armas destruidoras, que serviu de argumento ao presidente para sua aventura, sem duvida fatal. O astuto judeu alemão naturalizado americano, que abriu a China aos Estados Unidos, foi um dos maiores secretários de Estado dos Estados Unidos graças à sua intuição e sua formação universitária.

  • Assunto único

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP), em 13/05/2004

    Pensamento único é uma droga, mas pior mesmo é o assunto único. Contudo é impossível escapar dele. Não se trata de um sentimento corporativo da classe jornalística, muito menos de pinimba especifica contra um governo que, depois de se mostrar desorientado, começa a se mostrar desastrado.