
Muito obrigado pela paciência
Ogoverno acaba de completar um ano e meio e nos preparamos para as eleições municipais. Armaram uma festinha para comemorar os 18 meses e nos contaram como, naturalmente, não fizeram tudo o que queriam, mas fizeram muito, considerando as duras contingências que a realidade impõe. O presidente chegou a dizer, com quase infinita bondade (a infinita de verdade é apanágio de Deus e creio que nem mesmo o ministro Gushiken imagina que o imperador do Japão partilhe dela), praticamente com um suspiro audível para toda a nação, que a política é a arte da paciência e que o governo não deve perder a paciência. Sobretudo com as críticas da imprensa - parece que sugeriu também -, pois estas ofendem e magoam ainda mais.