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Artigos

 
  • Vem aí a Inclusão Digital

    Todos os projetos desenvolvidos pela Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro têm que estar ligados ao desenvolvimento econômico, ao mercado de trabalho, representado pelas empresas que se instalaram no estado. Essa é uma preocupação e uma orientação da governadora Rosinha Garotinho. Todo treinamento de professores tem o condão de respeitar essa proposta. Queremos que os professores aperfeiçoem suas performances junto aos alunos e que tenham os olhos para fora da escola, com foco na atração dos pais e dos empresários. A Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro é a terceira maior empresa do país: são 1 milhão e 600 mil alunos, que recebem duas refeições diárias, 80 mil professores e 20 mil no pessoal de apoio. Só perdemos para as secretarias de educação de São Paulo e de Minas Gerais.

  • Seguindo a lenda pessoal

    Quando Joseph Campbell, o mais conhecido estudioso de mitologia de nosso tempo (e autor, entre outros livros, do excelente O Poder do Mito) criou a expressão “siga sua bênção”, ele estava refletindo uma idéia cujo momento parece ter chegado. Em O Alquimista, esta mesma idéia está sob o nome de Lenda Pessoal.

  • Anatomia do vigarista

    RIO DE JANEIRO - Um amigo italiano pediu-me para traduzir "mascalzone", classificação que equivale a patife, a canalha. Num primeiro instante, traduzi por "vigarista" -e logo me curvei ao peso de graves responsabilidades semânticas.É evidente que, em versão grosseira, tudo estaria certo, mas, em nossa língua, "vigarista" tem sutilezas que escapam a qualquer outra classificação lingüística, mesmo em se tratando de um idioma próximo ao nosso, como o italiano. Vigarista, todos nós sabemos, vem do conto-do-vigário ancestral, a lábia do sujeito que empulha o outro com uma história complicada e fantástica e dela tira vantagens.

  • Um gesto de paz

    RIO DE JANEIRO - A visita de Bento 16 à Turquia foi o seu primeiro e mais bem-sucedido gesto de chefe de Estado, mostrando que Joseph Ratzinger não é apenas um intelectual da teologia nem um inquisidor das coisas da fé. Como líder religioso, ele sabia que as multidões não o esperariam na missa que rezou no santuário da Virgem Maria, próximo das ruínas da cidade histórica de Éfeso: juntou apenas 250 convidados.

  • O desafio do papa

    A Turquia, como bem definiu o papa Bento XVI, é considerada a ponte entre o Ocidente e o Oriente. Com um pé na Europa e outro na Ásia, o país possui representativas comunidades muçulmana e cristã ortodoxa. Nesse cenário, em tempos de acirramento do choque de religiões, a visita do líder da Igreja Católica a Ancara, Éfeso e Istambul ganha importância. O pontífice alemão não é versado na diplomacia com João Paulo II, que desde os tempos de comunismo em sua Polônia natal aprendeu a lidar com desafetos e ideologias distintas. Portanto, tem um desafio muito maior.

  • Opinião: Banana e De l'Amour

    Conheci no Amapá dois tipos inesquecíveis. O Banana, que de banana não tinha nada, e o Frank de l'Amour, cantor de chapéu malandro que só falava em francês e cantava velhas canções de Piaff. Há duas semanas, emocionado com os sons de La vie en rose, caiu vítima de um enfarte fulminante. Aos 25 anos, Frank de l'Amour viajou com sua alegria. Deixou lembranças e saudades.

  • De Caminha a Machado

    Aprendi a agradecer os bons momentos. E o Encontro das Academias, realizado mês passado em Lisboa, foi um deles: nossos dois países, nossas duas instituições, nossa língua o proporcionaram. Testemunhamos o enlace de interesses que são partilhados aquém e além-mar.

  • Tempos modernos

    RIO DE JANEIRO - A direção de um colégio mandou instalar câmeras de TV nos banheiros do estabelecimento. O motivo seria o de impedir atos de vandalismo, muito comuns em escolas, aeroportos, cinemas e outros locais públicos. De quebra, amplia a fiscalização do uso de drogas e atos ditos indecorosos.

  • As grandes palavras

    RIO DE JANEIRO - Profissional do ramo, comendo o meu pão de cada dia por causa das muitas palavras que sou obrigado a escrever, já me desencantei com elas, as grandes palavras.

  • Lula, mas com quem?

    Um clima de bodas jubilares parece tomar conta do novo governo, ora em preparo. Estaria talvez cedendo às celebrações do consenso, condizente com o quorum massacrante da reeleição. Mas até onde o governo de mudança pode aceitar esse pressuposto das velhas Uniões Nacionais, em que o triunfo nas urnas envolvia o pacto de permanecer-se no mesmo lugar? Ou melhor, dos ministérios clássicos do status quo rotativo, sinônimo do entra e sai também das clientelas para aproveitar-se, em turnos, do aparelho de poder?

  • Outra missão cumprida

    Experimentamos, na busca do contato direto com professores e alunos do sistema estadual de educação do Rio de Janeiro, duas sensações distintas: a primeira, de 1979 a 1983, quando por quatro anos integramos o Governo Chagas Freitas; a segunda, por nove meses, quando fizemos parte do Governo Rosinha Garotinho. É claro que o tempo de permanência nos cargos influiu de modo decisivo em ambas as performances. No primeiro caso, inauguramos 88 escolas; no caso mais recente, com incríveis dificuldades financeiras, não passamos de oito, embora 18 tenham praticamente ficado prontas para ser reinauguradas.