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Artigos

 
  • Visão distorcida

    Há uma visão distorcida na prática política brasileira sobre as prévias partidárias para a escolha de um candidato. Enquanto nos Estados Unidos as prévias são um fato corriqueiro, e quase sempre o vencido apoia o vencedor, aqui no Brasil tem-se a percepção de que o partido sai rachado do embate interno.

  • Simplesmente Chico

    Impossível não escrever sobre Chico Anysio, apesar da compacta e mais que merecida cobertura que ele recebeu da mídia em geral e de seus admiradores, vale dizer, do Brasil inteiro. Impossível também destacar os comentários feitos por tanta gente entendida em sua vida e obra. Tenho para mim que a melhor observação foi a de Boni, um dos responsáveis pelo sucesso do Chico -evidente que depois do próprio Chico e do advento do videotaipe na TV.

  • A mesma crise

    Os casos do ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, e do senador Demóstenes Torres, até ontem líder do Democratas, são duas faces da mesma questão: a incompatibilidade de nossos homens públicos com a ética.

  • Festa brasileira

    De todo o conjunto de premiações da noite de terça-feira na festa anual do GLOBO do Faz Diferença, ficou a percepção de um país que vai para a frente, apesar de todos os percalços, e que pelo menos já identificou que sem investir em educação no seu sentido mais amplo - aí incluídas ciência e tecnologia - não realizará seu destino de grande Nação.

  • Otimismo com o país de Dilma

    Há faxina contra a corrupção, uma nova política externa, mais renda e menos clientelismo. Avança a democracia, com o CNJ e com as ações do BC. O ano de 2012 representa, para o governo Dilma, um marco da consolidação indiscutível de uma política de desenvolvimento sustentado, em nítido avanço em comparação com o governo anterior.

  • Máscara

    O caso do senador Demóstenes Torres, do DEM de Goiás, vem atraindo a atenção não apenas do mundo político, mas também dos meios artísticos e psicanalíticos. Outro dia escrevi que o senador havia criado um personagem para si próprio, e o ator Antonio Pitanga me disse que está fascinado pelas facetas desse personagem e pela capacidade do senador de assumir um papel tão complexo quanto este, de defensor da moral e dos bons costumes, enquanto, por baixo do pano, mantinha uma relação promíscua com um contraventor.

  • Nossa língua, nossa força

    Numa feliz iniciativa de Haroldo Zager , realizou-se em Niterói o VI Fórum das Imprensas Oficiais de Língua Portuguesa, reunindo representantes dos 26 estados brasileiros, além da Imprensa Nacional, que tem sede em Brasília.  Foi um encontro extremamente proveitoso para a troca de ideias e  projetos, todos eles visando à valorização da nossa  língua.  Presentes  também representantes de Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Moçambique, México, Uruguai e Chile.

  • Dilma defronta o superpoder econômico

    A reunião da presidente Dilma com a cúpula da economia privada do país é marco inédito no aprofundamento da nossa democracia. Reúne a troca ampla de opiniões com a discussão das prioridades no plano de convênio, e das expectativas da prática do lobby, ou a pressão sobre as organizações políticas. Integrou-se, no objetivo da reunião, um quadro de licitações recíprocas entre o que pede o país econômico ao Planalto e o que esse pode sinalizar, na dinâmica do desenvolvimento nacional.

  • O homem que vendeu a alma

    Tudo se explica: Puccini vendeu a alma ao demônio. Foi essa -e não podia ser outra- a explicação de seus rivais e inimigos, roídos e moídos não pelo sucesso popular e financeiro das obras do compositor, mas pela beleza simples, humana, quase cafona, de suas partituras.

  • Uma história de conflitos

    A comemoração da Presidente Dilma, diretamente da Índia, apontando a aprovação da Lei Geral da Copa como uma prova de que a crise institucional entre o Executivo e o Legislativo só existia “na imprensa”, pode ser precipitada.

  • O jumentinho de Nosso Senhor

    Hoje é Domingo de Ramos e me lembrei de estampas dos livros de minha infância, mostrando Jesus entrando em Jerusalém, cercado por folhas de palmeiras agitadas pelo povo e montado num jeguinho. Nos presépios era também frequente a figura de um jeguinho ao canto, assim como nas cenas que mostravam a fuga da Sagrada Família para o Egito. Animal tido pelos mais velhos, no Nordeste, como abençoado, não só ajudou e transportou o Senhor e a Sagrada Família, como recebeu a graça de portar na cernelha uma cruz de pelagem mais escura, que testemunha o afeto que lhe tinha o Cristo. Não há jeguinho sem essa cruz nas costas - e essa cruz também simboliza o trabalho duro que lhe cabe em seus mais ou menos 50 anos de existência, trabalho que faz sem se rebelar, sem ficar doente, sem exigir trato, nem mesmo alimento, pois come qualquer capim ou mato e até mesmo caixas de papelão, se não achar mais nada.

  • Futuro em risco

    Tudo que o partido Democratas quer é se descolar da imagem do senador Demóstenes Torres, para interromper a sangria que as recentes revelações de suas relações promíscuas com o bicheiro Carlinhos Cachoeira têm provocado.