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Artigos

 
  • O mundo e a fome

    Mais alguns dias e Dilma Rousseff estará completando o primeiro ano de governo. É cedo ainda para uma perspectiva crítica, mas tempo bastante para alguns comentários.

  • Lupi e Rousseau

    Agora ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi deixou um bilhete justificando seu pedido "irrevogável" de demissão transferindo suas culpas para um suposto "ódio das forças mais reacionárias e conservadoras deste país contra o Trabalhismo", assim mesmo, com letra maiúscula.

  • Região inquieta

    Encerrado ontem o segundo turno da primeira de três fases das eleições parlamentares, o Egito se vê diante de uma realidade política inesperada: os partidos islâmicos começaram o processo eleitoral recebendo cerca de 60% dos votos, proporção que deve ser confirmada nas próximas etapas, mesmo com uma participação menor do eleitorado.

  • A DRU e a crise

    A crise que começou em 2008 não pode ser comparada à de 1929. Há 82 anos o mundo era outro, quase um fóssil dos tempos atuais. Foi uma crise da economia americana que, em ondas sucessivas, provocou marolas no mundo.

  • O futuro já chegou

    No seu novo livro “A soma e o resto”, — título que “tomou emprestado” de um livro de seu amigo Henri Lefebvre — lançado ontem no Rio com uma conversa entre o ex-presidente Fernando Henrique, a colunista Miriam Leitão e eu na Livraria Cultura, com mediação da editora de O País do GLOBO, Silvia Fonseca, dentro do projeto Prosa na Livraria, surge um retrato mais humanizado, muitas vezes ignorado, do intelectual Fernando Henrique, tido geralmente como um cético.

  • Podres poderes

    Assim como expectativa de direito é direito, em política, expectativa de poder é poder. Enquadra-se nesse caso a consultoria do (ainda) ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, que após sair da prefeitura, em 2009, até dezembro de 2010 atuou privadamente, arrecadando milhões de reais, enquanto era candidato ao Senado pelo PT e um dos principais coordenadores da campanha da então candidata petista, Dilma Rousseff.

  • Farelo de nada

    Li não sei onde que as autoridades responsáveis pelo tráfego aéreo decidiram diminuir o espaço entre os aviões em voos de carreira. Antes, a distância entre dois aparelhos devia ser de 15 milhas. Agora será de dez milhas, para facilitar a arrumação lá em cima e ganhar tempo na fila das chegadas. Não sei se estou certo ou se entendi errado. O fato é que o espaço lá em cima precisa de rigor, para efeito de navegação aérea. O céu não é o limite: há faixas congestionadas e atrasos cada vez mais frequentes.

  • Imaginário democrático e diálogo universal

    A XXIV Conferência da Academia da Latinidade, que vem de se realizar em Hammamet, nas cercanias de Túnis, coloca o problema fundamental de saber se ainda se mantém um verdadeiro diálogo internacional, diante da emergências das "guerras de religião", da permanência do terrorismo e, sobretudo, como mostra a "primavera árabe", da ameaça do advento, após as ditaduras do Oriente Médio, de um inquietante fundamentalismo islâmico.

  • Uma estranha invasão

    Somos entusiastas de todas as iniciativas que envolvem a proteção à infância e à adolescência, em nosso País. Elas são poucas, se comparado o vulto das necessidades.

  • Doha e a nova globalização

    Vem de terminar a Conferência das Nações Unidas, em Doha, no debate do que sejam, hoje, as prioridades de uma Aliança das Civilizações. Insistiu na defesa do desenvolvimento sustentável em todas as componentes de uma definitiva conquista da melhoria coletiva em nosso tempo e, sobretudo, na sua dimensão cultural. Ecoou a uma tônica na nossa experiência, nestas últimas décadas, mostrando que não se faz só do econômico e do social a conquista deste "mais ser" coletivo. Ela reclama uma tomada de consciência-fenômeno especificamente cultural - como responsável, tanto pela globalidade dos seus benefícios, quanto, sobretudo, da sua aceleração. É o que marca o nosso país, na busca de uma visão da justiça, no advento da melhoria social. Não é pelos progressismos simplesmente econômicos que se logra esse resultado, mas por uma política pública consciente, qual a que entremostrou o modelo Lula ao mundo, pela imediata redistribuição de renda na mudança.

  • Vazios da educação

    A briga pelo aperfeiçoamento da educação brasileira não se limita mais a meia dúzia de abnegados. Hoje, há o generalizado convencimento de que é preciso mudar - e para muito melhor. Os discursos não são originais e esperar por milagres improváveis é deixar o sistema caminhar para um nó inexorável. Quem ganharia com isso?

  • Feliz ano-novo

    Este ano tanto o Natal quanto o ano-novo caíram num domingo (desculpem, não sei dizer se eles sempre caem no mesmo dia da semana e, portanto, não estou lembrando novidade nenhuma; tentei fazer as contas, mas não acertei, o finado Cuiuba tinha razão, sou meio fraco da ideia), ou seja, dia em que estas linhas modestas são publicadas. No domingo passado, minha intenção era escrever outra vez sobre o Natal e desejar a vocês boas festas, mas devo ter sido novamente acometido por um dos meus ridículos arroubos cívicos e trocado de assunto sem querer. Volta e meia, escrever é assim. Quando se vê, a desgraça já está feita.

  • Verissimo humanista

    Luiz Fernando Verissimo, filho do também escritor Erico Verissimo, é um dos maiores vendedores de livros do Brasil. Das suas mais de 50 obras publicadas, registra-se a venda de 5 milhões de unidades, com absoluta primazia para o seu “O analista de Bagé”, que passou de 100 edições. É um raro fenômeno literário, num país que ainda lê pouco.